Jogos feitos com Unity: top mais famosos
Dos maiores sucessos mobile a experiências cinematográficas e VR, estes jogos mostram como a Unity sustenta estilos, escalas e tecnologias diferentes em projetos reais.
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Quando se fala em Unity, muita gente ainda associa a engine apenas a jogos indie ou mobile. Na prática, a Unity está por trás de alguns dos jogos mais conhecidos do mundo, além de experiências em realidade aumentada, realidade virtual e demos técnicas de nível cinematográfico.
O diferencial da Unity não está em um único estilo visual, mas na flexibilidade do motor. A mesma base tecnológica consegue sustentar desde um jogo 2D desenhado à mão até experiências AR em escala global ou ambientes hiper-realistas em tempo real.
Neste guia, você confere uma seleção de jogos feitos com Unity, com uma breve descrição do enredo e uma leitura técnica sobre por que a engine foi a escolha certa em cada caso.
Pokémon GO
Enredo
Você se torna um treinador Pokémon no mundo real. Ao caminhar pela cidade, captura criaturas, participa de batalhas em Ginásios, enfrenta Reides cooperativas e avança em Pesquisas Especiais conduzidas pelo Professor Willow. Eventos frequentes renovam a experiência ao longo do ano.
Por que é um caso emblemático de Unity
Pokémon GO é um dos maiores exemplos de uso da Unity em escala global. A engine permitiu:
- Integração de realidade aumentada com ARKit e ARCore via AR Foundation
- Base de código única para iOS e Android
- Atualizações constantes de conteúdo por meio de sistemas de live ops
- Uso de catálogos remotos, configurações dinâmicas e streaming de assets
A arquitetura do jogo e o uso da Unity foram apresentados pela Niantic em eventos oficiais da Unity, mostrando como a engine suporta milhões de utilizadores simultâneos.
Super Mario Run
Enredo
Mario corre automaticamente por fases curtas enquanto o jogador controla saltos e interações para resgatar a Princesa Peach e reconstruir o Reino Cogumelo.
Por que usa Unity
Apesar de ser uma IP da Nintendo, o jogo foi desenvolvido com Unity para mobile. A engine permitiu:
- Performance consistente a 60 fps em uma ampla gama de dispositivos
- Física 2D enxuta e previsível
- Controle preciso de input, essencial para o timing dos saltos
O caso mostra como a Unity pode atender a padrões técnicos rigorosos mesmo em franquias tradicionais.
Cuphead
Enredo
Após perderem uma aposta, Cuphead e Mugman precisam derrotar uma série de chefes para recuperar contratos e pagar uma dívida com o Diabo.
Por que usa Unity
Cuphead é frequentemente citado como prova de que Unity não limita estilo artístico. A engine sustentou:
- Sprites 2D desenhados e pintados à mão, digitalizados em alta resolução
- Combate baseado em precisão de colisão e projéteis
- Câmeras em múltiplos planos e animações complexas
- Iteração rápida durante o desenvolvimento
O Studio MDHR detalhou esse pipeline no programa oficial Made with Unity.
Rick and Morty: Virtual Rick-ality
Enredo
Você assume o papel de um clone do Morty e realiza tarefas absurdas no laboratório do Rick, viajando por dimensões e interagindo com objetos e personagens do universo da série.
Por que usa Unity
O projeto exige requisitos técnicos específicos de VR. A Unity oferece:
- Baixa latência e tracking preciso
- Ecossistema XR maduro
- Ferramentas para interação por mãos e objetos diegéticos
- Controle rígido de performance por olho
A engine facilita prototipagem e ajuste fino, algo essencial em experiências de realidade virtual.
Time Ghost
O que é
Time Ghost não é um jogo comercial, mas um curta cinematográfico em tempo real produzido pela própria Unity.
Por que é relevante
O projeto demonstra o estado da arte da engine, incluindo:
- Iluminação avançada e materiais realistas
- Personagens digitais com cabelo, pele e tecidos de alta fidelidade
- Direção de cena com Timeline e Sequencer
- Integração de workflows com machine learning
Foi apresentado na Unite 2024 como vitrine técnica do Unity 6.
Enemies
O que é
Enemies é uma demo técnica focada em um personagem humano hiper-realista, executado em tempo real.
Por que é um caso de Unity
O projeto demonstra:
- Uso do HDRP para renderização avançada
- Pele com subsurface scattering
- Olhos fisicamente plausíveis
- Cabelo por fios
- Pipeline cinematográfico dentro da engine
Serve como referência para produções realistas e humanas digitais.
Book of the Dead
Enredo
Uma experiência interativa de exploração em uma floresta densa, com narrativa ambiental sugerida por vestígios visuais e sonoros.
Por que usa Unity
É uma vitrine clássica do HDRP, destacando:
- Fotogrametria e materiais PBR
- Vegetação densa com LOD e instancing
- Streaming de cena em tempo real
- Iluminação e composição cinematográfica
Os assets foram disponibilizados para estudo, tornando o projeto uma referência educacional.
Furi
Enredo
Um prisioneiro conhecido como The Stranger enfrenta uma sequência de carcereiros em duelos intensos para conquistar sua liberdade.
Por que usa Unity
O jogo exige precisão extrema de combate. A Unity viabilizou:
- Combate baseado em timing, dash e parry
- Câmeras coreografadas
- Animações controladas por máquinas de estado
- Performance estável em múltiplas plataformas
INSIDE
Enredo
Um garoto atravessa um mundo distópico silencioso, onde a narrativa é construída apenas por imagens, ritmo e situações, sem diálogos.
Por que usa Unity
INSIDE mostra o controle fino que a engine permite:
- Side-scroller 2,5D com leitura visual clara
- Iluminação minimalista e pós-processamento preciso
- Física e triggers ajustados ao ritmo narrativo
- Atmosfera construída sem interfaces explícitas
Monument Valley 2
Enredo
Ro e sua filha percorrem arquiteturas impossíveis em uma jornada poética sobre aprendizado, separação e crescimento.
Por que usa Unity
A Unity foi essencial para:
- Construção de puzzles baseados em ilusões de ótica
- Uso de câmera ortográfica em ambientes 3D
- Ferramentas internas para posicionar peças no espaço da câmera
- Leveza e responsividade em dispositivos móveis
Conclusão
Os jogos apresentados mostram, na prática, a versatilidade da Unity. A mesma engine sustenta: Realidade aumentada em escala global, jogos 2D de alta precisão artística, experiências VR interativas, puzzles orientados à câmera, narrativas minimalistas cinematográficas e demos técnicas de realismo extremo.
O padrão entre esses projetos é claro: prototipagem rápida, evolução contínua e estabilidade multiplataforma. Para aplicar esses aprendizados no seu próprio projeto, alguns fundamentos se repetem: Definir metas de performance desde o protótipo, escolher o pipeline correto, URP para leveza, HDRP para fidelidade, estruturar conteúdo com streaming e Addressables, automatizar builds e testes, usar a câmera como elemento de design quando o estilo pedir.
Seguindo esses princípios, a Unity deixa de ser apenas uma engine e se torna uma base sólida para lançar, manter e escalar jogos e experiências por anos.
Unity do Zero ao Pro
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