De biomédica a cientista de dados

Última atualização
26 out 2023
Tempo de leitura
8 min
A transição de carreira de Sandra Lin

Conheça a trajetória profissional de Sandra Lin que, após 10 anos atuando como biomédica, hoje trilha seu caminho como analytics & insights pleno na BRF.

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Às vezes, um empurrão externo é tudo o que você precisa para mudar completamente a sua carreira profissional. E foi exatamente isso que aconteceu com Sandra Lin (31 anos) que, após 10 anos construindo sua carreira na área de biomedicina, foi desligada da antiga empresa e aproveitou essa oportunidade para colocar em prática uma vontade que já estava amadurecendo havia algum tempo: fazer uma transição de carreira.

A área de ciência de dados foi a escolhida, e quatro meses após se inscrever no Profissão: Cientista de Dados, ela já havia concluído o curso e estava pronta para o mercado de trabalho. Depois de se candidatar para cerca de 300 vagas e receber orientações do Centro de Carreira e do Programa de Empregabilidade da EBAC, Sandra conquistou uma vaga de analytics & insights pleno no time de inteligência comercial da BRF. Confira agora um pouco da trajetória profissional de Sandra!

Sandra Lin, estudante do curso Profissão: Cientista de Dados da EBAC que, hoje, trabalha na BRF.

Desligamento de empresa foi o empurrão que faltava para Sandra fazer a transição de carreira

“Eu fiz biomedicina porque eu sempre gostei de gerar um impacto positivo na vida das pessoas. Como eu sou quieta, mais na minha, trabalhar nos bastidores de um hospital parecia uma boa ideia, já que ainda assim eu conseguiria realizar esse impacto.

Então eu me tornei biomédica, mas o mercado de saúde em São Paulo se revelou limitado ao longo do tempo. Eu fiquei 10 anos na área, já era bem remunerada e não tinha mais para onde crescer.

E aí, em janeiro deste ano aconteceu um corte na empresa, por conta de perda de contratos, e eu fui desligada. E esse era o empurrão que eu estava precisando. Como eu já estava sem perspectiva profissional, já vinha amadurecendo a ideia de sair da área. As pessoas próximas a mim sempre falavam que eu levava jeito para TI e isso ficou na minha cabeça. Então eu já estava estudando a área, pesquisando cursos e, quando aconteceu o corte, eu não tinha mais motivos para esperar. Tanto é que dois dias depois do meu desligamento, eu já comecei o curso Profissão: Cientista de Dados, e fiz em 4 meses.”

Semelhanças entre atividades fez Sandra optar por Ciência de Dados

“Eu escolhi essa área porque, analisando as atividades de um cientista de dados, elas eram mais ou menos parecidas com as que eu fazia quando era biomédica. Isso porque, na biomedicina, eu olhava os exames de um paciente, interpretava as informações e dava o diagnóstico para ele. E eu percebi que a lógica por trás da ciência de dados é mais ou menos a mesma: você analisa padrões, enxerga um sentido, tem insights e tira conclusões. E esse era um raciocínio com o qual eu já estava acostumada e uma habilidade que eu já tinha. Então, para mim fazia muito sentido ir para essa área. A diferença é que, antes, eu olhava para uma pessoa para chegar a um resultado. Na ciência de dados, a gente olha várias pessoas para chegar a um resultado. É sair do micro e ir para o macro.”

Programa de Empregabilidade foi ponto crucial para Sandra se inscrever no curso da EBAC

“Eu já tinha ouvido falar na EBAC e, como eu estava pesquisando sobre o mundo dos dados, comecei a ser impactada por muita propaganda da escola no Instagram. E aí, eu entrei no site para ter mais informações e descobri que um dos professores do curso era o Lucas Serra de Assis, que havia sido um colega de sala na época do ensino médio. Achei a coincidência engraçada, decidi pesquisar um pouco mais sobre o curso e acabei escolhendo a EBAC principalmente por conta do Programa de Empregabilidade que estava sendo oferecido. Além disso, comparando com outros cursos da mesma área, o valor estava bem mais atrativo.”

Centro de Carreiras auxiliou Sandra a estruturar currículo e LinkedIn

“As consultas com o Centro de Carreiras foram legais! Principalmente a parte de LinkedIn. A equipe também me passou informações sobre como apresentar o currículo e isso ajudou bastante a deixar o meu mais atraente e a garantir que eu colocasse as palavras-chave necessárias para passar pelos robôs da web que fazem o filtro em sites de vagas. Então foi bem legal!”

Programa de Empregabilidade acompanhou de perto o desempenho de Sandra até a conquista de vaga na BRF

“O Programa de Empregabilidade também foi muito bom! A Camila Dantas (do departamento de Business Development) foi muito atenciosa comigo. Ela fez o meu acompanhamento, me perguntava se eu estava insegura, me estimulava a treinar para as entrevistas… esse acompanhamento foi muito cuidadoso.

E como eu sou uma pessoa ansiosa, além das vagas que a equipe me mandava, eu me candidatava para outras também. Tanto é que, em um mês, eu cheguei a me candidatar para cerca de 300 vagas. Dessas 300, eu fui para 10 entrevistas em 10 empresas diferentes. Entre entrevistas, cases, testes, provas… eu fiz de tudo e passei em dois processos seletivos e escolhi a vaga que eu achei que tinha as melhores condições para mim, que foi a na BRF.”

Sandra sentiu que deu match com a BRF desde o início do processo seletivo

“Esse processo de buscar por uma vaga, no geral, foi bem complicado, principalmente no início. Nas três ou quatro primeiras entrevistas, eu fiquei muito nervosa. Mas depois da quarta, eu fiquei um pouco mais relaxada. O bom da área de tecnologia é isso: você manda muito currículo e é chamada para muitas entrevistas. Então, mesmo que você não passe, você acaba praticando.

Na minha entrevista com a BRF especificamente, quando eu estava falando com a gestão direta e com a gerência, eu sentia que já tinha passado no processo seletivo. Isso porque o match foi muito bom. Era a empresa pela qual eu tinha mais expectativa e eu deixei muito claro que queria ir para lá. Eu acho que fazer essa comunicação faz muita diferença.

Então, por isso, na hora da entrevista, eu sentia que o clima já tinha ficado bom. Eles já estavam me dizendo como a empresa funcionava, quais tecnologias usavam, me pediram para já ir estudando… então eu saí da entrevista com uma sensação muito boa e, no final, deu tudo certo. Eu fui entrevistada numa quinta-feira e na terça-feira recebi a notícia que eu havia sido aprovada.”

Em seu primeiro emprego na área de ciência de dados, Sandra receberá mais do que quando era biomédica

“Como biomédica, eu demorei 10 anos para receber um determinado salário. Na área de ciência de dados eu já vou ganhar um pouco mais do que antes, com o detalhe de que esse é o meu primeiro emprego no setor. Eu entrei na BRF como pleno, não como júnior, e essa diferença de salários entre as áreas me fez refletir, ao mesmo tempo que me deixou animada!”

Para o futuro, Sandra continuará estudando e espera chegar ao nível sênior

“Gostar de estudar faz muita diferença para os profissionais dessa área. A pessoa tem que se adaptar rápido às novas tecnologias porque elas mudam o tempo todo. Você tem que estar sempre ali, correndo atrás. Eu estou sempre estudando, assistindo vídeos, mexendo em ferramentas, testando… Tanto que eu terminei o curso da EBAC e, dois dias depois, eu já estava inscrita numa pós-graduação na área. Eu também já estou vendo o próximo curso que vou fazer.

A minha ideia é terminar a pós e ficar firme na área, com mais experiência e segurança e, quem sabe, aprender um pouco mais. Não sei se daqui a cinco anos eu consigo virar sênior, mas estou estudando para isso!”

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Bruna Montenegro

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