Victoria Lemberk: de Relações Internacionais para o Design Gráfico
Victoria, que participou da live da EBAC sobre mudança de carreira, nos contou mais detalhes sobre a sua trajetória profissional
Victoria Lemberk é formada em Relações Internacionais. Apesar de ter amado o curso, quando ela foi para o mercado de trabalho, descobriu que a prática era muito diferente do que via na sala de aula. Foi aí que ela percebeu que, para ser feliz, precisaria mudar de profissão.
A área de Design Gráfico foi a escolhida e, logo de cara, ela se identificou com as atividades desenvolvidas. Seis meses após começar o curso Profissão: Designer Gráfico, ela conquistou o seu primeiro trabalho na área.
Victoria, que participou de uma das lives da EBAC sobre mudança de carreira, compartilhou conosco mais detalhes sobre a sua trajetória profissional.
Na entrevista, ela nos contou que, após se inscrever no curso da EBAC, venceu a sua insegurança em não conseguir se inserir no mercado de trabalho, ganhou autonomia para mexer nos softwares e já atingiu o seu objetivo de trabalhar com carteira assinada como designer gráfico.
Victoria não se identificou com atividades da área de Relações Internacionais
“Eu sou formada em Relações Internacionais. Eu escolhi esse curso porque eu gosto muito de política, especialmente as questões internacionais e as relações entre os Estados.
Apesar de ter amado o curso, eu não me encaixei bem no mercado de trabalho, que é muito mais voltado para economia. O que eu tinha visto no curso, eu não usava no meu trabalho. Eu atendia telefone, falava com clientes, respondia e-mail… e tudo isso me dava sono e tirava minha vontade de trabalhar.
Além disso, desde criança eu fui muito artística, criativa e sempre quis me expressar. Eu sempre quis ter tatuagem, por exemplo, e eu não me sentia livre para fazer isso. Eu vi que eu estava me prendendo e não fazia o que queria por causa do trabalho.
Diante disso, eu percebi que para ser feliz trabalhando, eu teria que mudar de área. Em 2020, quando eu me formei em Relações Internacionais, eu também comecei a fazer um curso de Design Gráfico online.”
Parte artística do Design Gráfico fez Victoria se identificar com a área
“A decisão de não querer trabalhar na área de Relações Internacionais e ir para o Design Gráfico durou cerca de um ano.
Uma das coisas que me ajudou na decisão é que eu pinto telas. Comecei a pesquisar por profissões e decidi pela área de Design Gráfico porque é parecido com o processo de pintar telas, só que no computador.
O que me deu um empurrão também foi que eu namorei um menino que tinha um estúdio de música, e ele me pediu para fazer uma identidade visual para ele. Como eu não sabia mexer nos softwares, ele me presenteou com um curso de Design Gráfico. De primeira, eu fiz o curso porque ele pediu uma ajuda minha, só que eu comecei a gostar tanto que chegou a um ponto que eu senti necessidade de fazer um curso mais aprofundado.”
Necessidade de aprofundar os conhecimentos fez Victoria se inscrever na EBAC
“Eu fiz um curso de Design Gráfico, só que eu senti que não tinha conseguido ganhar autonomia. Eu não sentia segurança em fazer uma arte do zero e, por isso, eu estava com medo de não conseguir emprego. Eu teria que ter autonomia. Então, para ganhar essa autonomia, fui atrás de outro curso.
Nessa época, eu assisti uma palestra de um designer gráfico que falou sobre a trajetória dele. Durante esse evento, falaram do curso Profissão: Designer Gráfico da EBAC e que iriam disponibilizar um desconto para o público. Como eu já tinha ouvido falar da escola há um tempo e sabia que era uma boa instituição, fui dar uma olhada no curso.
O conteúdo chamou bastante a minha atenção, assim como os professores. Eu vi as formações e os currículos deles, e percebi que eram pessoas que sabiam muito sobre o que estavam falando. Eram pessoas que tinham nome. Além disso, o curso estava com um valor super bom. Como na época eu estava desempregada, conversei com meu pai, falei que estava interessada em fazer o curso. Ele me ajudou nesse investimento, e eu me inscrevi no curso.”
Conteúdo do curso vai do básico ao avançado e pode ser feito mesmo por quem ainda não tem conhecimento na área
“Eu lembro de um dos primeiros exercícios até hoje. O professor pediu para fazer um artboard, que é uma tarefa bem simples, e ele explicou muito bem como se fazia. Como eu nunca tinha aberto o Photoshop antes, para mim foi perfeito porque eu precisava que me ensinassem de um jeito simples.
E eu acho isso bom porque, se você for ver até um vídeo no YouTube, as pessoas explicam como se você já soubesse o básico. E muitas vezes você nem sabe o básico. O professor Alex Affonso toda vez que vai dar explicação, ele dá o passo a passo. Fala onde está clicando, que botões está apertando, ensina atalhos… e tudo isso vai fixando na cabeça.
E o curso aprofunda bastante o conteúdo. As lições que são passadas ajudam muito a fixar o conteúdo assim como as correções das atividades. Se você erra alguma coisa, os tutores sempre vão falar.
Antes eu não conseguia fazer projetos sozinha nem conseguia mexer numa ferramenta. Eu até já tinha tentado fazer uma arte antes. Apesar de ter ficado simples e amador, eu fiz quebrando a cabeça. Hoje tudo mudou. Já posso falar que o curso da EBAC me deu muita autonomia. Eu comecei a fazer as artes do zero, então, eu estou achando incrível o curso e pretendo fazer mais cursos da EBAC depois que terminar o de Design Gráfico.”
Centro de Carreira deu confiança para Victoria buscar a sua recolocação profissional
“Eu me consultei com o Centro de Carreiras logo no começo do curso e foi muito bom! A Carolina Fiordelisio (team leader do Centro de Carreiras) me ajudou bastante.
Como eu estava mudando de área, eu estava com muito medo. Fiquei dois anos desempregada, estava indo para uma área em que eu não tinha um curso superior e ainda não havia concluído o curso da EBAC. Eu não acreditava que as pessoas iriam confiar em mim e me contratar. Por conta de tudo isso, eu estava com receio de não conseguir me inserir no mercado, e a Carol me acalmou.
Ela fez dois testes comigo, um para descobrir o perfil de empresa em que eu me encaixava e outro que eu tive que responder e perguntar a pessoas próximas meus defeitos e qualidades.
Nesse último teste as pessoas falaram que eu era determinada e inovadora, características que eu não pensaria que alguém falaria sobre mim. Esse teste me ajudou bastante nessa questão de insegurança. Então, ela deu esse pontapé inicial para eu ter a segurança de ir atrás de vagas, enviar currículo e falar com convicção que eu conseguiria fazer o que me pedissem.”
O primeiro trabalho surgiu em menos de seis meses após o começo do curso
“Menos de seis meses depois do começo do curso, eu consegui um trabalho. Quando eu consegui o meu primeiro freela, eu fiquei muito feliz porque era algo que eu realmente não esperava. Era a oportunidade que eu precisava para colocar em prática tudo o que eu havia aprendido. Fiquei muito animada!
Eu tive que seguir um guideline, mas, apesar disso, eu tive flexibilidade para utilizar a minha criatividade. Eu diagramei 24 livros, o que era muita coisa. Eu tive que mexer no InDesign, Photoshop, Illustrator… não foi algo simples e eu consegui fazer sozinha! E nesse freela eu tive oportunidade de liderar o projeto e organizar o que era preciso. Colocaram muita confiança em mim, e esse trabalho me fez crescer muito.”
Objetivo de trabalhar com carteira assinada como designer foi atingido
“A minha meta para o ano de 2022 era conseguir um trabalho CLT em design gráfico. Quando o prazo do freela estava acabando, eu estava com medo de não conseguir, mas fui me inscrevendo para as vagas mesmo assim. No fim, deu certo e foi tudo bem rápido! Participei de um processo seletivo e no mesmo dia falaram que eu estava aprovada. Comecei na segunda-feira da semana seguinte e eu fiquei muito feliz porque tinha atingido o meu objetivo.
Eu queria muito trabalhar em um lugar que tivesse uma equipe. No freela trabalhávamos eu e mais quatro pessoas apenas e eu percebi que os meus conhecimentos não estavam mais evoluindo. Fiquei com vontade de encontrar um novo desafio para aprender mais, estar com uma equipe, com projetos diferentes para fazer, e eu consegui tudo isso!
Agora faço parte de uma equipe de marketing de uma empresa e tenho contato com todas as áreas. Participo de reuniões com sócios, tenho uma demanda maior de trabalho, os briefings passam por mim e as minhas atividades são bem variadas. Eu tenho que fazer tanto materiais que vão ser impressos quanto os que vão para as mídias sociais. Então, são muitos trabalhos diferentes.
Todo dia eu aprendo mais e vejo como funciona a dinâmica do trabalho de um designer na prática.”
Victoria está feliz com a nova área de atuação
“Eu me encontrei muito na área de design gráfico! Lógico, toda área tem os seus perrengues, mas não tem nem comparação com Relações Internacionais. Está muito melhor! Eu posso ser eu mesma, tenho piercing no rosto, sou cheia de tatuagem. O pessoal da empresa não julga o meu trabalho pela minha aparência. Eles vêem realmente o que eu produzo, diferente do que acontecia anteriormente.”
Consolidar o nome na área e trabalhar com streetwear são os planos de Victoria
“O meu plano para o futuro a longo prazo é trabalhar com marcas de roupa. Hoje eu estou um pouco na área, porque trabalho numa empresa que faz bijuterias, mas eu queria ir para essa área de roupa, principalmente streetwear. Quero conseguir fazer meu nome na área de design, na área de moda, para conseguir trabalhar fazendo colabs com grandes marcas de streetwear. Esse é o meu sonho.
A curto prazo, o meu objetivo é acabar o curso da EBAC. Eu também queria fazer um curso de after effects. O meu chefe me presenteou com um, mas depois eu vou querer fazer o da EBAC porque eu sei que vai ser muito mais aprofundado.”
Confira a live que fizemos com a Victoria sobre mudança de carreira:
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