5 perguntas sobre a Campus Party Goiás
A EBAC marcou presença na CPGoiás3 e, em conversa com a gerente de comunicação e marketing do evento, Chibi Martins, teve a oportunidade de descobrir um pouco mais sobre os bastidores desse grande festival. Confira!
A 3ª edição da Campus Party Goiás (CPGoiás3) aconteceu de 7 a 11 de junho, no Shopping Passeio das Águas, em Goiânia. Durante os cinco dias, mais de 155 mil pessoas passaram pelo evento e tiveram a chance de ficar por dentro das novidades do mundo da tecnologia, empreendedorismo e ciência.
A EBAC esteve presente nesta edição e teve a oportunidade de conversar com a gerente de comunicação e marketing da Campus Party, Chibi Martins, sobre os bastidores do evento. Confira o bate-papo!
Qual é o maior desafio de organizar uma Campus Party?
“O maior desafio é o pré-evento porque você tem que fechar todas as parcerias, tem que conseguir trazer os patrocinadores, fechar apoio com governo ou prefeitura… Então, seriam todas essas questões do que a gente vai conseguir trazer para dentro da Campus Party e, claro, sempre priorizar a experiência do nosso usuário, do campuseiro.
(Nesse período) a gente pensa muito nisso: o que o campuseiro quer hoje? O que a gente vai trazer de melhoria para ele? Ter essas novas ideias, esses novos brainstormings também é bastante desafiador porque você tem que entender o que está acontecendo no mercado, tem que estudar o mercado, tem que estar antenado com tudo o que tem acontecido para poder saber o que você vai trazer de experiência nova para o campuseiro.”
Esta foi a terceira edição da Campus Party em Goiás. Qual a importância de realizar esse evento fora da região Sudeste e levá-lo para a região Centro-Oeste?
“A gente quer propagar a educação e a tecnologia e trazer esse contato (com essas áreas) para as pessoas de todos os lugares do país. Goiás é um grande polo de tecnologia e muita gente não sabe da importância dele. O governo usa muita inteligência artificial, por exemplo, e a gente teve (na Campus Party) a instalação de um carro elétrico e autônomo que surgiu em Goiás. E aí, na Campus, você traz isso para uma visibilidade nacional.
Inclusive, a gente tem um projeto do Instituto Campus Party que se chama Include. Esse projeto monta oficinas que proporcionam o primeiro contato de crianças com a robótica e a programação, e aqui em Goiás é onde tem mais unidades da Include.
A gente foca muito nessa questão de levar para o Centro-Oeste toda essa parte de conhecimento que, muitas vezes, fica presa no Sudeste. Dessa forma, você faz essa conexão com outra região e, ao mesmo tempo, aflora o que tem de potencial nela. E é isso que a gente tem feito.
Além disso, aqui tem gente do Brasil inteiro. Às vezes, por exemplo, fica difícil para alguém ir para São Paulo e fica mais fácil ela vir para Goiás ou Brasília. Então a gente faz essa conexão.”
O universo da tecnologia avança cada vez mais rápido. Quais assuntos foram abordados este ano na Campus Party que estão em alta?
“Hoje a gente não pode deixar de falar de inteligência artificial. Acho que esse é um dos grandes pontos da tecnologia que tem se falado e na Campus Party houve bastante palestras e trocas sobre isso.
Além disso, o principal tema desta edição de Goiás foi a mobilidade urbana, então, a gente também trabalhou bastante em cima desse assunto. A gente trouxe o Aric Dromi, que é um futurologista que fala muito dessa questão de como as cidades devem se comportar, como vai ser o futuro, ele faz alguns paralelos de tecnologia e sociedade, então foi bem interessante a palestra dele.
Então a gente fez essa junção da mobilidade urbana, que é um assunto que está em alta em Goiás, e a inteligência artificial. Também foram feitas palestras de games porque esse é um dos mercados que mais crescem – na pandemia cresceu 300%, um mercado gigante, e que continua crescendo. Por conta disso, a gente trouxe influenciadores como a Camilota XP, que é uma streamer e uma apresentadora de e-sports bem grande no Brasil.
Esses foram alguns assuntos que ficaram em alta e tiveram bastante visibilidade.”
Tecnologia e diversidade andam cada vez mais juntas. Pode-se dizer que essa questão é importante para a Campus Party?
“Esse é um dos cernes da Campus Party: diversidade. A gente respira isso. Tanto que se você for ver dentro do nosso quadro tanto de funcionários quanto de palestrantes, há muita diversidade. A gente tem pessoas LGBTQIA+ e pessoas negras, por exemplo, na nossa equipe e entre os palestrantes. A gente busca essa diversidade.
Na Campus Party há espaço para comunidades feitas exclusivamente por esses grupos. A MulheresGO, por exemplo, é um coletivo feminino que incentiva as mulheres no mundo da tecnologia. A gente tem uma comunidade que é Campus Pride que traz essa questão do orgulho LGBTQIA+. Há também a preocupação de trazer cada vez mais palestrantes negros, principalmente mulheres. Então a gente sempre tem essa preocupação, tanto dentro do quadro da equipe quanto do quadro de palestrantes, e do que a gente vai ofertar para as pessoas.
A gente tem que trazer esse sentimento de inclusão, todo mundo faz parte da Campus Party. Não importa quem você é, a raça, a cor, o sexo, a identidade de gênero, nada disso importa. O que importa é a gente trazer esse contato educacional e tecnológico porque todo mundo tem que ter essa experiência, desde crianças até os jovens adultos de 100 anos – como o nosso CEO Tonico Novaes fala.”
Há chances de acontecer uma quarta edição da Campus Party em Goiás?
“Opa, spoiler aí para vocês! Sim, já estamos confirmados. A quarta edição da Campus Party Goiás vai ser de 29 de maio a 2 de junho de 2024, novamente no Shopping Passeio das Águas. Então, já está confirmada e espero todo mundo em Goiás!”
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