Mito: você só vai trabalhar com jogos com os quais se identifica
Verdade: você pode ficar responsável por qualquer tipo de jogo
Atualmente, existem diversos tipos de jogos no mercado, como de puzzles, de simulação de esportes, de atirador em primeira pessoa, de lutas com multiplayers, de arcade de aventura ou de terror.
Você pode ser designado para projetos que não gosta e é preciso entender o que o público quer daquele game, não deixar sua opinião pessoal falar mais alto.
Glauco trabalha no jogo Ground Branch, um jogo de realismo tático em que você controla, em primeira pessoa, um atirador da elite militar na CIA. É um jogo que ele se identifica e é, não apenas funcionário, mas também fã. Mas esse nem sempre é o caso.
Mito: entendimento da parte técnica é só o que você precisa
Verdade: você precisa ter diversas soft skills para organizar o processo
O trabalho não é sobre programar o jogo você mesmo, mas organizar as pessoas envolvidas nele para que ele saia de acordo com o combinado. Para isso, além de entender de todo o técnico de cada área, há diversas habilidades pessoais necessárias.
Primeiro, organização. Muita. Você é a pessoa que vai ficar responsável pelos prazos, pelas planilhas, pelo cumprimento de metas. São muitas tarefas e você precisa saber se organizar para dar conta de entregar todas elas de acordo.
Também é preciso ter muita curiosidade. Não basta você ter formação em design e se informar apenas sobre o visual do jogo, você tem que querer saber sobre como funciona a parte de codificação, de engenharia de som, tudo.
Além disso, saber lidar com pessoas é imprescindível, já que você vai estar supervisionando e direcionando diversas equipes, comunicando a cada um o que eles devem fazer. Mas não apenas você vai lidar com elas, conversar com o público em fóruns e entender as queixas e sugestões também vai te ajudar a se tornar um produtor de games muito melhor.