1º Hackathon EBAC

Última atualização
29 jul 2023
Tempo de leitura
10 min
Hackathon EBAC

Confira como foi o evento que reuniu 50 estudantes da EBAC, de diversas áreas, que propuseram soluções inovadoras e tecnológicas para cases das empresas Claro e Centauro.

Você aceitaria o desafio de propor soluções inovadoras e tecnológicas para cases de grandes empresas no prazo de 48 horas? Foi exatamente esse desafio que os nossos estudantes toparam encarar no 1º Hackathon da EBAC, que foi realizado este mês de forma híbrida.

Com apoio das empresas Claro, Centauro, Sebrae SP, Stefanini, Campus Party, DM9 e Learning Village, a EBAC conseguiu proporcionar a 50 estudantes das áreas de Programação & Data, Marketing, Design e Negócios uma experiência única em que eles colocaram os seus conhecimentos à prova.

Além disso, como forma de celebrar a primeira edição do Hackathon, enquanto os estudantes desenvolviam as suas soluções para apresentá-las a uma banca avaliadora, uma série de palestras abertas ao público foi realizada ao longo do evento. Confira como foi o primeiro Hackathon EBAC!

O que é hackathon?

Para quem ainda não está por dentro do que se trata, um hackathon é um evento que reúne pessoas de diferentes áreas que estão interessadas em desenvolver soluções tecnológicas de maneira rápida. No prazo estabelecido – que pode ser de um dia a uma semana ou mais, por exemplo -, os participantes discutem ideias e desenvolvem projetos levando em conta as informações que são disponibilizadas para eles, assim como os seus conhecimentos profissionais.

O evento da EBAC, ao todo, recebeu 250 inscrições. Desses, 50 estudantes foram selecionados e divididos em 10 equipes de 5 pessoas. Eles, que não se conheciam até então, trabalharam de forma híbrida: no primeiro dia, de maneira virtual e, no segundo, presencialmente, no Learning Village, em São Paulo (SP).

Para os que pensam que hackathons são feitos apenas para quem é da área de tecnologia, uma boa notícia: esses eventos podem incluir diversos profissionais. O da EBAC, por exemplo, reuniu estudantes das áreas de Programação & Data, Marketing, Design e Negócios.

“Existe aquele mito de que precisa ser da área da tecnologia para participar de um hackathon. Não precisa. A ideia do hacka é que cada um, com a sua experiência, traga ideias para o projeto que está sendo desenvolvido. Não precisa ter participado de hackathons anteriormente, não precisa estar trabalhando, não precisa de muita coisa. A ideia é realmente a pessoa vir crua e construir um projeto em 48 horas”, conta Pedro Brocaldi, product owner e tech brand leader na EBAC.

Cases do Hackathon EBAC

No Hackathon da EBAC, os estudantes tiveram que solucionar cases de grandes empresas: um da Claro e outro da Centauro.

Para o da Claro, o desafio era o de melhorar a acessibilidade das suas lojas físicas. Já no da Centauro, os estudantes tinham que encontrar uma maneira de garantir a recompra por parte dos clientes, isto é, fazer com que eles tivessem um motivo para retornar às lojas. Ambos os desafios tinham como foco as lojas físicas das empresas e as equipes tiveram 48 horas para encontrar soluções tecnológicas e inovadoras para os dois.

O único critério de avaliação das equipes no Hackathon da EBAC era a apresentação final. Cada equipe teve cinco minutos para falar sobre as soluções em formato de pitch e, depois, a banca avaliadora tinha mais cinco minutos para fazer perguntas. Após todas as apresentações, a banca ficou responsável por discutir as soluções apresentadas a partir da avaliação de critérios como o de inovação, disrupção e tecnologia.

Como o hackathon não deixa de ser uma competição, nesses eventos também há premiações. No da EBAC, as três equipes mais bem avaliadas levaram os seguintes prêmios: o primeiro lugar ganhou R$ 5 mil; o segundo levou R$ 3 mil; e o que ficou em terceiro, R$ 2 mil. “Esses valores são os prêmios diretos para as equipes, mas há também os indiretos: cada uma dessas empresas pode contratar esses estudantes para tocar o projeto vencedor. Além disso, toda a capacidade de networking que um hackathon pode trazer é incrível. Então os prêmios indiretos são bem maiores do que os R$ 5 mil, por exemplo”, explica Brocaldi.

O hackathon EBAC pela perspectiva dos estudantes

Os estudantes do Hackathon EBAC foram selecionados não por critério de experiência, mas sim pelo quanto eles estavam com vontade de participar do evento. “Aqui, no nosso hackathon, temos estudantes do Rio de Janeiro e do interior de São Paulo, por exemplo, que viajaram só para participar do evento. Então temos uma galera que quer realmente desenvolver o projeto e ganhar o prêmio. Apesar disso, não houve um clima de competitividade no ar, tudo foi bem legal”, explicou Brocaldi.

Estudantes da EBAC trabalhando em equipe para propor soluções inovadoras e tecnológicas para cases das empresas Claro e Centauro. Imagem: EBAC

Estudantes da EBAC trabalhando em equipe para propor soluções inovadoras e tecnológicas para cases das empresas Claro e Centauro. Imagem: EBAC

A estudante do curso Profissão: Engenheiro de Qualidade de Software, Larissa Tonetto (30 anos) foi uma das participantes do hackathon. Ela já havia participado de um testathon (voltado para a área de testes), mas o evento da EBAC foi o seu primeiro hackathon. “Eu acho que é sempre muito agregador quando se está numa equipe diversa. E pelo que eu entendi, a proposta do Hackathon da EBAC seria essa. Então eu achei que seria interessante participar, agregar para o time e aprender coisas novas também”, explica Tonetto, que foi líder da equipe Ao Infinito e Além.

Para ela, o maior desafio foi selecionar as ideias que surgiram na equipe. “A gente conseguiu casar algumas ideias que tinham a ver e, outras, a gente teve que deixar um pouco de lado. Esse foi um desafio”, destaca Tonetto.

Para Bruno Lins (27 anos), que foi funcionário público durante 10 anos e agora está fazendo o curso de Full Stack Java, o evento promovido pela EBAC, que também foi o seu primeiro hackathon, foi uma experiência incrível, apesar das dificuldades. “O primeiro dia foi bastante conturbado. Primeiro porque a gente (membros da equipe) não se conhecia. Isso gerou algumas discussões, cada um tinha uma ideia, a gente teve algumas divergências… até chegar num senso comum foi complicado”, explicou Lins, que foi líder da equipe SolutionGenious.

Apesar disso, Lins, que se deslocou do Rio de Janeiro para São Paulo apenas para participar do hackathon, diz que a experiência foi muito bacana. “Toda a experiência foi incrível. Tanto o ambiente, as pessoas, o próprio networking… tudo! E o que me chamou muito a atenção foi a estrutura que foi oferecida para o aluno EBAC”, conta Lins.

Palestras durante o Hackathon EBAC

Para comemorar a primeira edição do Hackathon, a EBAC também promoveu um dia inteiro de palestras abertas ao público, que aconteceu de forma presencial, também no Learning Village, enquanto as equipes trabalhavam em seus projetos. Ao longo do dia, o público pôde assistir às palestras:

  • Empreendedorismo como oportunidade de negócios, realizada pelo consultor de negócios do SEBRAE, Thiago Liberman;
  • Entenda a lógica de um hackathon e o poder do networking, realizada pela gerente de marketing e comunicação da Campus Party, Carolina Martins;
  • Quem não encanta, não vende!, apresentada pelo head de negócios e parcerias estratégicas na 3D Bioprinting – Food & Medical, Daniel Correa;
  • O poder da inovação: estratégias para transformar seu negócio, do cofundador do XRBR e pesquisador de novas tecnologias, Jorge Groove;
  • Imagina Ai, do diretor executivo de estratégia da DM9, Gustavo Aoyagi;
  • Cyber Security, da advogada Julia Pazos – WEB3, tecnologia & propriedade intelectual.

Durante o evento, todas as pessoas que estavam presentes puderam prestigiar as apresentações, assim como ter contato com os palestrantes. Para o consultor de negócios do SEBRAE, Thiago Liberman, que falou sobre pontos ligados ao empreendedorismo tecnológico, eventos como o hackathon têm uma importância gigantesca.

“No Brasil, a gente precisa caminhar para soluções que estejam dentro de uma fronteira tecnológica para que essas soluções possam, de fato, trazer valor para a nossa economia. Você ter a oportunidade de reunir pessoas para falar de temas como esses (…) é primordial para a gente atingir um nível de desenvolvimento interessante. Então, eventos como esse precisam acontecer de uma maneira muito mais frequente e num número muito maior”, opina Thiago.

Palestra “Empreendedorismo como oportunidade de negócios”, realizada pelo consultor de negócios do SEBRAE Thiago Liberman durante o hackathon da EBAC. Imagem: EBAC

Para o head de negócios e parcerias estratégicas na 3D Bioprinting – Food & Medical, Daniel Correa, que apresentou ao público o passo a passo de como estruturar um pitch que encante uma banca avaliadora, hackathons são eventos muito importantes e deveriam ser mais valorizados.

“É uma vergonha que, no Brasil, apenas 4% das empresas utilizem o mundo acadêmico para soluções de conflitos. Quando a gente tem a chance de trabalhar não com uma, mas com duas dores reais de parceiros como Claro e Centauro no meio de um hackathon, num processo onde a gente consiga desenvolver soluções, é algo inédito.”

Correa ainda acrescenta que as equipes, ao participar de hackathons, passam por impactos que geram uma transformação orgânica, complexa e dolorida. Isso porque os componentes das equipes nunca se viram e precisam, em 48 horas, ficar alinhados para que consigam efetivamente achar soluções que sejam aplicáveis, factíveis e escaláveis.

“Acredite: o maior desafio não é a solução da dor nem do produto, e sim do engajamento desse squad, as relações humanas. E o hackathon provoca e propicia toda essa explosão de fenômenos num período muito curto. Então é um mega caos, transformador e riquíssimo”, conclui Daniel.

Palestra “Quem não encanta, não vende!”, apresentada pelo head de negócios e parcerias estratégicas na 3D Bioprinting – Food & Medical, Daniel Correa, no hackathon da EBAC. Imagem: EBAC

Equipes vencedoras

Após 48 horas de dedicação ao desenvolvimento de soluções para os cases das empresas Claro e Centauro, das 10 equipes que estavam competindo, três tiveram destaque e levaram os prêmios:

  • 3º lugar – Equipe “Hack4all”

Vinicius Lemos S. Pires (dados)

Leilane Cristina Sversuti (marketing)

Luiz Henrique Garcia (negócios)

Lucas Atolini do Nascimento (programação)

Marco Antônio Rodrigues (programação)

  • 2º lugar – Equipe ”Hexacell”

Fernanda Prado (dados)

Roberto Augusto Silva Costa (programação)

Luan Carlos de Araújo Peixoto (marketing)

Marilyn Silva (marketing)

  • 1º lugar – Equipe “SolutionGenius”

Wallace Bittencourt (marketing)

Bruno Henrique Lins de Lima (programação)

Lucas Renan (programação)

Daniela Ribeiro da Silva (negócios)

Ficou com vontade de participar da próxima edição do Hackathon EBAC? Se você já é estudante, a dica é: fique sempre atento às nossas comunicações internas! Caso ainda não seja, aproveite para se inscrever em um dos cursos e tenha acesso a essa e a muitas outras oportunidades!

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Bruna Montenegro

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