Do setor financeiro para a área de dados: a transição profissional de Kleiton Rocha

Numa transição de carreira podem existir muitos fatores. No caso de Kleiton Rocha (33 anos), de Curitiba (PR), podemos dizer que houve curiosidade, mente aberta para novas possibilidades e muita dedicação.

Kleiton passou nove anos na área financeira. Ele foi de auxiliar a analista. Apesar de gostar da área, não se sentia realizado. Ao perceber que o Excel – ferramenta que usava em seu dia a dia – poderia abrir portas para o mundo dos dados, ele viu que ali tinha uma oportunidade, mergulhou fundo e se apaixonou por esse universo.

Com a decisão de se profissionalizar, ele decidiu se inscrever no curso Profissão: Cientista de Dados e, hoje, Kleiton está em seu melhor momento, e não é por acaso. Após um mês e meio de curso, ele conquistou uma vaga como analista de dados na Matera, está ganhando quatro vezes mais e tem uma ótima qualidade de vida.

Para conhecer mais a sua trajetória, conversamos com Kleiton, que nos contou como foi parar na área de dados, quais são os destaques do curso da EBAC, como o Centro de Carreiras o ajudou em sua migração profissional e o que ele almeja para o futuro.

Do setor financeiro para a área de dados

Kleiton Rocha, estudante do curso Profissão: Cientista de Dados Fonte: arquivo pessoal

“Eu trabalhei na área financeira durante nove anos. E nesse setor, a gente usa muito o Excel. Por conta disso, eu comecei a estudar e a me aperfeiçoar nessa ferramenta, tanto que passei a dar aula e a prestar consultorias ligadas à área de Excel.

Nas consultorias, a pessoa entrava em contato, me pedia algo específico e eu realizava a atividade para ela através da ferramenta. E em uma dessas consultorias, um cliente me falou ‘eu não sei exatamente o que pedir para você, mas eu quero saber o que é possível visualizar através desses dados’. Na época, eu disse que não sabia responder à pergunta e que precisaria estudar.

Foi a partir daí que eu comecei a ter mais contato com essa área de análise de dados, a usar o Power BI e as ferramentas de visualização de dados. Eu me aprofundei nessa ferramenta ao ponto de entrar em uma empresa como analista de BI.

Só que eu queria evoluir nessa área de análise. Foi quando, durante as minhas pesquisas, descobri a profissão de cientista de dados e vi que gostava muito de transformar dados em informações. Ter esse know-how e a expertise de trabalhar com estatística e inteligência artificial eram características que me empolgavam.

Eu comecei a ler alguns livros sobre o assunto e percebi que estava me apaixonando cada vez mais pela área. Foi quando eu decidi que era hora de me profissionalizar.

Ementa do curso foi decisiva para Kleiton se tornar estudante da EBAC

“Quando eu procurei por cursos na área de ciência de dados, achei a EBAC e lembrei que a escola fazia anúncios em um podcast que eu escutava. Já daí, eu tive uma certa confiança e, quando entrei na página do curso, a ementa chamou a minha atenção.

Por já conhecer um pouco a área de dados, eu tinha noção de alguns conteúdos sobre análise e programação. Mas muito do que estava descrito na página, eu não conhecia e, de forma geral, estava muito direcionado ao que eu estava procurando.

Além disso, antes de tomar a decisão, eu também procurei por outros cursos, mas vi que eles eram superficiais. Eles não tinham projetos, alguns eram de 10 ou 20 horas ou não tinham exercícios para praticar. Eles eram bem rasos e eu queria um curso no qual eu pudesse me aprofundar.

Como eu também faço uma graduação em estatística, eu queria um curso para me aprofundar ainda mais na área e saber como a estatística poderia ser aplicada na ciência de dados. Então eu queria um curso que realmente não fosse algo simples, que me desafiasse e que eu pudesse aprender de fato. Por isso, decidi me inscrever no curso da EBAC.”

Conteúdo, exercícios e feedbacks são os destaques do curso

“As minhas expectativas foram mais que alcançadas, elas foram superadas! O que eu mais gosto é do conteúdo, que é profundo, e dos exercícios. Não são exercícios simples – alguns são até mais simples do que outros, mas o nível de dificuldade vai aumentando gradativamente.

E o legal é que eu faço os exercícios e tem uma correção. Não é simplesmente entregar e não saber se está certo ou não. Eu consigo conversar com um tutor, pedir auxílio, feedback… e isso não só com exercícios! Nos próprios vídeos das aulas, eu consigo deixar as minhas dúvidas e recebo as respostas em pouco tempo.

Além disso, os projetos não são opcionais. Para completar o curso, você precisa fazê-los, e eu gosto muito disso. As aulas, apesar de não serem ao vivo, são bem didáticas. Você percebe que o professor tem o domínio do conteúdo. E eu consigo pegar bem os assuntos. É como se o professor fizesse com você os exercícios, isso é bem legal.”

Consultorias com o Centro de Carreiras foram importantes para migração de carreira

“As minhas consultorias com o Centro de Carreiras foram demais! Eu tive três encontros e eles foram essenciais. Eu tinha muitos receios, travas e medos para fazer a migração de carreira. Eu não sabia se o que estava na minha cabeça fazia sentido para o mercado de trabalho.

Durante as consultorias, a gente fez alguns exercícios e eu recebi mentoria para descobrir o que realmente estava buscando. De forma geral, a consultoria me ajudou a saber como me posicionar em uma entrevista de emprego e também no LinkedIn. O Centro de Carreiras me deu um bom suporte e foi um diferencial. Sem isso, eu acho que não teria conseguido me alocar no mercado.”

Kleiton passou em quatro processos seletivos e pôde escolher a vaga que mais gostou

“Quando comecei o curso, eu trabalhava como analista de BI. Logo fiz a parte de consultorias com o Centro de Carreiras e a consultora me falou que eu tinha um perfil muito bom, que o mercado de trabalho estava em busca de profissionais como eu e me aconselhou a buscar vagas.

Comecei a mandar currículos, mas eu não imaginava que o mercado realmente estava aquecido. Com um mês e meio de curso surgiu a oportunidade de ser analista de dados na Matera. Era uma grande chance em uma ótima empresa. Topei o desafio. Em pouco tempo, eu já havia conseguido migrar de carreira. Foi muito rápido!

Para mim, foi surpreendente. Isso porque na área financeira, a gente brigava por vagas. Já na área de dados é o contrário. Estão sobrando vagas e as empresas brigam por profissionais. Tanto que eu pude escolher a vaga que eu queria. Passei em quatro processos seletivos, e fiquei na vaga que eu mais havia gostado. Profissionalmente, esse é o melhor momento que já tive!”

Exercícios ajudaram Kleiton a resolver cases técnicos e conhecimento adquirido é usado em seu dia a dia

“Durante os processos seletivos da área de dados, as empresas dão cases técnicos para que os candidatos resolvam. Você tem que mostrar o que consegue fazer. E quando eu estava participando das seleções, fiz alguns cases.

Muito do que eu aprendi no curso, usei nos meus cases. Desde a questão de construir pensamentos, fazer tópicos, apresentações…tudo isso eu já fazia nos exercícios do curso e repliquei nos cases. Foi muito fácil resolver porque tudo já estava fresco na minha cabeça. Foi um diferencial muito grande. Inclusive, a minha coordenadora, que foi quem fez a entrevista comigo, elogia até hoje o jeito que eu resolvi o case. Então, foi bem legal!

Além disso, eu aplico os conhecimentos adquiridos no meu dia a dia também. Hoje eu não posso simplesmente olhar para os dados do meu trabalho e esperar que as pessoas me procurem. Eu tenho que ser proativo.

Eu preciso olhar o meu trabalho, entender o que estou fazendo, alinhar com as regras de negócio da empresa e tirar insights. Eu trabalho diretamente com a diretoria e a gerência, então quando eu estou numa reunião com eles, preciso mostrar o que os dados podem gerar de informações para que eles consigam tomar as decisões de negócios.

E isso a gente vê muito no curso, de como estruturar, verificar, buscar as melhores formas de ver os dados e tudo mais. Ter essa base foi essencial para mim.”

Hoje Kleiton está realizado com a profissão, financeiramente feliz e com qualidade de vida

“Eu gostava de trabalhar na área financeira, mas não me sentia realizado. É um mercado mais concorrido, tem muito mais gente e é difícil você subir de nível e virar destaque. Geralmente você fica muito no background. Eu sempre falei que as pessoas só sabem que o financeiro existe quando há problemas.

Hoje é completamente diferente. Eu converso diretamente com a minha coordenadora, o gerente e até o diretor. Eu sou mais ativo na empresa e sinto que faço parte dela.

E financeiramente essa migração também foi muito boa para mim. Da época em que eu estava na área financeira para a época em que eu fui analista BI, eu já tive um grande aumento de salário. Depois, quando eu passei a ser analista de dados, eu tive mais de 50% de aumento. Então, se eu fizer a comparação entre hoje e a época da área financeira, calculo que ganho quatro vezes mais do que antes.

Sem contar que hoje eu também tenho qualidade de vida e faço home office. É outra realidade, não tem nem como comparar e eu não abriria mão disso. Eu estou muito feliz e realizado.”

Para o futuro, Kleiton almeja conseguir uma vaga internacional

Na área de dados, assim como nas demais, a gente precisa estar sempre estudando. Como o mercado está aquecido, você precisa estar atualizado. Então eu quero fazer diversos cursos, continuar me especializando e partir para uma carreira internacional. Quero deixar o meu inglês afinado, enriquecer meu portfólio e tentar vagas lá fora. Esse é o meu objetivo daqui para a frente, além de também continuar em busca de atuar como cientista de dados.”