Documentários que você poderia ter feito
Essa lista com 12 filmes documentários certamente vai te inspirar a planejar seu próprio projeto audiovisual.
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Domine a arte de contar histórias reais em documentários impactantes. Você vai aprender a elaborar sua pesquisa, roteiro, cronograma, produção e distribuição, criando o projeto de uma obra cinematográfica que vai diferenciá-lo no mercado audiovisual.
Nos anos 1980 e 90, havia uma fórmula pronta para se fazer documentário, que poucos fugiam: um narrador, alternando com o depoimento de personagens envolvidos no assunto. Isso torna o conteúdo, no mínimo, algo entediante.
Um documentário não tem a estrutura comum dos filmes de ficção, com pontos de virada (plot points), barreiras, e outros elementos estruturais com o intuito de avançar a trama. Mas um documentário tem a mesma necessidade estrutural, que é manter o público interessado, do início ao fim do filme.
Ao longo da evolução dessa sub-linguagem, o cinema documentário ganhou novas estéticas e formatos de narrativa, e hoje tem um diálogo muito mais próximo de outros formatos, como a série documental Abstract (2017) que mostra como o design influencia diversos aspectos de nossas vidas.
Talvez registrar o vazamento de uma supervigilância do governo ou acompanhar a vida marinha de um polvo não seja tão simples assim, mas existem inúmeros assuntos que resultam em narrativas potentes e transformadoras – pessoais e sociais. Para te inspirar, separamos filmes documentais, que certamente você poderia ter feito se tivesse concluído o novo curso online de Documentário da EBAC!
Sim, tem “na Netflix”
Professor Polvo (2020)
Da diretora Pippa Ehrlich, o documentário vencedor do Oscar de 2021, conta como um cineasta desenvolve uma amizade improvável com um polvo em uma floresta de algas na África do Sul e descobre mais sobre os mistérios do mundo marinho.
Sonhar e Dançar: O Quebra-Nozes de Chocolate (2020)
Dance Dreams: Hot Chocolate Nutcracker, no original, o filme segue Debbie Allen e seus alunos na Debbie Allen Dance Academy – voltada apenas para alunos de baixa renda e negros –, e oferece uma visão dos bastidores enquanto se preparam para sua premiada versão anual de O Quebra-Nozes, chamada Quebra-Nozes de Chocolate Quente. A história dos personagens são o ponto principal dessa narrativa documental.
Ícarus (2017)
O ciclista amador Bryan Fogel começa a descobrir a verdade sobre o doping nos esportes, decide entrar de cabeça num experimento ousado para comprovar a incompetência do método de controle dos atletas. Porém essa investida transforma-se em algo muito maior quando o médico russo que o orienta no processo se vê no centro de um enorme escândalo que compromete os resultados das últimas Olimpíadas de inverno de Sochi (2014) e envolve até a KGB, a temida agência russa de segurança.
American Factory (2019)
Depois de relembrar rapidamente o fechamento de uma fábrica da General Motors em Dayton, Ohio, na ressaca da crise de 2008, que provocou demissões em massa, os diretores Julia Reichert e Steven Bognar registram a segunda vida da fábrica, entre 2015 e 2017, quando uma companhia chinesa, fabricante de vidros automotivos, ocupa a instalação e contrata americanos – como mão de obra barata – para fazer o serviço ao lado de gerentes chineses. E mais: é produzido pela companhia Higher Ground, de Michelle e Barack Obama.
Dá pra ver online
Citizenfour (2009)
Um exemplo da transição de linguagens e estética, que falamos ali em cima, é Citizenfour da diretora Laura Poitras, que acompanha a denúncia feita por Edward Snowden para a diretora e uma equipe de jornalistas. Poitras estruturou o filme com marcações diárias conforme os acontecimentos se dão, transmitindo, assim, a sensação de perseguição que Snowden (e todos eles?) também sente.
Diz a ela que me viu chorar (2019)
O filme acompanha durante seis meses a vida de pessoas em um hotel social no centro de São Paulo, na área da Cracolândia. O edifício é parte de um programa municipal de redução de danos que acolhe pessoas com perfil de uso abusivo de crack. Primeiro longa-metragem solo da roteirista e diretora Maíra Bühler e coprodução da cineasta Anna Muylaert. É possível assistir pela Amazon Prime e Now.
Santiago (2006)
Em 1992, o diretor João Moreira Salles planejou o documentário “Santiago”, baseado na vida do mordomo da casa de sua família. Devido à sua incapacidade em editar as cenas filmadas, o longa-metragem nunca foi concluído. Em 2005, o diretor voltou a trabalhar sobre as cenas gravadas, encontrando outro foco no material rodado.
Edifício Master (2002)
O filme registra o cotidiano dos moradores do Edifício Master, em Copacabana, e apresenta um rico painel de histórias. Com 276 apartamentos e 12 andares, o local serve de moradia aos entrevistados, que revelam dramas, solidões, desejos e vaidades.
Vivan las antípodas (2011)
O que acontece no ponto diametralmente oposto ao que estamos agora? Enquanto o sol se põe na cidade de Entre Ríos, na Argentina, o que se passe em Shangai? São questões como essas que o documentário do russo Victor Kossakovsky quer responder com imagens inovadoras.
A equipe de Kossakovsky visitou quatro pares de cidades localizadas em pontos antípodas: na Argentina e China, na Espanha e na Nova Zelândia, no Chile e na Rússia e em Botswana e no Havaí. O filme foi o escolhido para abrir festival de Cinema de Mar del Plata em 2011.
Tiempos de Lucha – Acciones de una comuna (2020)
O que o povo venezuelano está fazendo na prática? Como exemplo e aprendizado diário a comuna de Altos de Lídice, em Caracas, é formada por mais de mil famílias e é uma das 1.700 espalhadas pelo país. Jesús Reyes e Victor Hugo Rivera mostram o cotidiano de seus membros, como se organizam para atender às necessidades da comunidade e alcançar seus bem-estar social por meio de diferentes tarefas que vão da saúde à recreação. O resultado que vemos é o autogoverno comunitário, empoderamento e soberania popular.
Com um celular na mão uma câmera básica você pode fazer grande documentário!
O mercado audiovisual cresce globalmente com amplo espaço para produções não-ficcionais. Séries e filmes pautados na realidade nunca tiveram tanta audiência, sendo valorizados especialmente em função da popularidade dos serviços de streaming.
Você vai aprender da ideia à produção, você terá acesso aos conceitos essenciais para a realização de um documentário autoral de qualidade, que fortaleça seu portfólio e que possa ser apresentado aos principais players do mercado.
Nossos Professores: José Eduardo Pachá e Érica Modesto, da Paságarda Comunicação
Há quase 20 anos no mercado audiovisual, Pachá já trabalhou como diretor, assistente de direção, produtor e editor. É um dos sócios da produtora Pasárgada Comunicação, onde dirigiu o documentário “Maviosa Música” e o curta “Pela Manhã”, ganhador do Festival do Minuto em 2009. Como produtor, trabalhou para a equipe inglesa Halo, na série Our Planet (Netflix). Na direção e assistência, tem passagens por reality-shows e web-séries para clientes como Banco Losango, Devassa e Metrô-Rio. Já em edição, atuou em diversos programas, como o premiado “Chegadas e Partidas”, da GNT.
Carioca graduada em Direito pela UERJ, sócia da Pasárgada Comunicação, fotógrafa e diretora de audiovisual, Érica é produtora de projetos de artes visuais, co-criadora e docente do projeto Mobfoto e Criatividade, além de ter ministrado cursos de fotografia na Escola Sesc de Ensino Médio e no Estúdio Belas Artes.
Documentário
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