EBAC no Hacking.rio

Última atualização
01 out 2023
Tempo de leitura
10 min

Os membros da equipe EBACon nos contaram qual projeto eles desenvolveram no hackathon e como foi a experiência no evento

No início de setembro, duas equipes da EBAC participaram da 5ª edição do Hacking.rio, a maior maratona de programação da América Latina, que foi realizado em formato híbrido. Presencialmente, ele aconteceu no Rio de Janeiro, em um espaço exclusivo do festival BlockchaIn Rio, e virtualmente no metaverso.

Uma das equipes, a EBACon, composta pelos estudantes Renata Pereira, Luiz Santana, Everton Sousa e Karlien Bueats, ficou entre as 10 finalistas da competição. Para saber quais foram as impressões de cada um deles do Hacking.rio, conversamos com os quatro membros que nos contaram sobre o projeto desenvolvido, as expectativas que cada um tinha para o evento e o que levaram de aprendizado dessa experiência.

Equipe EBACon composta pelos estudantes Renata Pereira, Luiz Santana, Everton Sousa e Karlien Bueats (esquerda para direita)

Renata, como foi a experiência de participar do Hacking.rio?

“Esse foi o meu primeiro hackathon, o meu primeiro Hacking.rio, e foi muito legal! Foi cansativo, nós dormimos pouquíssimo e ficamos o dia inteiro trabalhando no nosso projeto. Mas foi uma experiência muito rica. Ter ficado entre as 10 melhores equipes, então, foi muito bacana!”

E para você, Luiz, como foi? Este não foi o seu primeiro hackathon, não é?

“Ano passado eu participei de um hackathon, mas não como analista de dados. Eu gostei muito da experiência e tinha como meta pessoal estudar para melhorar e participar de um hackathon como programador.

E aí, eu tive a oportunidade de fazer o curso de Analista de Dados da EBAC e, apesar de ver vários eventos acontecendo durante o ano, eu estava no meio do curso e não me sentia confiante ainda.

Deixei passar vários hackathons, mas eu sabia que o Hacking.rio estava chegando e queria muito participar. Esse evento é como se fosse a copa do mundo de hackathon.

Pedro Brocaldi, Product Owner da EBAC Fonte: arquivo pessoal

Eu fiz até a minha inscrição individual, mas eu continuava inseguro. Foi quando eu falei com o Pedro Brocaldi (Product Owner da EBAC) e ele me chamou para participar da equipe da EBAC. Eu acho que todo dia eu mandava mensagem para o Pedro dizendo que eu estava nervoso, e ele me acalmava. Mas foi um evento imenso, muito divertido e de fortes emoções!”

Everton, como foi participar do Hacking.rio?

“Eu estava bem nervoso porque eu acho que, de nós quatro, eu era o que tinha menos tempo de EBAC. Eu sou contador e acabei de começar o curso de Analista de Dados, uma área com a qual eu tinha zero contato.

Mas eu conversei com o Pedro, disse que tinha pouca experiência e ele me deu apoio, falou que eu poderia contribuir na área de negócios do projeto e disse que daria certo. Dito e feito! O evento foi muito bacana. É claro que bate uma ansiedade, a gente pensa que não vai conseguir contribuir, mas cada um com sua competência e experiência conseguiu contribuir para o projeto. Foi bem bacana, pura emoção!”

E para você, Karlien, como foi a sua experiência no evento?

“Essa também foi a minha primeira experiência em um evento assim! Eu sou professora de inglês, estou fazendo os cursos de Design Instrucional e UX Design e achava que, por não saber praticamente nada de programação, não poderia participar. Mas descobri que hackathon é mais do que programação. Todo mundo pode participar, ter uma função e ajudar a entregar o projeto.”

Everton, qual foi o desafio e a solução que vocês desenvolveram?

“Nós escolhemos o desafio que era o do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) número 9, que fala sobre indústria, inovação e infraestrutura. Nesse desafio, a Petrobras queria encontrar uma maneira de aumentar o alcance dos seus editais.

E nossa ideia, no geral, era construir uma rede social para unir e estimular o contato entre pessoas e empresas de vários lugares diferentes. A gente criou esse ecossistema de relacionamento que estimulava o empreendedorismo nacional consciente e consistente.

Essa rede social seria um lugar de fácil acesso, onde você teria todas as informações sobre editais, projetos e incentivos. Você poderia compartilhar sua ideia ou projeto, ver de quais iniciativas poderia participar, receber recados de outros empreendedores e de empresas.

Ao mesmo tempo seria fácil para as empresas encontrarem bons projetos em andamento ou verem boas ideias para investir. Esse seria um ambiente onde o lado criativo de uma pessoa poderia encontrar um quadro técnico que pudesse ajudar na concretização dessa ideia.

E foi isso! A gente estruturou essa ideia em dois dias e conseguiu entregar um produto de valor bem bacana. Gostei muito do resultado final!”

Karlien, e como ficou a divisão da equipe?

“O Luiz e a Renata fizeram a parte técnica do projeto. Eles desenvolveram o aplicativo, montaram o front, que é a parte visual, e a funcionalidade. Eu e o Everton focamos no plano de negócio. Fizemos a apresentação e o pitch. Durante o desenvolvimento do projeto teve bastante discussão sobre quem ia fazer o quê, acho que estava todo mundo nervoso, cansado e ainda na dúvida se conseguiríamos entregar.

Mas no fim foi tudo se encaixando, todo mundo foi ajudando e conseguimos entregar. Nós enviamos o projeto praticamente no último segundo e só de ter entregue foi um alívio, porque entregar era o nosso objetivo. Três pessoas da equipe nunca tinham participado de um evento assim, era tudo novo, então eu fiquei muito feliz!”

Renata, para você os conhecimentos do curso da EBAC a ajudaram?

“Eu ainda estou em transição de carreira. Eu sou nutricionista e estou indo para essa área de tecnologia, então foi um desafio muito grande! Eu comecei faz uns dois meses o curso de Desenvolvedor Full Stack Java, então ainda estou engatinhando. Mas foi bacana também porque o Pedro passou alguns materiais da EBAC para a gente que ajudaram bastante!”

Luiz, você já é da área de tecnologia, mas sentiu que o curso da EBAC contribuiu para o seu desempenho?

“Eu estou no último ano da faculdade de engenharia de produção e já fiz dois estágios na área de ciência de dados. Como eu tinha curiosidade sobre a parte de análise de dados, entrei no curso.

Por muito tempo eu me auto sabotei, pensei que não era para mim e que não iria conseguir. Mas aos poucos você vai conhecendo pessoas que estão na área, vendo como as coisas acontecem, vê que programação não é esse monstro todo que a gente imagina e percebe que se você fizer o feijão com arroz bem feito, tudo flui.

Eu anoto tudo das aulas e já cheguei no evento sabendo as fórmulas, o que elas faziam e por que elas faziam. Então, eu sentei, abri os dois cadernos e falei para mim mesmo que eu já sabia o passo a passo do que eu tinha que fazer. E assim a gente conseguiu caminhar, mesmo com um pouco de dificuldade, porque não temos tanta prática profissional.

E o que ajudou nessa caminhada também foi a instrução do professor porque ele sempre aborda os pontos de que a gente vai precisar lá na frente para fazer o programa funcionar. Com certeza esse auxílio foi ponto-chave para a gente sair com o projeto funcionando!”

O conhecimento construído na EBAC foi útil no evento, Karlien?

“Como eu estou fazendo os cursos de design instrucional e de UX Design, o de UX Design se encaixava melhor no que era preciso para o evento. Apesar de estar no início do curso, eu fui olhando os conteúdos dos módulos, pesquisando informações e, de forma geral, eu me senti mais segura.”

E para você, Everton, o conteúdo do curso de Análise de Dados ajudou?

“Eu tive a mesma impressão que a Karlien. Eu comecei há pouquíssimo tempo o curso de Análise de Dados e eu já percebi que o conteúdo é bacana, assim como todo suporte que a EBAC dá. Até mesmo as tarefas que são mais práticas, mais mão na massa, eu senti que foram importantes para um evento como o hackathon porque ajuda muito na hora de você entregar o projeto.”

Renata, quais foram os aprendizados desse evento?

“Foi uma experiência incrível! Fiquei com vontade de aprender cada vez mais. Como eu ainda estou engatinhando nesse mundo da programação, eu quero aprender cada vez mais. Fazer mais cursos, participar de outros eventos também para adquirir cada vez mais conhecimentos e ficar melhor no que eu faço!”

E para você, Karlien, o que ficou de experiência desse hackathon?

“Muito conhecimento! Aprendi muito. Era tudo muito novo. Trabalhar em equipe com pessoas que você acabou de conhecer foi um desafio. Encaixar quatro ideias e maneiras de pensar diferentes, decidir quem vai fazer o quê… tudo isso foi desafiante! E tínhamos que fazer tudo isso com um deadline. Mas eu tive muito aprendizado sobre como é importante correr atrás de um objetivo, mesmo já estando cansada. É importante não desistir e seguir em frente.”

Luiz, o que você aprendeu com o Hacking.rio?

“Aprendi sobre a força de uma comunidade! Eu tive muito apoio da galera do Hacking.rio, do Python Rio e também da própria comunidade da EBAC do discord. O Pedro me acalmou muito e tive suporte de um amigo meu que eu não tenho nem palavras para agradecer.

Na hora do evento foi muito legal estar lá presencialmente porque tive contato com muitas pessoas talentosas. A gente senta perto de diversas pessoas que vêm de lugares e com histórias diferentes, mas que têm o mesmo propósito que o seu, que é mostrar o seu melhor. Então, a gente vai para um hackathon de peito aberto, disposto a passar por diversas situações…Tudo para você se testar da melhor forma possível.

Luiz Santana, membro da equipe EBACon, no Hacking.rio Fonte: arquivo pessoal

E eu acho que para os próximos eventos eu quero mais! Já chegamos até a final e agora eu quero levantar a taça! Então, vou continuar estudando e me dedicando. A minha caminhada só começou. Foi muito divertido e eu quero cada vez mais.”

E você, Everton, o que você vai levar com você do evento?

“Eu vou levar de experiência que o trabalho em equipe transforma ideias em projetos. Se todo mundo entender qual é o objetivo em comum da equipe, a ideia pode dar certo. E o nosso objetivo em comum era o de entregar o projeto.

Eu confesso que chegou uma hora que eu falei para a Karlien “vamos desistir?” e ela não deixou, disse que daria tudo certo. Ela e a Renata puxaram a equipe para frente, disseram que a gente iria finalizar e entregar. E o resultado está aí! A gente entregou um produto super bacana, cada um com suas competências. Foi um grande trabalho em equipe!

E como o Luiz falou, quem chegou na final não almeja menos. Então a gente quer mais que uma final, a gente quer novas oportunidades e premiação! Eu comecei agora, estou aprofundando os meus conhecimentos para fazer essa migração de área profissional, mas o meu primeiro contato foi espetacular! Só espero mais daqui para frente.”

O que é hackathon?

A palavra hackathon é a mistura de duas palavras em inglês: hack (na área de programação tem a ver com o desenvolvimento de softwares) e marathon (maratona). Portanto, traduzindo, é uma maratona de programação.

O hackathon é um evento que reúne equipes compostas por profissionais que vão criar soluções inovadoras para algum problema específico em um curto período de tempo. No fim do evento, cada equipe vai ter desenvolvido a sua solução e a apresenta para uma banca examinadora. Normalmente, nesses eventos, as melhores soluções são premiadas.

Este tipo de evento, que chama atenção de desenvolvedores, designers e outros profissionais que têm interesse na área de tecnologia, é muito benéfico para as empresas. Afinal, no evento é possível conhecer profissionais talentosos e descobrir soluções inovadoras e tecnológicas que podem ser aplicadas nas organizações.

Confira abaixo como foi a participação da EBAC no Hacking.rio

EBAC no Hacking Rio 2022 - 02/09/2022
EBAC no Hacking Rio 2022 - Saiba o que rolou no evento
Página inicial / Programação & Data
Bruna Montenegro

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