Mabê Bonafé: a criadora de conteúdo por trás dos podcasts Modus Operandi e Caso Bizarro
A roteirista, escritora e podcaster Mabê Bonafé conversou com a EBAC e contou como desenvolveu os seus podcasts e falou, também, sobre a sua carreira profissional
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O produtor executivo é uma figura-chave na realização de projetos audiovisuais. Aprenda a reconhecer boas ideias e transformá-las em filmes de sucesso. Produza e lidere processos de filmagem, atraia financiamentos, monte uma equipe e faça sua carreira decolar no cinema, na TV ou em plataformas de mídias digitais.
Se você é uma pessoa ligada ao mundo do podcast e é, mais especificamente, fã de true crime, há uma grande chance de você já ter ouvido falar da Mabê Bonafé. Ela, que atuou na área da publicidade por mais de 10 anos, vem se destacando como roteirista, escritora e podcaster.
Junto com a Carol Moreira, a Mabê apresenta o Modus Operandi, o podcast que fala sobre crimes reais, serial killers e casos sobrenaturais. Ela também apresenta o podcast Caso Bizarro, que conta casos peculiares que aconteceram ao redor do mundo.
Para entender um pouco mais sobre a sua trajetória, conversamos com a Mabê que, hoje, é um dos grandes nomes no universo do podcast de true crime, e ela nos contou como o interesse por esses assuntos surgiu, por que ela decidiu fazer podcasts, como foi o desenvolvimento desses projetos e, também, sobre a sua carreira profissional. Confira como foi o nosso bate-papo!
Mabê, você sempre teve curiosidade sobre casos bizarros?
“Os casos bizarros e o sobrenatural são assuntos que eu sempre tive interesse e curiosidade. Eu nasci em Minas Gerais (MG), nos anos 80, então esse foi um período que se falava muito sobre ETs, chupacabras… foram anos cheios desse tipo de assunto no Brasil, principalmente em MG. E eu morava no interior, um lugar bem suscetível, e tinham as histórias, os causos, então eu cresci nesse contexto e sempre foi algo que me chamou bastante atenção.”
E sobre true crime?
“Já para true crime, o meu interesse surgiu um pouco mais tarde. Eu sempre gostei, de certa forma, de conteúdo de investigação, de série policial, de série de detetive que mostra julgamento… Eu lia Agatha Christie desde nova, então eu sempre tive interesse por esse tipo de conteúdo.
E aí, em 2015, quando eu assisti ao documentário “Making a Murderer”, eu fiquei muito obcecada pelo caso do Steven Allan Avery. É uma história muito maluca e intrigante, e eu comecei a pesquisar muita coisa desse tipo.
Nessa mesma época, eu acabei consumindo muito podcast, livros e documentários de true crime que começaram a surgir cada vez mais. Então foi algo que já era do meu interesse, na parte da ficção, mas aí quando começaram a rolar esses documentários, eu passei a consumir mais o true crime.”
Antes de trabalhar como podcaster e produtora de conteúdo, você teve uma profissão tradicional. Em que momento você percebeu que dava para conciliar as duas carreiras?
“Eu era publicitária, atuei uns 12 ou 13 anos na área, e trabalhei em várias agências. Então, eu tinha o meu trabalho CLT e eu tinha essa vontade de fazer um podcast de teoria da conspiração – e eu queria ir por esse caminho de mistério e horror, porque eu também sou escritora e queria publicar livros nesse gênero.
E a ideia (de fazer um podcast) nunca foi sobre ganhar dinheiro ou virar um negócio. Era realmente para colocar um projeto legal no ar. E como eu tinha esse objetivo de lançar livros, eu queria que as pessoas olhassem o meu nome e pensassem automaticamente em mistério, assombração, sobrenatural, terror, suspense, enfim, fizessem essa associação.
Então, para mim, era muito mais do que pensar em criar um negócio com o Modus Operandi. Eu queria criar a minha persona na internet. Eu sabia que isso iria me ajudar no futuro, na hora que eu fosse lançar os meus livros, e desde o primeiro dia eu falei isso para a Carol.
Naturalmente, fez todo sentido o Modus Operandi acabar virando um negócio. Ele é um podcast muito trabalhoso de fazer. Envolve muito estudo, pesquisa e é um investimento de tempo grande. E aí, chegou um momento que eu vi que não era mais um hobby. Estava realmente virando um negócio, estava crescendo e começando a trazer alguns frutos. Então, acho que foi essa virada que fez bastante sentido.”
Foi a partir do tempo dedicado ao podcast que você percebeu que ele havia crescido e se perguntou para onde iria seguir profissionalmente?
“Foi isso, mas acho que mais do que isso foi perceber que o que eu estava fazendo no podcast era mais legal do que o meu trabalho como publicitária. Foi como olhar para o projeto e falar: ‘eu faria isso todos os dias’. E para o meu trabalho CLT: ‘acho que não quero mais’.
Eu já mudei muitas vezes de trabalho, já mudei muitas vezes de função. Eu trabalhei em quase todas as áreas da publicidade durante esses 12 ou 13 anos. Eu também já mudei muitas vezes de cidade e de estado a vida toda. Então, eu sou muito aberta a mudanças.
E, assim, eu não tinha ideia de que eu viraria uma podcaster. Eu achava que iria ser um projeto bacana, mas eu não tinha essa ideia de que eu viraria podcaster e, hoje, é a minha profissão principal. Eu sou uma podcaster e se surgir alguma outra coisa semana que vem e eu começar a curtir, achar legal, eu não tenho medo, sabe? Eu acho que é um pouco isso.”
A sua experiência como publicitária facilitou a sua atuação como criadora de conteúdo?
“Facilitou 100%! Essa é uma profissão que, muitas vezes, as pessoas que estão na área não tinham na cabeça ‘vou virar um criador de conteúdo ou influenciador’. Às vezes elas estão na área porque viralizaram e, de repente, começaram a trabalhar com aquilo.
Porque uma coisa é você construir um canal no YouTube – nesse caso, você está produzindo conteúdo e tem interesse nele – e outra situação é, de repente, você viralizar e decidir começar a trabalhar com isso. Como você faz? Como você precifica o seu trabalho? Como contrata uma pessoa?
Acho que são caminhos complexos que, por eu já ter estado do outro lado, foi muito mais interessante para mim porque eu sei como uma agência pensa, do que ela precisa, quais são os pontos que eu preciso me preocupar, eu tenho consciência de que é preciso fazer contrato e garantir que o conteúdo saia com qualidade.
Então, com certeza trabalhar do outro lado fez diferença. Como criadora de conteúdo, ter esse conhecimento foi e é muito importante porque eu sei o que eu preciso. Eu sei quais são as informações que eu tenho que ter; eu sei como precificar o meu trabalho; eu sei organizar o meu conteúdo; sei como vender o meu trabalho. São coisas que para alguém que não tem experiência e chega direto para trabalhar nesse mercado, que é mais informal e mais recente, fica mais difícil.”
No Caso Bizarro, você tem o quadro chamado Monstro de Infância. Mas teve algum Monstro do Emprego quando você começou a trabalhar?
“Vários! Eu sempre fui muito insegura porque eu fui uma pessoa que sofreu bastante no colégio. Eu não gostava de estudar. Tinham algumas matérias que eu gostava muito – e essas eu amava estudar – e as matérias que eu não gostava, eu não queria ver de jeito nenhum.
Então, eu tinha muita preocupação e um medo de fracassar. Eu tinha medo de não conseguir fazer nada da vida porque eu pensava ‘eu não gosto de estudar, então não vou passar numa universidade federal’ ou ‘você vai ter que ter dinheiro para bancar uma faculdade particular’. Acho que essa visão, hoje em dia, mudou um pouco. Mas, na minha época, era esse o pensamento. Então, eu acho que eu tinha muito medo de não conseguir emprego ou que o mundo corporativo fosse igual ao mundo da escola para mim.
Eu tinha esse grande medo, mas foi completamente o contrário. Eu me encontrei no trabalho de uma forma que eu nunca me encontrei na escola. Hoje eu faço pós-graduação e eu gosto de estudar, mas gosto de estudar uma coisa específica, algo que eu acredito. Eu não nasci para a escola, mas eu nasci para o mercado de trabalho.
Mas eu tinha outros medos também, mesmo quando eu cheguei na publicidade. Acho que era meio aquilo de ‘vou dar uma ideia, mas vão falar que essa ideia é burra’ ou ‘vou dar uma ideia, mas vai ter algum problema legal’. Eu ficava muito com esses pensamentos. Mas acho que com o tempo eu fui amadurecendo, fui ficando mais velha e mais confiante. Acho que, de certa forma, a experiência ajudou. Mas, no início, eu tinha muitos medos!”
Ao longo da sua vida, você fez muitos cursos. Isso ajudou você de alguma forma na sua carreira?
“Existe essa pressão da sociedade que a gente tem que descobrir o que a gente quer fazer da vida aos 17 anos e vai fazer uma faculdade. Mas eu mesma só fui me formar na faculdade faz 2 anos, e eu tenho 37 anos. Tudo o que eu fiz até hoje não foi por conta da faculdade e nem precisaria da faculdade para fazer. Eu fiz por interesse mesmo.
Os cursos que eu fiz foram muito legais. Eu fiz muitos ao longo da vida e eu gosto disso, da gente se abrir para essas possibilidades. Porque, muitas vezes, a gente fala ‘eu quero me formar em medicina’. Beleza. Mas você pode se formar em medicina e pode ser uma pessoa que poderia gostar de design de interiores. A gente não gosta só de uma área.
Eu acho legal quando a gente tem essas possibilidades de explorar, ainda que por hobby. É importante também. Eu faço vários cursos de filmes de terror para conhecer a história de terror no cinema, por hobby. Não necessariamente eu estou usando no meu trabalho. Claro, faz parte do que eu costumo consumir de conteúdo, mas não necessariamente eu falo sobre a história do terror no cinema. Eu adoro fazer cursos dos mais variados tipos porque eu acho que eles abrem a nossa cabeça, eles nos permitem olhar outras possibilidades que a gente não imaginava.”
Você acha que na área de criação de conteúdo dá para falar sobre tudo?
“Eu acho que sim, é possível fazer conteúdo sobre qualquer tipo de coisa, desde que você se identifique. Eu acredito muito nisso de identificação, de você encontrar o seu caminho e a maneira para falar sobre os assuntos.
Por exemplo, quando a gente fala de crimes reais, eu acredito que tem que ter muita responsabilidade. No Modus, a gente não faz sensacionalismo e tem todo um cuidado com o conteúdo. A gente não fala de nenhum crime que acabou de acontecer, apenas de crimes que aconteceram há muitos anos, porque precisa de um distanciamento para compreender tudo. Então, a gente acredita muito nisso e fala de uma forma mais leve mesmo, contando e conversando.
E quando a gente vai para o Caso Bizarro, eu me solto muito mais porque são histórias mais engraçadas. O sobrenatural é algo que mexe muito com a gente, todo mundo tem alguma história para contar ou sabe de alguém que tenha. Então, mesmo sendo histórias, muitas vezes, aterrorizantes, eu não tenho medo de nenhuma. Eu me divirto e é o tipo de coisa que eu gosto de fazer. Eu gosto de contar casos, de escutar pessoas, de conversar, então eu sinto que parte do meu trabalho tem a ver com as qualidades que eu tinha e que eu desenvolvi ao longo da vida.”
Mabê, desde sempre você tinha essa noção de que fazer podcasts sobre esses assuntos era uma boa ideia e uma boa oportunidade?
“Para o Modus, sim, a gente percebeu que não tinha uma fatia de mercado tão grande. Hoje tem muitos podcasts de true crime. A gente começou a conversar em 2018 sobre o assunto, então não tinha esse boom que existe hoje no Brasil. A gente investigou, conversou bastante e achou que, sim, valia a pena fazer. Então para o Modus, sim, com certeza a gente olhou para esse ponto de estratégia.
E o Caso Bizarro já nasceu mais do acaso. Antes de virar um podcast, ele era um programa dentro do Modus Operandi e ele partiu de um momento que a gente queria produzir conteúdos diferentes lá dentro. Naquela época éramos eu, a Bel e a Carol Moreira e, no início, cada uma tinha um programa. E na hora que eu fui pensar no meu, eu acabei tendo essa ideia, por eu curtir mais essa parte de teoria da conspiração.
Com o tempo, como eu vi que ele estava indo realmente bem, eu achei que não fazia muito sentido ficar aumentando ele dentro do Modus. Foi quando eu conversei com a Carol para tirar ele do podcast e, como o programa era só meu, resolvi trabalhar ele como um modelo de negócio.”
Por que vocês escolheram o formato de podcast para falar sobre esses assuntos?
“A decisão de fazer em formato de podcast foi 100% pela facilidade de produzir. Se a gente não tinha tempo nem para gravar, imagina para gravar em vídeo, que é um trabalho mais complexo e difícil. A parte financeira também contou. Porque durante o primeiro ano do Modus, a gente bancou tudo: equipamento, hospedagem, edição, trilha… tudo foi um investimento nosso.
Então, para a gente, o podcast fazia sentido porque era um formato mais barato e também porque ele já estava se popularizando lá fora com o lance do true crime, e a gente achava que tinha uma possibilidade de isso acontecer aqui também. Hoje, a gente vê excelentes podcasts de true crime, seja de uma história só, seja contando um caso por semana… e eles fazem isso de uma forma tão legal quanto a gente.”
A ideia do Modus nasceu em 2018, mas ele só foi lançado em 2020. Por que vocês levaram esse tempo?
“Tivemos todas as dificuldades! A gente trabalhava muito e não conseguia conciliar. No início, como éramos eu, a Carol e a Bel, a gente nem morava na mesma cidade. Quando eu e a Carol decidimos fazer, a gente levou o ano de 2019 definindo o nome, escolhendo o tema, decidindo como iria ser a abordagem, o que não iria fazer de jeito nenhum. Acho que o processo antes de lançar o podcast foi muito demorado. Claro, poderia ter sido menos se a gente tivesse mais tempo, mas a Carol viajava o tempo todo a trabalho, a Bel tem o canal dela, eu trabalhava no marketing da Netflix… então, eram três pessoas que tinham muito trabalho. A real é que o podcast só virou o que virou por conta da pandemia.
Quando teve a pandemia, a gente teve que ficar dentro de casa, todas as viagens das meninas foram canceladas, então, a gente ganhou tempo e conversou: ‘por que a gente não investe no podcast? Por que a gente não aproveita que está dentro de casa? Vamos todo mundo comprar equipamento e gravar de casa!’. E foi quando a gente resolveu tomar essa decisão.
Foi todo esse processo, e a pandemia em si foi muito complexa, por milhares de coisas. Então, foi o ano em que a gente foi conversando e encontrando tempo para produzir roteiro e tudo mais. Então, durante 2019 a gente produziu 5 roteiros e tomou todas as decisões referentes ao podcast. E aí, gravamos, editamos em 2020 e começamos a colocar no ar.”
Como e quando vocês se deram conta de que o Modus Operandi era um sucesso?
“Como ele foi um produto da pandemia, esse foi um momento que eu não conseguia assimilar as coisas. Porque, por exemplo, quando você tem um projeto e vai numa festa de um amigo ou de família, você comenta: ‘comecei um projeto novo de podcast!’. Mas, na época, não tinha isso porque a gente ficava dentro de casa. Então, demorou muito tempo para eu entender o poder do Modus Operandi.
Por mais que a gente visse que ele estava entre os podcasts mais ouvidos da área de true crime, o impacto real que eu tive foi na Bienal do livro, em dezembro de 2021, no Rio de Janeiro. Ali ainda era pandemia e a gente não tinha lançado o nosso livro, mas as pessoas formaram uma fila para tirar foto com a gente – mais de 300 pessoas! Aquilo, para mim, foi surreal. Então, eu passei de ‘ninguém ouve meu podcast’ para ‘tem 300 pessoas aqui que estão ouvindo o podcast!’.
E eu acho que o que consagrou bastante foi a Bienal de São Paulo, em 2022, no lançamento do nosso livro. Muita gente foi! Foi algo que eu nunca vi na minha vida. Passar e ser reconhecida nos lugares, as pessoas virem falar ‘você é a Mabê!’ foi muito chocante para mim. E até hoje é. Eu acho muito doido quando uma pessoa me reconhece, porque ela só escuta a minha voz no podcast. Então, é muito mágico e eu acho muito gratificante.”
De modo geral, qual o maior desafio que você tem como podcaster e para trabalhar com essas temáticas de true crime e casos bizarros?
“Com true crime, eu não diria desafios, mas são pontos de atenção que a gente precisa ter que são: o cuidado de falar sobre o conteúdo; buscar ser justo; pesquisar várias fontes; estudar aquele assunto de uma forma imparcial; falar com cuidado; olhar para as vítimas; falar sobre as famílias das vítimas; não ficar julgando uma história pelo que uma pessoa está falando; e consumir aquele conteúdo e encontrar uma forma de falar sobre ele.
O Caso Bizarro, eu acho que é meio parecido. Embora ele seja muito mais leve, eu tomo todo um cuidado na hora que eu estou falando sobre um caso. Porque, às vezes, é sobre algo que mexeu muito com a pessoa, então eu tomo cuidado para falar daquilo de uma forma que não seja insensível. Ao mesmo tempo, gosto sempre de encontrar pontos onde dá para brincar e as pessoas também já mandam os casos nessa intenção. São pessoas que têm mais o nosso humor e já querem que brinquem com elas.
Mas acho que são os cuidados básicos de sempre: tomar cuidado com o outro; ter empatia em primeiro lugar; na hora de abordar esses assuntos, encontrar uma maneira de falar sobre eles… e eu também mexo muito nos textos que são enviados, tem todo um trabalho ali de roteirização para deixar o texto mais interessante. Então, eu tomo esse cuidado também de deixar o texto mais aprazível para quem vai ouvir.”
Mabê, quais dicas você daria para alguém que quer começar a fazer um podcast?
“Eu acho que as principais dicas são: não ficar surtando com equipamento e não ficar surtando que tudo tem que estar perfeito. Começa primeiro. Quando o Modus começou, a gente tinha uma ideia do que iria fazer e, hoje, ela mudou completamente.
Por exemplo, no início a gente fazia meio que um resumo da história e as pessoas pediram para contar o caso desde o início. Então, assim, até as coisas que a gente decidiu não foram para frente. Por isso, tome uma decisão, mas saiba que, ao longo do processo, enquanto você for produzindo, você vai entender o caminho que quer trilhar. Você vai mudar o formato, vai acrescentar alguma coisa, vai mudar o jeito…
Uma frase que o Stephen King fala muito é que feito é melhor que perfeito. Então, faz, publica, joga para o mundo. Você pode pensar ‘não está perfeito’ e tudo bem. O próximo vai estar. Não dá para ser bom em tudo. O primeiro podcast que eu fiz não era tão legal assim e nunca foi para o ar. Mas ele me ajudou a pensar em roteiro, na forma que eu gravo, a pensar num planejamento… então, tudo é válido. Mesmo que você faça um podcast e pense que não ficou legal. Começa, tenha uma ideia, faça um planejamento, mas começa. Não fica pirando nisso de perfeição. Não fica pensando ‘eu preciso do momento perfeito’. Só começa.
Os primeiros episódios do Modus eu estava com microfone ruim, eu gravava com a cabeça dentro do armário, era péssimo. Não tinha equipamento mesmo. A gente só foi comprar equipamento profissional quando conseguiu vender uma publicidade, demorou muito tempo. Então, não pira muito. Só estuda para você conseguir fazer, pelo menos, uma voz legal, para fazer um ambiente legal… então, estuda! Tem dicas gratuitas na internet para você conseguir minimamente um ambiente que não tenha eco, que seja bom de gravar, e aí o resto vai se ajeitando. É mais isso: se joga!”
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