Disney+ chega ao Brasil com investimentos no audiovisual brasileiro

Última atualização
14 nov 2023
Tempo de leitura
5 min

Nos últimos meses, vimos grandes lançamentos acontecendo diretamente em plataformas como a Netflix que, por sua vez, teve o filme “O Diabo de Cada Dia” como seu maior lançamento do verão com a atuação de Tom Holland e Robert Pattinson. Já a Amazon Prime investiu no hilário “Borat: Fita de Cinema Seguinte” para fazer barulho antes das eleições americanas e engajar audiências “aprisionadas” em suas casas mundo afora. Porém, não poderíamos deixar de fora o serviço de streaming recém-chegado em terras tupiniquins, o Disney+. Confira a seguir mais informações sobre este lançamento.

É inegável que o streaming é uma tendência irreversível no mercado audiovisual. Afinal, em 2020, ano de pandemia que nos obrigou a ficar em casa e praticar o distanciamento social, os estúdios decidiram apostar todas as suas fichas nos serviços de vídeos on demand.

Nos últimos meses, vimos grandes lançamentos acontecendo diretamente em plataformas como a Netflix que, por sua vez, teve o filme “O Diabo de Cada Dia” como seu maior lançamento do verão com a atuação de Tom Holland e Robert Pattinson. Já a Amazon Prime investiu no hilário “Borat: Fita de Cinema Seguinte” para fazer barulho antes das eleições americanas e engajar audiências “aprisionadas” em suas casas mundo afora. Porém, não poderíamos deixar de fora o serviço de streaming recém-chegado em terras tupiniquins, o Disney+.

A Disney se envolveu numa polêmica com a projeção do logotipo de sua plataforma de streaming no Pão de Açúcar, cartão postal carioca.

Lançada em 17 de novembro de 2020, a Disney, empresa especialista em marketing promocional, agitou o mercado publicitário com inúmeros anúncios de seu serviço de streaming. Sobrou até para o Pão de Açúcar, cartão postal do Rio, estampar um letreiro iluminado com o logotipo da plataforma.

Fonte: Unsplash

Porém, voltando a falar sobre blockbusters em tempos de pandemia: depois de muita especulação sobre o destino de uma de suas maiores produções em 2020, a Disney bateu o martelo: o longa-metragem “Mulan” não será exibido nas salas de cinemas brasileiras. O lançamento do filme dirigido por Niki Caro ocorrerá diretamente no Disney+ com data prevista para o dia 04 de dezembro.

Fonte: Unsplash

Com seus parques temáticos fechados gerando prejuízos na casa dos bilhões, os executivos diretores da Disney estão investindo pesadamente e criando estratégias para alavancar o serviço de streaming da empresa a nível global. Uma destas estratégias foi justamente a suspensão da venda de títulos físicos de seus filmes na América Latina, ou seja, guarde bem aquele seu DVD de “Monstros S.A.”, “Rei Leão” ou “Procurando Nemo” no futuro.

As oportunidades para o mercado brasileiro

Após uma semana em funcionamento, o Disney+ revelou vários pontos positivos: minutos depois de seu lançamento oficial, o aplicativo já estava disponível em várias lojas de aplicativos, incluindo as de Smart TV’s. Além disso, a Disney se preocupou em firmar parcerias que poderiam facilitar o acesso à plataforma pelos usuários: através da Vivo, Bradesco, Mercado Pago e Globoplay, é possível assinar o streaming da empresa do Mickey por valores acessíveis entre R$ 20,00 e R$ 30,00. No caso da parceria entre Disney+ e Globoplay, é possível ser assinante do conteúdo de ambas as plataformas através de um login e valor por assinatura único. Também há a possibilidade de cashback e uma assinatura gratuita temporária para novos usuários em outros casos.

Em relação ao conteúdo, vemos a presença de grandes franquias no catálogo do Disney+: Marvel, Star Wars, Pixar, National Geographic, Vingadores, X-Men, a lista é longa. Entretanto, nem tudo são flores, ou melhor, Margaridas (a eterna namorada do Pato Donald): o acervo ainda tem muito a melhorar como, por exemplo, adicionando conteúdo para plateias mais qualificadas e não tão infanto-juvenis.

Felizmente, a perspectiva para adição de novos títulos é extremamente promissora. Muito provavelmente, as séries e filmes da plataforma Hulu entrarão para o acervo brasileiro do Disney+ , e certamente, haverá produção de conteúdo local. Numa entrevista à Revista Veja em outubro, Diego Lerner, presidente do grupo para a América Latina, conta que a Disney fará filmes e séries no Brasil, com atores e diretores brasileiros. Segundo Lerner, o Brasil está entre os dez principais mercados de streaming da empresa mundialmente e é prioridade na América Latina.

Questionado se a plataforma terá conteúdo feito sob medida para brasileiros num outro trecho da entrevista, o executivo foi taxativo: “Claro que sim. Teremos conteúdos feitos por atores e diretores daqui. Haverá investimento em séries e filmes. O streaming permite que tenhamos essa diversificação. É uma experiência mais rica que a da TV, permitindo oferecer opções como clássicos, filmes em espanhol, filmes de arte. Aliás, tudo que estiver em exibição no Disney+ do resto do mundo também ficará disponível no Brasil também”.

Estaremos de olho acompanhando toda esta incrível movimentação no mercado audiovisual brasileiro. Porém, o que tudo isso significa?

De olho no mercado

O mercado do audiovisual vem crescendo rápido no Brasil e no mundo, nunca estivemos tão conectados e se produziu tanto conteúdo em vídeo como agora, para smartphones, redes sociais, plataformas de streamings e canais de TV.

O Brasil representa o 11º maior mercado de audiovisual no planeta. São mais de R$ 20 bilhões que este setor movimento na economia brasileira com grandes players do mercado de streaming como Netflix, Amazon Prime e Disney+ investindo na produção de originals locais, aquecendo o amplo mercado nacional. Isso significa muito trabalho, jobs e oportunidades de emprego na área, para profissionais que sejam qualificados, claro.

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