
Neste artigo vamos explorar o que é Retail Design, e como essa estratégia fundamental pode transformar a experiência de compra ao conectar marcas e clientes.
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O que é retail design?
O Retail desgin ou Design de Varejo é muito mais presente em nossas vidas do que imaginamos. O retail design está na fachada das lojas, nos uniformes, nas vitrines, e até mesmo no posicionamento da marca e seus representantes. Se você pretende ter sucesso no varejo existem alguns conceitos indispensáveis para ter uma marca forte e reconhecida.
Para que serve o retail design?
O design tem várias vertentes para diferentes finalidades, retail design em específico é voltada para design de varejo, com o objetivo de elevar a qualidade dos pontos de venda proporcionando a melhor experiencia possível do cliente com foco em aumentar as vendas, usando de ferramentas diversas, desde layout, estratégia de disposição de produtos, personalização de ambientes e visuais agradáveis, criando uma conexão com a identidade da marca em questão.
Que áreas se envolvem no retail design?
As áreas se envolvem no design de varejo variam dependendo da estratégia adotada:
Design de Interiores: Cuida da disposição e aproveitamento do espaço, móveis e iluminação para criar um ambiente agradável e propenso para vendas.
Design Gráfico: Criação da identidade visual utilizando branding, transmitindo a essência e valores da marca em todos os materiais visuais, como sinalizações, panfletos, sacolas, uniformes etc.
Marketing: Estuda os consumidores e seus comportamentos, usando esses dados para criar experiências personalizadas para o público-alvo da loja.
Como criar um design para uma loja
Agora que já sabemos o que é design de varejo, vamos botar a mão na massa e entender como aplicar os conceitos na prática. Começando com dicas indispensáveis que fazem toda a diferença em seu ponto comercial.
Identidade visual
Identidade visual é um conjunto de elementos que representam visualmente uma marca ou produto, incluindo tipográfica cores ícones e formas.
Esses elementos misturados formam uma identidade única que passa os valores e essência da marca possibilitando um reconhecimento e aproximação dos clientes.
Para começar a pensar em uma identidade visual precisamos de um nome para seu negócio. Caso ainda não tenha um nome, comece anotando palavras que representam seu trabalho, não se preocupe com o sentido, o objetivo é fazer uma chuva de ideias.
Com as palavras anotadas, comece a combiná-las, ou misturá-las para criar algo completamente novo, a ideia é deixar a criatividade fluir. Apenas evite alguns pontos:
Nomes muito longos: Nomes longos são difíceis de guardar na memória, fazendo com que seus clientes esqueçam mais fácil da sua marca.
Nomes difíceis de pronunciar: Se já é difícil memorizar nomes longos, imagine os difíceis de pronunciar? Além de poder criar mal-entendidos, dificulta qualquer comunicação verbal sobre a marca.
Duplo sentido: Muitas vezes nos apegamos tanto ao significado que criamos que esquecemos que palavras podem ter mais de um sentido ou sonoridades diferentes, portanto a menos que seja proposital sempre fique atento. Muitas vezes ajuda falar da marca para outra pessoa.
Tipografia
Agora que temos o nome, vamos falar de tipografia. A tipografia é tão importante quanto o nome, é a “assinatura” da marca, por isso a escolha da fonte utilizada é tão importante.
Existem vários tipos diferentes de fontes, cada uma passa uma mensagem diferente, aqui estão alguns exemplos:
Serifadas: São fontes que possuem “traços” (serifas) no final das letras, com o foco em facilitar a leitura de textos longos sendo mais usadas em jornais e revistas. Transmitem seriedade, confiança e tradição.
Exemplos: Times New Roman e Gramond.
Sem serifa: Diferente das serifadas não possuem os “traços” (serifas) no final das letras, são mais usadas em materiais digitais pois são mais fáceis de se ler em telas. Transmitem a ideia de modernidade, minimalismo e tecnologia.
Exemplos: Helvetica e Arial
Manuscritas: Imitam a escrita à mão, sendo mais comum imitar letras cursivas e enfeitadas, devem ser usadas com cuidado pois podem dificultar a leitura em textos complexos. São geralmente usadas em designs que querem passar uma ideia de elegância, caseiro e artístico.
Exemplos: Brush Script e Lobster.
Ao escolher sua tipografia, faça testes e tenha certeza de que a fonte escolhida tem o resultado esperado com o nome que escolheu.
Agora com o nome e tipografia vamos pensar sobre elementos visuais, muitas marcas usam apenas um logo com o nome, outras preferem criar um símbolo visual. Independente da sua escolha, tente evitar elementos muito chamativos e rebuscados, já que podem atrapalhar e tirar o foco do seu logo.
Agora vamos falar sobre cores? Cores são muito poderosas em uma identidade. Para sua sorte, temos um blog completinho sobre teoria das cores:
O que é teoria das cores e onde ela pode ser aplicada?
Cores trazem sentimentos, e dependendo de qual sentimento e ideia você quer passar, a teoria das cores pode te ajudar. Por exemplo, verde está relacionado com natureza, saúde e equilíbrio, enquanto o roxo pode passar a ideia de luxo, mistério e espiritualidade. Tente escolher 3 cores: Uma principal, uma secundária e uma auxiliar (geralmente mais neutra).
Fachada
Vamos falar da porta da frente do seu espaço, a fachada é o melhor lugar para expor sua identidade visual, usando as cores e expondo o logo da sua marca com bastante destaque. Não precisa ser nada extremamente elaborado de começo, muitas vezes no retail desgin menos é mais.
Comece pensando no melhor lugar para expor o logo, geralmente em cima da entrada é a melhor escolha. Pinte a fachada com a cor principal da sua identidade e a mantenha sempre limpa e cuidada.
Vitrine
Fonte: pexels.com
A vitrine é um ótimo ponto de venda, não só para expor produtos, mas também para expor promoções e comunicações de descontos ou eventos que possam chamar atenção do cliente. Crie layouts seguindo sua identidade visual.
Sinalize
Uma boa forma de direcionar as pessoas dentro do seu espaço é criando sinalizações personalizadas. Orientação para o banheiro, indicação para o caixa ou até mesmo pequenas comunicações são formas de personalizar o espaço reforçando sua identidade de forma útil.
Uniformes
Para facilitar a experiência do cliente os uniformes são indispensáveis, usando as cores da sua identidade e o logo de sua marca em uma camiseta pode ser uma resposta simples inicialmente, podendo ser mais explorado, criando crachás ou até mesmo uniformes completos e personalizados.
Gôndolas
Fonte: pexels.com
A organização das gôndolas é uma aliada de quem quer vender mais usando o retail design. Pense estrategicamente na disposição dos produtos e organização das prateleiras.
Itens infantis na altura da visão das crianças, itens em promoção mais a frente da loja e itens baratos e chamativos perto do caixa para complementar e aumentar a compra são exemplos práticos de como organizar as gôndolas de forma estratégica.
Caixas
No caixa é seu ultimo momento de contato com o cliente. Busque deixar disponível produtos que possam ser comprados como um complemento. Não só isso como também é o momento em que seu atendimento pode definir se esse cliente voltará. Por isso, atenda o cliente de acordo com os valores da marca.
Sacolinhas
Todo cliente satisfeito sai da sua loja com uma sacola. Como podemos aproveitar mais essa oportunidade para ter um contato com esse cliente?
Personalizando as sacolas! Usando materiais diferentes e reutilizáveis e até mesmo colocando o nome da sua marca e o telefone.
Conclusão
O Retail Design envolve muito mais do que apenas organizar produtos em prateleiras. Ele é uma ferramenta estratégica que conecta marca e consumidor, utilizando design de interiores, identidade visual, vitrines e até mesmo uniformes para proporcionar uma experiência completa. Cada detalhe contribui para fortalecer a identidade da marca e melhorar o relacionamento com os clientes, criando um ambiente agradável e propício para aumentar as vendas.






Design de Espaços Comerciais
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