Um professor de filosofia na área de UX Research
Conheça a história de Rafael Gargano que está em transição de carreira
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As áreas de Filosofia e UX Research têm a ver? Rafael Gargano é a prova de que sim, elas podem ter muito a ver!
Natural de Goiânia, Rafael (35 anos) está morando na Itália há poucos meses. Rafael foi professor por quase dez anos, está terminando o doutorado em Filosofia e vive agora um novo desafio. Ele está trocando a sala de aula por uma nova área: a de UX Research.
Apesar de estar numa mudança de carreira, Rafael não considera que esteja descartando a Filosofia. Pelo contrário. Esta é uma tentativa de aproveitar o conhecimento filosófico que ele já tem em uma área mais mercadológica.
Conversamos com Rafael, que já concluiu o nosso curso de UX Research, para saber mais sobre essa mudança.
A restrição da área de filosofia o fez ir em busca de oportunidades no campo da tecnologia
“Eu sempre gostei muito de tecnologia e, ao mesmo tempo, trabalhava com filosofia no Brasil. Porém, a área de filosofia é muito restrita em termos de mercado.
Quando eu decidi vir para a Europa, fui tentando mapear possibilidades de trabalho na minha área. Vi que o mercado é muito denso. É difícil você acessar uma escola para conseguir dar aula ou disputar uma vaga na universidade. Então, eu tinha que trabalhar em outras frentes e fui buscar na área de tecnologia.”
Apesar de ter curiosidade por programação, foi pelo UX Research que Rafael se interessou
“Eu sempre gostei muito da área de tecnologia e sempre brinquei com computador. Já fiz a parte mais pesada, que é a de manutenção, e também me aventurei a mexer em alguns softwares. O Photoshop, por exemplo, foi a minha paixão, sempre usei. Recentemente, fiz um curso de Adobe Illustrator.
Mas dentre as áreas de tecnologia, duas me chamaram atenção: programação e UX Research.
A primeira foi programação porque, querendo ou não, tem uma certa relação com a área de Filosofia. Não só porque a programação está imersa na lógica, que é uma disciplina da filosofia, mas também porque a programação é uma forma de linguagem. Então, enquanto linguagem, ela tem muita relação com a Filosofia.
Só que, curiosamente, eu não fui ainda para a programação. A área de pesquisa de experiência do usuário apareceu para mim durante as minhas buscas. Eu a achei muito interessante.
Eu percebi que poderia utilizar o que tinha vivenciado por anos no campo de pesquisa de filosofia em UX Research. São metodologias distintas, mas eu acho que o espírito de pesquisa é o mesmo. Além disso, eu percebi que o mercado gostava muito da ideia de pessoas vindas de outras áreas, principalmente das ciências humanas.”
Por causa da empolgação, o curso da EBAC foi finalizado em 15 dias
“Uma amiga minha me apresentou o curso da EBAC. Ela começou a fazer e gostou muito. Quando ela me disse que era realmente muito bom, eu não tive muitas dúvidas. Aqui mesmo na Europa, eu comprei e decidi fazer. Como eu estava com tempo livre, acho que fiz o curso em 15 dias.
Eu assistia duas a três aulas por dia e fazia as atividades. Foi muito rápido e não porque eu queria terminar, mas porque eu estava gostando e me interessando bastante.”
As atividades possuem um alto nível de exigência e são o ponto alto do curso
“Eu já fiz outros cursos remotos assíncronos e eu já dei aula nesse formato também. E me surpreendi bastante com o curso da EBAC. Se fossem só as aulas seria um curso muito bom, mas não teria nada de diferente de outros. O que me chamou mais atenção foram as atividades.
O grau de dificuldade, o nível de exigências e o tempo que me tomou… eu ficava um dia inteiro fazendo a atividade. O curso exige muito e eu ficava aqui em casa pensando ‘como eu vou fazer essa atividade?’
Eu fiz o último exercício sem prestar muita atenção, talvez pela ansiedade de terminar o curso. E aí, a Marta, uma das tutoras, foi lá e puxou a minha orelha. Disse que estavam faltando algumas coisas e pediu para eu refazer.
Então, essa exigência fez com que o curso para mim ganhasse uma outra proporção.
Além disso, as aulas são relativamente curtas de, no máximo, 30 minutos. Eu assistia a duas ou três e depois fazia as atividades, e esse processo era bem legal. Eu via que estava sendo construído um conhecimento.”
Criar os próprios cases é uma forma de ganhar experiência e entrar no mercado de trabalho
“Romper a barreira do primeiro emprego é uma dificuldade. Você se candidata para uma vaga de iniciante, e eles exigem cinco anos de experiência.
Eu terminei o curso, fiz um currículo em português, outro em inglês e lancei no LinkedIn. Fui submetendo as propostas, e uma empresa da Califórnia me chamou para fazer uma entrevista para uma vaga remota.
Acabou não rolando, mas depois eu conversei com uma brasileira que estava na entrevista. Ela falou que o que pegou foi a experiência, por eu nunca ter trabalhado na área. Então, pouco importa a minha formação filosófica e que eu tenha experiência acadêmica. Eles querem saber se, de fato, eu já conduzi uma pesquisa. Por mais que você diga “sim, eu aprendi sobre isso”, não basta. Você tem que ter experiência mesmo.
A forma que estou tentando encontrar para resolver esse problema é criar os meus próprios cases. A meu ver é a maneira mais rápida. Eu vou me concentrar nisso no próximo mês e fazer uns dois cases para ver se me ajuda. Inclusive, eu quero usar um caso que foi proposto no curso da EBAC no meu portfólio.
Acho que esse é o caminho que eu quero seguir e eu preciso, de alguma forma, conseguir mais experiência.”
A rotina e o aprendizado que a área de tecnologia proporciona chamam atenção
“Quando você é professor, você tem horário determinado para entrar e sair da sala de aula. É um dia muito padronizado: você tem uma aula preparada e vai replicando essa aula, com pequenas diferenças, mas com mais ou menos o mesmo conteúdo.
Já a área de tecnologia, me parece um pouco mais livre na organização do trabalho. Você tem menos rédeas. Há possibilidade para você mudar e desenvolver novas habilidades, por exemplo. E o trabalho envolve também uma certa criatividade.
Outra coisa interessante é que, com um pouco do que você sabe, já é possível entrar num trabalho. Você pode ir se aperfeiçoando enquanto o projeto está andando. Você constantemente tem que estudar. De repente, se vê mergulhado numa série de conhecimentos que antes não tinha ideia que existia.
No caso específico de UX Research, me empolga muito a ideia de casar experiência do usuário com o conhecimento que eu tenho de filosofia e de psicanálise para trazer uma nova perspectiva à área.”
O plano é continuar a formação na área e conhecer outras
“Eu vou continuar a minha formação na área de UX Research. Eu pretendo ir para UX Design também porque eu ainda não conheço profundamente, então pode ser que eu me interesse. A área de programação também pode ser uma possibilidade. São áreas que eu gosto.”
UX Research
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