Os primeiros passos como motion designer
Como é o dia a dia desse profissional? Começar nessa área é difícil? Para responder essas e outras dúvidas, conversamos com o motion designer e publicitário Caio Locatelli
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Ao fazer o curso de Motion Design, você terá a oportunidade de aprender uma das profissões mais requisitadas atualmente e sair para o mercado de trabalho pronto para assumir projetos de animação para diversas plataformas como aberturas e encerramentos de filmes, infográficos, gifs para redes sociais, interfaces, logos animados e vinhetas de programas para TV.
Este é o primeiro passo para um portfólio com muitos projetos de sucesso na sua carreira como Motion Designer.
O Motion Design é o encontro do audiovisual com o design gráfico. Nessa área, diversas possibilidades de recursos visuais e elementos gráficos são usados para criar uma animação, usada em aberturas e encerramentos de filmes, infográficos, peças para redes sociais, interfaces, logos animados e vinhetas de programas para TV e seriados.
O profissional por trás dessa mágica é o motion designer, que usa suas habilidades artísticas e criativas para desenvolver projetos com um fluxo narrativo interessante. Podemos afirmar que eles dão vida às imagens estáticas por meio dos elementos gráficos em movimento que criam usando animação em 2D e 3D.
Legal, mas como é o dia a dia desse profissional? Começar nessa área é difícil? Onde trabalhar? Para responder a algumas dessas dúvidas, conversamos com Caio Locatelli, motion designer e publicitário, que hoje trabalha na Oliver Latin America. Leia:
Você sempre quis ser motion designer ou começou por outra área?
Pra ser bem sincero eu nunca me imaginei sendo motion, o destino acabou me deixando nessa vertente da produção visual. Eu sempre amei desenhar e conseguir traduzir os meus pensamentos em forma de imagem. Ver um vídeo, um layout e uma animação pronta depois de todo o esforço é o que me move. Ainda na escola eu comecei a frequentar um produtora de vídeo aqui perto de casa e lá comecei a ter o primeiro contato com edição de vídeo e com pessoas da área.
Quando chegou a hora de prestar a faculdade eu escolhi publicidade porque gostava muito da parte artística ao mesmo tempo que também gostava da parte mais de comunicação. Mas quando entrei na faculdade comecei a pensar que a parte de criação não era muito pra mim, porque por mais que já tivesse um contato prévio com essa parte visual eu não me sentia muito capaz. Entretanto, em uma entrevista pra uma vaga de estágio em planejamento em uma agência eu acabei fazendo um powerpoint cheio de montagem e coisas visuais, e por conta disso o pessoal percebeu que planejamento não era muito a minha praia e acabaram me chamando pra uma vaga de estágio em motion design.
Daí pra frente perdi o medo e passei a experimentar tudo, comecei a me especializar em animação, direção de arte e edição de vídeo. Acho que a minha relação com essas áreas é muito de conseguir desenvolver uma linguagem visual que consiga passar aquilo que tenho na minha cabeça pra uma imagem, seja ela animada ou estática.
Quais as habilidades básicas que você acha serem essenciais para se desenvolver nessa profissão?
Acho que domínio das ferramentas é essencial para a profissão, uma vez que elas serão os meios que vão te permitir viabilizar suas ideias em um projeto visual. Pra além das ferramentas, é importante também ter a consciência de que a criatividade não é um dom, é um exercício. Por isso é interessante estar em constante contato com animações, sempre buscando o máximo de referências possível.
No meu Instagram por exemplo, eu sigo dezenas de perfis relacionados à área. É importante estar sempre atualizado!
Como é um dia típico pra você na agência?
eu sempre trabalhei com a produção de conteúdos em redes sociais, o trabalho é bastante parecido nas agências em que trabalhei: geralmente temos um content planner, uma pessoa que pensa na(s) pauta(s) de conteúdos para o mês.
A pauta pode ser pensada tanto em conjunto quanto de forma individual por ele. Depois de listar os assuntos, eu e um redator pensamos de que modos vamos viabilizar esse assunto, então fazemos uma brainstorm pra esse conteúdo, e depois eu faço os layouts e depois animo, caso seja necessário.
Fora essa pauta, nós temos também as campanhas. Elas seguem esse mesmo esquema: primeiro pensamos e depois produzimos.
Então no meu dia sempre vai ter uma dessas etapas, a de pensar em posts e campanhas ou a de produção visual das peças.
É bacana ter em mente que a área de animação tem se tornando importantíssima no mercado, uma vez que os conteúdos e publicidade estão cada vez mais sendo entregues em formatos de vídeo.
Como foi começar a trabalhar como motion designer? O que é mais comum, vagas fixas ou oportunidades freelancers?
Olha, eu acho que isso é um pouco relativo. Conheço pessoas que entraram rapidamente no mercado e algumas que demoraram um pouco mais. Uma coisa que sempre me ajudou foi ter boas relações com as pessoas dos lugares onde trabalhei, sempre entrei nos lugares buscando construir algo bacana junto, uma ideia sempre colaborativa no processo, já que todo mundo sempre tem algo super legal pra ensinar e pra aprender, acho que essa troca é uma das coisas mais legais na profissão.
Na minha jornada conheci pessoas que são além de referências de trabalho, como também são meus amigos – e esse networking é importantíssimo, não só para o trabalho, mas pra vida também. Construir boas relações é sempre muito benéfico.
Para além disso, é interessante construir um bom portfólio, ele vai ser o seu passaporte para conseguir projetos e vagas legais. Sobre vagas e freelas, minha percepção é que tem bastante de ambas as opções no mercado.
É bacana ter em mente que a área de animação está se tornando importantíssima no mercado, uma vez que os conteúdos e publicidade estão cada vez mais sendo entregues em formatos de vídeo.
Motion Design
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Este é o primeiro passo para um portfólio com muitos projetos de sucesso na sua carreira como Motion Designer.
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