Descubra um pouco mais sobre a trajetória profissional de um dos apresentadores do reality show Queer Eye Brasil, da Netflix.
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Foi através de um curso livre que o estilista e comunicador Rica Benozzati teve a certeza de que queria seguir profissionalmente na área da moda. Hoje, Rica, que é um dos apresentadores do reality show Queer Eye Brasil, na Netflix, usa a moda para se comunicar com o mundo. Com uma carreira consolidada, ele vem deixando a sua marca por onde passa e transformando a vida de diversas pessoas.
Para entender mais sobre a sua trajetória profissional, conversamos com Rica que nos contou um pouco sobre como começou na área, quais foram os seus maiores desafios, o que mais gosta no seu dia a dia profissional e se ele acha importante estar constantemente se atualizando. Confira como foi o nosso bate-papo!
Em que momento da sua vida você percebeu que queria trabalhar na área de moda?
“Eu sempre vivi, consumi e me identifiquei com a moda. Mas, nos anos 90, não era uma possibilidade para um menino do interior. Mas eu descobri que eu poderia trabalhar com moda através do pai de uma amiga minha, que era dono de uma indústria têxtil lá de Americana.
Eu tinha passado no curso de Gestão Ambiental, na USP, mas o pai dela falou para mim: ‘você está louco? A cada semana você aparece aqui com um look novo, um cabelo novo, com novidades. Você consome todas as revistas de moda que a gente assina. Você tem que trabalhar com moda!’.
Quando ele me disse isso, eu pensei ‘o que eu vou fazer trabalhando com moda?’ Mas aí, ainda durante o terceiro ano do colegial, eu fiz um curso livre na área, desses de curta duração, e ali eu tive a certeza de que era isso que eu queria. Tanto que na formatura desse curso, eu conheci o Fernando Aidar, um consultor de moda importante para a indústria e para as fábricas do Brás e do Bom Retiro, e ele me convidou para trabalhar com ele. Então, eu já cheguei em São Paulo trabalhando na área.”
Além de estilista, você também é comunicador. Quando você percebeu que gostava de comunicação e como juntou os dois universos?
“Eu demorei para assumir esse lado (de comunicador). Mas, a base de tudo da moda é comunicação. Hoje, com a minha experiência e depois desses 24 anos de São Paulo e de trabalho, eu vejo que uma coisa está completamente ligada à outra.
Eu tenho que entender quais são os conceitos da comunicação da moda e quais são os conceitos básicos da comunicação, de como a gente se apresenta para o mundo, seja como stylist ou não, como apresentador ou não. Os símbolos e as mensagens que a gente transmite, eles estão completamente ligados.
Eu entendo que a moda é uma das ferramentas que eu uso na comunicação e vai ser para sempre. É o meu laço final em cima do presente que eu entrego quando eu estou produzindo conteúdo, trabalhando ou entrevistando alguém.”
Ao longo de todos esses anos, quais foram os seus maiores desafios profissionais?
“Os desafios foram vários. Desde o início, no básico, que é ser um menino gay do interior, nos anos 90 e 2000, procurando seu espaço dentro do universo da moda. Depois, um menino gay estudando moda procurando seu espaço dentro de uma indústria têxtil no Brás e no Bom Retiro.
Também são desafios: se consolidar e saber precificar o seu trabalho. Depois de um tempo de experiência, você quer criar sua independência financeira, e aprender a se valorizar no mercado também é um outro passo. Saber cobrar é muito importante, e esse foi um dos momentos mais difíceis da minha vida porque, com o styling, a gente acaba ficando próximo e muito amigo dos nossos potenciais clientes. E aí, o cobrar fica um pouco difícil. Mas isso já faz anos, hoje eu aprendi! Mas foram vários desafios, e eles continuam existindo.”
O que você mais gosta no seu dia a dia profissional?
“Acordar e pensar que roupa eu vou usar no dia. Isso é o que me tira da cama até hoje, eu te juro! E, para mim, só funciona se for divertido. Eu acho que a gente tem que ter diversão, tem que ter humor. Eu acho que o humor é uma ferramenta importantíssima de comunicação também. Aliada à moda, então, eu acho que é transformador. Então, tem que ser divertido.
Tem os perrengues também, tem uma série de coisas que são mais chatas para mim, que são mais burocráticas, como o contador, emitir nota, pagamento… isso eu acho um saco! Mas eu também fui aprendendo a delegar e a ter pessoas que são tão profissionais quanto eu nesse setor e consegui me juntar com elas para trabalhar. Então, assim, hoje em dia eu só quero fazer a parte legal!”
Para você, quais são as habilidades que as pessoas precisam desenvolver para se destacar no mercado?
“Em primeiro lugar, eu acho que o humor. O medo e a insegurança vão sempre existir. Se você conseguir encarar isso com humor, pensando que isso também é um conteúdo que vai te fortalecer lá na frente, eu acho que a jornada fica mais leve.
Porque perrengue e chatice vão ter. Vão existir um milhão de coisas que vão te jogar para baixo. O mundo, a sociedade como um todo, as redes sociais já fazem isso diariamente com a gente.
Então, eu acho que entender que você tem que ir se munindo dessas ferramentas – o humor, a moda, a comunicação – ter um objetivo, e, principalmente, não desistir nunca. A vida da gente pode mudar em um dia, com uma ligação, um trabalho, uma oportunidade e, dali, milhões de coisas podem acontecer.
A gente fica cansado, estressado, deprimido, jogado no canto da casa no escuro… e tudo bem, todo mundo fica. Mas aceitar tudo que a vida coloca como desafio é importantíssimo para mim porque, numa dessas, a vida muda.”
Você acha importante estar sempre se atualizando profissionalmente?
“A gente precisa constantemente se nutrir e ter sede de informação de todas as maneiras, em todas as áreas da vida, não só no que tange à moda.
Eu acho que o autoconhecimento é importantíssimo porque vai te ajudar a ser um profissional melhor. Acho fundamental ter interesses em outras áreas que não necessariamente são as suas, então, estudar outras coisas, aprender outros ofícios, outras línguas, expandir o repertório mesmo, independente se isso é da sua área ou não. Eu acho que isso te faz um ser humano melhor e, consecutivamente, um profissional melhor.
A gente vê hoje no mercado a nova geração, onde os jovens já saem (da universidade) com sangue nos olhos, mas experiência, autoconhecimento e conhecimento num geral nunca são demais. A gente tem que estar se renovando e se reciclando sempre. O interesse e a curiosidade são necessários para que você continue se movendo como pessoa e como profissional.”
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Se você ficou interessado em saber mais sobre a trajetória do estilista e comunicador Rica Benozzati, gostaríamos de convidá-lo para conferir o webinar realizado pela EBAC, que teve como tema moda como meio de transformação. Nele, Rica falou sobre sua vida profissional, projetos e, também, sobre inclusão, diversidade e representatividade. Ficou curioso? Então, clica aqui e confira como foi esse evento!
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