“Após seis meses de curso, eu comecei a trabalhar como analista de qualidade”

Foi enquanto trabalhava como desenvolvedor que o técnico em informática Wadson Garbes (24 anos) descobriu sua afinidade com a área de qualidade de software. Depois de passar por uma transição de carreira dentro de TI, ele conquistou uma vaga de analista de qualidade seis meses após iniciar o curso Profissão: Engenheiro de Qualidade de Software da EBAC. Hoje, ele está indo cursar o bacharelado em ciência da computação e vai conduzir pesquisas que envolvem testes e qualidade de software no Instituto Federal do Sul de Minas.

Wadson é uma pessoa com deficiência que já poderia ter se aposentado, porém, ao invés disso, ele preferiu construir uma carreira profissional na área de tecnologia assim como uma carreira acadêmica.

Para saber mais sobre a sua história, conversamos com Wadson, que nos contou como o conteúdo do curso faz diferença em seu trabalho, sobre as propostas profissionais que já surgiram e a respeito dos seus planos.

Wadson Garbes, aluno do curso Profissão: Engenheiro de Qualidade de Software

De piloto de aeronave a professor: ao longo da vida, Wadson já pensou em seguir outras profissões

“Eu estudei para o vestibular militar porque eu queria ser piloto de aeronaves. Passei na EPCAr (Escola Preparatória de Cadetes do Ar), mas acabou não dando certo. Foi durante esse período que eu percebi que eu tinha uma boa didática e gostava de ensinar, principalmente a parte de matemática, e me deu vontade de seguir dando aulas.

Mas, como eu já nasci praticamente com a mão no teclado do computador, decidi seguir para a área de tecnologia. Entrei no curso técnico de informática do Instituto Federal do Sul de Minas. O meu intuito era fazer mestrado e doutorado para seguir carreira acadêmica. Porém, no meio do caminho, descobri a área de testes e desenvolvi gosto por isso.”

Wadson já poderia se aposentar, mas não pretende

“Aos 19 anos, eu descobri uma doença. Eu tenho uma deficiência que é a esquizofrenia, uma doença mental. É um pouco complicado, mas me afeta só à noite, na hora de dormir. De dia dá para trabalhar e fazer tudo normal. Eu tomo nove remédios, o que é bastante coisa, e eles me deixam estável e fica tudo bem. Mas isso não é um impeditivo. Inclusive, já dá para eu me aposentar, mas eu não pretendo. Então, tenho que correr atrás!”

Apesar de trabalhar como desenvolvedor, Wadson descobriu uma vocação na área de testes

“Eu havia feito um estágio como desenvolvedor. Na época, comecei a fazer testes unitários e acabei descobrindo que eu tinha uma vocação melhor para testar do que para desenvolver. Comecei a gostar disso.

Em 2020, saí da empresa e fiquei pensando se eu realmente deveria seguir na área de desenvolvimento ou mudar. Depois que vi alguns amigos na área de testes trabalhando em grandes empresas e como essa área tem uma demanda muito grande, ainda mais para quem fala inglês, decidi investir e ingressar nela.”

Conteúdo, professores e exercícios práticos foram decisivos para fazer a inscrição na EBAC

“Pesquisei por cursos de qualidade de software e dei de cara com o da EBAC. A página é muito bem feita e eu vi toda a grade curricular. Os professores Fábio Araújo e José Ernesto Barbosa são profissionais que têm experiência no mercado e sabem o que fazem. Então, vi que eu ia ter um caminho detalhado para seguir e seria guiado. Além disso, percebi que não iria ser só algo teórico, mas que iria ter muita prática.

Todas essas características foram bem decisivas para mim. Como estavam abertas as inscrições, vi que era a hora de me matricular. Consegui fazer o financiamento pelo Provi e comecei o curso. Hoje eu faço uns três ou quatro módulos aos domingos, assisto ao conteúdo e já aplico no meu dia a dia.”

Seis meses depois de ter adquirido o curso, Wadson começou a trabalhar como analista de qualidade

“Eu me inscrevi para diversas vagas, mas todas falavam que eu tinha que ter experiência. Eu tinha em desenvolvimento, mas não na área de testes, por isso ficou um pouco difícil.

Em uma das minhas buscas no LinkedIn, eu vi que o pessoal do meu antigo estágio tinha publicado algumas vagas para um novo setor de produtos, inclusive para Quality Assurance.

A vaga era para estágio, mas eu me inscrevi. Fui um pouco ousado: eu solicitei que a vaga fosse para nível júnior. De primeira, eles recusaram, mas depois voltaram atrás e me chamaram.

A sensação de ter conseguido a vaga foi muito boa! Eu mergulhei a fundo no conteúdo e, seis meses depois de ter adquirido o curso Profissão: Engenheiro de Qualidade de Software da EBAC, voltei à empresa em que eu já tinha feito estágio, mas como analista de qualidade. Eu tinha um desafio enorme pela frente e entrei de cabeça.

Foi uma experiência muito boa! Eu mentalizei que iria ter uma carreira na área de qualidade e eu consegui por causa da EBAC! Posso afirmar isso. Agora eu tenho uma bagagem boa, já testei muitas coisas.

Hoje estou voltando para o Instituto Federal para cursar o bacharelado em ciência da computação e conduzir pesquisas que envolvam testes e qualidade de software.”

O conteúdo do curso é aplicado no dia a dia profissional

“Eu sempre assisto às aulas e, até agora, tudo o que eu aprendi nos módulos do curso, utilizo no meu dia a dia. Não tem um tópico que não esteja coberto pela EBAC. Destaque para conteúdos sobre estratégias de teste, modelos de teste caixa branca/caixa preta e automação de testes. É realmente fantástico!

O conteúdo é perfeitamente relevante e é o meu diferencial. Hoje eu sigo profissionais que são referências na área, leio livros de autores conceituados e estou aprendendo cada dia mais sobre a profissão, mas 80% da minha base de conhecimento é da EBAC. O curso foi do jeito que eu imaginei.”

Com mercado aquecido, propostas profissionais internacionais já surgiram

“Eu já recebi propostas de outras empresas, inclusive de internacionais. Acabei recusando, mas o universo de oportunidades se abriu realmente. O mercado está muito aquecido e eu estou seguro em relação ao que eu domino porque eu tenho como base o curso da EBAC, que é uma referência para mim.

Fazer o curso foi o pontapé de que eu precisava e eu não me arrependo. Só para ter uma noção, em um mês trabalhando na empresa como analista de qualidade, já foi suficiente para cobrir o meu investimento no curso. Valeu muito a pena!”

O plano para o futuro é concluir os cursos e talvez fazer um mestrado

“Hoje eu estou 100% realizado. Quero concluir o curso da EBAC e a minha graduação em ciência da computação. Como eu ganhei uma pós, também pretendo fazê-la. Ainda penso em fazer o mestrado para poder dar aula depois. Quero pegar o conteúdo que eu sei e passar adiante para outras pessoas.”