Teste de usabilidade: o que é e para que serve?
Prevenir falhas de design e ficar alinhado com as necessidades do usuário são alguns dos benefícios dessa técnica de pesquisa que avalia a facilidade de uso de um produto ou serviço.
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Os testes de usabilidade são fundamentais durante o processo de desenvolvimento de produtos e serviços, proporcionando insights valiosos sobre a interação dos usuários reais com as interfaces.
Realizar testes de usabilidade não apenas identifica problemas e pontos de melhoria, mas também alinha o produto às necessidades e expectativas do usuário, prevenindo falhas de design e otimizando o desenvolvimento de um produto ou serviço. Se você quer saber mais sobre os testes de usabilidade, continue a leitura.
Definição e objetivos dos testes de usabilidade
Teste de usabilidade: técnica de pesquisa para avaliar a facilidade de uso de um produto ou serviço, observando usuários reais interagindo com ele.
Objetivos: identificar problemas de usabilidade, pontos de melhoria, garantir eficácia, eficiência e satisfação do usuário.
O código ISO 9241-11, da International Organization for Standardization, define usabilidade como a capacidade de um produto ser usado com eficácia, eficiência e satisfação por usuários específicos em um contexto de uso.
Importância dos testes de usabilidade para o desenvolvimento de produtos
Fazer testes de usabilidade é bom para:
Prevenir de falhas de design: testes no início do desenvolvimento evitam retrabalho, reduzem custos e melhoram a recepção do produto final.
Ficar alinhado com as necessidades do usuário: feedback direto do público-alvo aprimora o atendimento aos requisitos e comportamentos esperados.
Ter Insights além das métricas: testes revelam problemas e oportunidades que dados quantitativos não capturam, refinando hipóteses para testes A/B.
Tipos de testes de usabilidade
Testes de usabilidade podem ser classificados como moderados, não moderados e exploratórios, e avaliam a experiência do usuário.
Tipo | Descrição |
Moderados | Conduzidos por um facilitador, presencialmente ou remotamente, para observação direta e questionamento |
Não moderados | Realizados remotamente pelos usuários, sem supervisão, úteis para feedback rápido e menor custo |
Exploratórios, avaliativos, comparativos | Para geração de ideias, avaliação de satisfação, comparação com concorrentes |
Planejamento de testes de usabilidade
Para fazer testes de usabilidade é preciso ter um planejamento com objetivos claros; convocar participantes representativos; fazer um roteiro estruturado e um teste piloto. Essas são características essenciais para identificar problemas e fazer otimizações de usabilidade.
Na hora de definir os objetivos, você estabelece metas, métricas e escopo do teste, alinhados com a estratégia do produto.
Para o recrutamento de participantes, é preciso selecionar usuários representativos do público-alvo, em número adequado por rodada.
Fazer um roteiro estruturado também é importante para o teste. Nele, você vai elaborar tarefas relevantes e perguntas objetivas para conduzir o teste com neutralidade e, assim, identificar problemas de usabilidade.
Fazer um teste piloto é fundamental para refinar a clareza e a funcionalidade do teste, antes da aplicação completa, minimizando custos.
Características dos testes de usabilidade
Os testes de usabilidade têm:
Tarefas específicas: alinhadas com funcionalidades-chave, o teste simula o uso real do produto ou serviço para descobrir problemas de usabilidade e potenciais otimizações.
Critérios de sucesso: eles devem estar claramente definidos, alcançando objetivos por vários caminhos do usuário, exceto quando o uso de filtros específicos é o foco, permitindo uma avaliação abrangente da usabilidade.
Limites de tempo: de acordo com o pai do user experience (UX), Jakob Nielsen, a duração da atividade deve ser entre 30 segundos e 7 minutos, garantindo que a duração total do teste tenha menos de uma hora para evitar fadiga.
Perguntas detalhadas: durante o teste, faz-se perguntas aprofundadas sem viés, para obter insights abrangentes do usuário.
Neutralidade: manter a imparcialidade nas perguntas da entrevista de usabilidade são importantes para evitar influência não intencional na resposta, garantindo integridade e confiabilidade dos dados no feedback do usuário.
Análise de resultados e aplicação de insights de testes de usabilidade
Depois do teste de usabilidade, é necessário fazer a análise dos resultados para que as implementações no produto ou serviço sejam feitas. Algumas dessas análises são:
Análise qualitativa: revela causas raiz e soluções por trás dos problemas, enriquecendo abordagens corretivas com contexto humano.
Análise quantitativa: utiliza métricas como taxa de sucesso, taxa de erro, tempo da tarefa e satisfação para identificar gravidade e localizar problemas.
Priorização: classifica problemas com base no impacto global e abrangência, para que a equipe resolva as questões mais críticas primeiro.
Análise de tarefas: tempo de execução, desvio padrão, erros, dicas, sucesso, comentários para feedback detalhado, benchmark de usabilidade são exemplos de tópicos a serem analisados pós-teste de usabilidade.
Apresentação dos resultados: é importante compartilhar com a equipe sobre o resultado do teste, porque ele tem impacto direto em decisões de design e produto.
Análise qualitativa: é fundamental conferir a satisfação do usuário e ter o feedback da interface para aprimorar a abrangência do teste.
Após as análises, é importante fazer a aplicação dos insights para:
Aprimorar a experiência: utilizar feedback dos usuários que fizeram o teste para impulsionar mudanças no design, documentando impacto e progresso contínuo.
Difundir a importância da usabilidade: é recomendável disseminar os resultados e falar da importância dos testes para toda a empresa, tornando a pesquisa com usuários parte integral dos processos.
Democratizar as ferramentas: adotar soluções simplificadas de teste e fazer registro para ampliar a acessibilidade e frequência dos testes.
Métricas para avaliar eficácia, eficiência e satisfação em testes de usabilidade
Para fazer os testes, é necessário ter algumas métricas de avaliação, como:
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Métricas de eficácia em testes de usabilidade
Taxa de Sucesso da Tarefa (TSR): percentual de tarefas concluídas com êxito; fundamental para garantir a assertividade do sistema.
Sucesso Binário: mede tarefas completadas com sucesso e as que não foram completadas com sucesso; esta é uma métrica simples, mas poderosa.
Taxa de Erro (TE): frequência de erros na execução de tarefas; aponta falhas na usabilidade a serem corrigidas.
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Métricas de eficiência em testes de usabilidade
Tempo na Tarefa: tempo médio para usuários completarem tarefas; crucial para otimizar rapidez da interação.
Eficiência: comparação entre o sucesso da atividade e o tempo total que o usuário levou para completar a tarefa; comparação, também, entre a taxa de atividades e o tempo; essa métrica amplia a análise de eficiência.
Curva de Aprendizado: evolução do desempenho ao longo do tempo; indica facilidade de aprendizado do sistema.
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Métricas de satisfação em testes de usabilidade
Escala de Usabilidade do Sistema (SUS): 10 perguntas, respostas imediatas pós-teste.
Pesquisa de Satisfação do Cliente (CSAT): mede quantitativamente satisfação com aspectos do sistema e da interface.
Feedback qualitativo: comentários abertos, recebidos dos usuários, para destacar motivos de satisfação e insatisfação.
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Métricas combinadas e coleta de dados em testes de usabilidade
Índice de Desempenho da Usabilidade: integra eficácia (TSR, TE) e eficiência na performance da interface.
Eficiência Relativa do Usuário: compara desempenho de usuários novatos e experientes; avalia curva de aprendizado.
Ferramentas de análise: Google Analytics para dados demográficos e comportamentais; Hotjar para gravações de interação.
Questionários padronizados: validados psicometricamente; dados pós-teste objetivos, replicáveis e quantificáveis.
Processo para classificar e priorizar problemas de usabilidade
Após fazer a análise dos resultados, classifique problemas de usabilidade por severidade, frequência e impacto, priorizando os críticos que impedem o uso e, depois, os maiores que atrapalham as tarefas. Comunique à equipe de forma concisa, destacando problemas específicos e soluções recomendadas.
- Para identificar problemas de usabilidade:
Realize avaliação heurística: identifique problemas de usabilidade usando 10 princípios de Nielsen. Esta é uma análise rápida e econômica da interface.
Conduza testes de usabilidade: descubra problemas observando usuários realizando tarefas e coletando feedback qualitativo.
Analise métricas de UX: para avaliar experiência e usabilidade, fique atento às seguintes métricas: System Usability Scale (SUS), Customer Effort Score (CES), Net Promoter Score (NPS), Customer Satisfaction Score (CSAT), Churn Rate e Time to Resolution (TTR).
- Para classificar problemas por severidade
Priorize resolução com base nas anotações após avaliação heurística:
Severidade | Descrição |
Crítico | Sistema indisponível, integridade dos dados em risco, sem solução alternativa, correção obrigatória |
Maior | Atrapalha tarefas do usuário, desempenho abaixo do especificado, propenso a erros, necessita de métodos alternativos |
Menor | Baixa prioridade, pouco impacto na usabilidade |
Considere frequência e impacto: além da severidade, classifique os problemas com base na frequência de ocorrência e impacto no usuário.
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Para resolver os problemas de usabilidade:
Crie matriz de priorização: combine Figma e Confluence para uma ação eficaz e para agilizar feedback e melhorias no produto ou no serviço que está sendo testado.
Foque nos problemas críticos: aborde primeiro questões de alta severidade que impedem o uso do produto ou do serviço, como indisponibilidade do sistema.
Priorize problemas maiores: em seguida, corrija problemas que atrapalham tarefas, causam erros ou exigem soluções alternativas.
Resolva problemas menores: planeje a resolução de problemas de baixo impacto, conforme os recursos permitirem.
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Para comunicar e acompanhar problemas de usabilidade:
Crie um relatório conciso: destaque problemas específicos, evidências e soluções recomendadas para ação eficaz.
Use documentação dinâmica: utilize Figma e Confluence para atender stakeholders diversos. Essas ferramentas facilitam o alinhamento e a compreensão.
Faça análise pós-implementação: valide correções com feedback do usuário e estatísticas de sucesso.
Integração de insights de testes de usabilidade em metodologias ágeis
A integração de metodologias ágeis e design centrado no usuário, ou User-Centered Design (UCD), melhora a usabilidade e a satisfação do usuário. Práticas como user stories e personas adaptadas ao ágil garantem um desenvolvimento focado no usuário.
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Sinergia entre Agile e UCD
Integração Agile-UCD: ambas metodologias iterativas, focadas no usuário, aprimoram a qualidade do produto, enfatizando loops de feedback.
Alinhamento Agile-UCD: antecipa a coleta de requisitos do usuário, permitindo a iteração de práticas de UCD dentro de frameworks ágeis.
Base comum Agile-UCD: foco no usuário e no negócio apoia o desenvolvimento holístico de software, aprimorando a satisfação do usuário e o valor do negócio.
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Testes de usabilidade no desenvolvimento ágil
Feedback do usuário no Agile: processo iterativo melhora a usabilidade do design, a eficiência das tarefas, promovendo experiências positivas do usuário.
Duração do sprint: equilíbrio necessário na integração UCD-Agile entre necessidades de pesquisa e desenvolvimento acelerado do Agile, crítico para o sucesso do projeto.
Integração de usabilidade ágil: adapta feedback rápido e design centrado no usuário ao código aberto, combatendo longos ciclos de desenvolvimento.
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Práticas ágeis para usabilidade
User stories: no desenvolvimento ágil, servem como ferramentas de design centradas no usuário, fundamentais para software intuitivo.
Extreme Personas no Extreme Programming (XP): inova a análise de usuários no Human-Computer Interaction (HCI) ágil ao adaptar a técnica de personas, enriquecendo o design de interação de software.
Trilhas paralelas UCD-Agile: coleta antecipada de requisitos do usuário, integrando benefícios incrementais do Agile, garantindo desenvolvimento centrado no usuário.
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Estratégias organizacionais para integração Agile-UCD
Suporte à abordagem UCD: promove a tomada de decisões baseada em evidências, mudando a cultura organizacional para a satisfação do usuário.
Entendimento Agile-UCD: essencial para o aprimoramento mútuo das metodologias, qualidade do produto digital, requer comunicação clara, frameworks de colaboração interdisciplinar.
Papel dos profissionais de UX: fundamental na ponte entre ágil e UCD, facilitando a integração interdisciplinar e garantindo o design centrado no usuário em meio a desafios.
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Testes de usabilidade são fundamentais para garantir produtos digitais eficazes, eficientes e satisfatórios, alinhados às necessidades reais dos usuários. A integração de insights de testes de usabilidade em metodologias ágeis de desenvolvimento aprimora a qualidade do produto e a satisfação do usuário.
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