Uma análise sobre o impacto do home-office nas cidades: 7 dicas para aumentar sua produtividade
Você se recorda do seu último dia no escritório antes da pandemia? Após um ano de restrições e distanciamento social, o jornal The New York Times decretou esta semana: o condado de Manhattan, mundialmente conhecido pelos seus arranha-céus e engravatados apressados, poderá nunca mais ser o mesmo. A sentença tem lá suas compreensíveis razões: o […]
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Você se recorda do seu último dia no escritório antes da pandemia? Após um ano de restrições e distanciamento social, o jornal The New York Times decretou esta semana: o condado de Manhattan, mundialmente conhecido pelos seus arranha-céus e engravatados apressados, poderá nunca mais ser o mesmo. A sentença tem lá suas compreensíveis razões: o escritório do Spotify na cidade de Nova York, por exemplo, provavelmente nunca estará lotado outra vez depois que um programa de trabalho remoto permitiu que colaboradores trabalhassem em qualquer lugar, até em outros estados e, quiçá, países.
Outras empresas de tecnologia já estão considerando a mesma estratégia ou estudando modelos híbridos de trabalho: de uma a três vezes por semana no escritório, é o caso da Salesforce. De acordo o jornal, o Lowenstein Sandler, um importante escritório de advocacia, avalia a não-renovação do contrato de aluguel do espaço que antes abrigava 140 advogados que lá trabalhavam 5 dias por semana.
O impacto da pandemia em Nova York é gigantesco. Se antes a “Big Apple” tinha uma média de 1,6 milhões de passageiros nas ruas em direção aos escritórios, atualmente o cenário é completamente diferente: 90% dos trabalhadores da cidade estão remotos, uma taxa que permaneceu constante nos últimos meses. Além disso, uma pesquisa apontou que menos da metade dos empregados voltariam para suas rotinas normais até setembro.
Em São Paulo, a maior cidade da América Latina, a situação é parecida. A Folha de S. Paulo já alertou que os paulistanos terão que lidar com o esvaziamento de escritórios e excluídos do home office.
Segundo profissionais envolvidos na discussão sobre o pós-pandemia na cidade, um dos maiores desafios será conversão de edifícios comerciais em residenciais devido à alta de taxa de vacância e a grande quantidade de escritórios. A matéria também cita um estudo da JLL, empresa especializada em imóveis corporativos, que cita que a vacância deste tipo de imóvel de alto padrão em São Paulo cresceu em 2020, chegando a 22,4% no último trimestre.
Outra comparação possível entre Brasil e Estados Unidos, é a porcentagem de profissionais elegíveis para exercer suas funções em casa. No Brasil, 86% do total de empregados no fim de 2019 (em vagas formais e informais) necessariamente exerciam suas funções presencialmente, segundos dados publicados pelo Estadão. Ou seja, apenas 14% conseguiriam trabalhar remotamente. Nos EUA, este número é mais que o dobro, 37% dos empregos norte-americanos conseguem ser executados por home-office, de acordo com o Financial Times. Infelizmente, o trabalho remoto no Brasil ainda é um privilégio. Os benefícios, entretanto, são muitos: flexibilidade, economia com alimentação e transporte, refeições mais saudáveis, a possibilidade de trabalhar em qualquer lugar e montar um escritório com a sua personalidade, além de mais qualidade de vida e tempo em família.
Se você trabalha no conforto do seu lar, saiba que esta é uma tendência que veio realmente para ficar. Por isso, a gente tem algumas dicas que poderão aumentar sua produtividade:
1. Organize sua agenda
Trabalhar em casa signifca, é claro, mais flexibilidade. Sem aquela rotina de acordar, se arrumar e sair para o escritório, muitas pessoas passaram a fazer as coisas de forma mais aleatória. Desta maneira, alguns profissionais podem acordar mais tarde e começar a ignorar outros aspectos de sua rotina. Isso pode levar à falta de foco, uma vez que eles começam as suas reuniões diárias no Zoom e outras tarefas. Manter um cronograma definido durante o trabalho remoto pode ajudar a reforçar os limites claros para a sua vida profissional e pessoal. Afinal de contas, há tempo para tudo na vida e no home-office.
2. Fique conectado (mas nem tanto)
Não custa mandar uma mensagem para os colegas de trabalho para checar se está tudo bem, não é mesmo? Às vezes, aquela reunião no Zoom pode ser substituída por um telefonema de alguns minutos. O fato é que quando um time está fisicamente separado, a comunicação entre seus membros ainda é um dos maiores desafios. Hoje em dia, temos inúmeras ferramentas que facilitam isso: apps de mensagem instantânea e videoconferência (Telegram, WhatsApp, Skype), o próprio Zoom ou Discord, entre outras tantas. Sugerir reuniões semanais de alinhamento é uma boa saída.
3. Faça um intervalo
Ninguém é de ferro, principalmente numa pandemia. Tirar aquele intervalinho para beber um café, chá, assistir aquele episódio de uma série, jogar, caminhar e respirar um ar fresco, praticar yoga, ou realizar qualquer outra atividade é importante para manter a saúde física e mental. Saiba que um momento de descontração pode ser o combustível para sua produtividade durante o restante do dia.
4. Tenha seu “cantinho” de trabalho
Por mais tentador que seja sentar-se no sofá em frente à TV, o processo multitarefa comprovadamente reduz o nível de produtividade. Fazer seu trabalho em um escritório ou outro espaço especialmente designado para trabalhar melhora sua capacidade de foco e raciocínio. Com isso, você terá mais privacidade e criará um ambiente mais profissional que irá certamente ajudar seu branding pessoal. Mas, cuidado, hein? Nem sequer pense em usar um fundo falso de estante de livros nas chamadas do Zoom.
5. Cuidados com os ruídos
Ninguém está imune ao vírus e aos ruídos da reforma em sua própria casa ou no vizinho. Fazer home-office também trouxe mais um desafio: impedir que os barulhos do dia a dia prejudiquem a concentração de todos nós que estamos trabalhando em nossas residências. Não é fácil, mas adaptar-se é possível, talvez dialogar com seu vizinho (se for o caso) é uma solução. Reformas são temporárias e não deixe de avisar seu time caso não seja o melhor momento para aquela reunião ou conversa urgente (não esqueça de desligar o seu microfone quando o outro estiver falando). Tente priorizar atividades manuais quando os ruídos estiverem mais intensos, seu fone de ouvido é um aliado e tanto.
6. Crie regras para seu time e em casa
Quem tem família sabe o caos que uma casa pode tornar-se quando várias pessoas habitam no mesmo ambiente 24 horas por dia: filhos que exigem atenção, esposas e maridos presos em videoconferências no Zoom ou aquele chefe que insiste em ligar várias vezes ao dia para tirar dúvidas ou cobrar tarefas. Contudo, é necessário impor limites. Sendo assim, compartilhe com seus colegas sobre sua rotina doméstica e que você precisa organizá-la de forma saudável parar criar essa harmonia profissional tão importante. Crie “regrinhas” para o pessoal de casa para que respeite seus horários e rotina de trabalho. Frequentemente, uma plaquinha de “não perturbe” pendurada na maçaneta é uma solução simples e efetiva.
7. Empatia e paciência: dupla de sucesso
Cada um de nós está vivendo estes tempos tão extraordinários de acordo com as suas experiências, percepções, esperanças e angústias. Portanto, empatia e paciência são as duas palavras do momento. Às vezes, você não está se sentindo bem num dia e, talvez no outro, seu colega de trabalho não esteja tão legal assim. É absolutamente normal. Devemos ter paciência para lidar com os imprevistos que acontecem com todos: a energia elétrica que oscila, a internet que cai ou está devagar, a videoconferência que congela por minutos infinitos, o bebê numa crise de choro, a reforma do vizinho que demora meses, os cachorros latindo absurdamente alto, a lista vai longe. Respire fundo! Daqui a pouco, a programação voltará ao normal.
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