Ciclo de vida do produto: o que é e como funciona

Última atualização
17 jan 2025
Tempo de leitura
12 min

Entenda como funciona o ciclo de vida de um produto, ou CVP, quais as suas fases e para quais razões cada uma delas serve.

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O ciclo de vida de um produto é uma ferramenta muito utilizada no campo administrativo e de marketing na totalidade, para se entender como funciona a vida útil de um produto ou serviço desde o seu início até o seu fim. Ou seja, esse ciclo se inicia logo em sua criação e se finaliza até a sua retirada do mercado. Neste artigo explicaremos em detalhes.

O que é ciclo de vida do produto

O ciclo de vida de um produto é um modelo que descreve as etapas onde o produto passa, a partir do momento de sua criação até a sua retirada total do mercado em que estava inserido. Ele é bastante usado para entender como o produto e comporta em diferentes momentos e fases de sua vida, auxiliando as empresas a desenvolverem estratégias de marketing, vendas e inovação para cada uma das fases.

O ciclo de vida reflete muito a evolução do produto no mercado, bastante influenciado também por fatores como a aceitação do consumidor, a concorrência e até mesmo os avanços e mudanças tecnológicas. Esse conceito é essencial para gerenciar os recursos, otimizar o desempenho do produto e antecipar desafios em cada uma das etapas.

As 5 fases do ciclo de vida de um produto

Faseado de forma muito bem definida, o ciclo de vida de um produto, facilita muito a tomada de decisões estratégicas. Durante as primeiras fases, as empresas podem investir em promoções e distribuições para poder ganhar espaço no marcado, enquanto que nas etapas futuras é muito comum acabarem focando somente na diferenciação e reposicionamento.

Compreender cada ciclo permite que as empresas adaptem os seus esforços para poder prolongar a relevância do produto, minimizando os impactos de uma eventual queda de vendas, por exemplo. Assim, o ciclo de vida de um produto não apenas orienta as ações das empresas, mas também favorece o alinhamento com as necessidades do mercado.

Fase 1: Desenvolvimento

A fase do desenvolvimento é onde tudo se inicia. Antes mesmo do produto chegar ao mercado, ele passa por fases de invenção, planejamento, testes, ajustes. É o momento em que a ideia sai do papel e começa a ganhar forma, seja um novo item tecnológico, ou algum outro produto inovador. É nesse momento que as empresas estão focadas nas pesquisas e buscam entender as necessidades do público.

Montar o protótipo e testar tudo para garantir que o lançamento seja um sucesso. É como plantar uma semente: você não vê os resultados do dia para a noite, mas está preparando o solo para o crescimento da planta e para que ela se desenvolva da melhor forma possível. Essa fase exige investimentos pesados e, muitas das vezes, envolve até mesmo alguns riscos. Afinal, não dá para saber com absoluta certeza como o público irá reagir.

Por isso, é nessa fase que as marcas fazem os estudos de mercado, analisam a concorrência e ajustam o produto até chegar à versão final. Sem falar, é claro, na construção de estratégias de marketing e na distribuição para que o lançamento já comece com o pé direito. É como diz a frase “preparar para decolar”.

Fase 2: Introdução

Passamos pela fase do desenvolvimento e é aqui que chega a hora de lançar o produto no mercado. Essa fase se assemelha muito com uma estreia de filme: tudo é milimetricamente planejado para que se possa causar o maior impacto possível no público. Nesse estágio, o objetivo principal é atrair a atenção do público e convencer as pessoas a experimentarem a novidade.

As empresas costumam investir pesado em campanhas de marketing, parcerias e promoções. Nessa fase não há lucros altos, não espere isso. O foco aqui é conquistar espaço e ganhar os primeiros interessados, tornando eles clientes consumidores do produto.

Mas, como toda estreia, pode até rolar uma certa insegurança, o que é muito normal. “Será que o público irá gostar?”, “Será que o produto vai se destacar?”. Esses e muitos outros questionamentos podem vir a tona, e são basante comuns. Mas as marcas precisam estar preparadas para tudo, inclusive para ajustar a estratégia se necessário, se baseando no feedback inicial. É testando antes de entrar de cabeça no mercado.

Fase 3: Crescimento

Nessa fase, já sabemos que o produto está ganhando força. Nessa fase de crescimento, as vendas começam a disparar, o público está mais familiarizado com o que está sendo oferecido a ele, e o famoso marketing “Boca a Boca” começa a fazer efeito.

É aquele momento em que o produto lançado começa a conquistar o seu espaço de verdade no mercado, e as empresas precisam aproveitar a oportunidade, pegar embalo e atrair ainda mais clientes e solidificar ainda mais a marca. Porém, nem tudo na vida são flores. Com o sucesso do lançamento, a marca crescendo, surge também as adversidades: a concorrência.

Outras empresas podem lançar produtos semelhantes, com a mesma ou até mesmo com qualidade superior ao seu produto, e a briga por atenção no mercado fica cada vez mais acirrada. Por isso, a estratégia aqui é investir em diferenciação e fidelização do público. É o momento de mostrar o que faz o seu produto ser único, diferente, digno de permanecer no carrinho de compras do consumidor – e no seu coração.

Fase 4: Maturidade

Nessa fase da maturidade, as vendas do produto lançado atingem o pico, fazendo com que ele atinja um alto ranking e se estabeleça no mercado. Aqui, o objetivo principal é manter o máximo de relevância possível e continuar gerando lucro.

É como ser o artista número 1 nas paradas do momento: Você já chegou lá, agora é se esforçar para manter o seu lugar no topo. Porém, se manter no auge não é uma tarefa tão fácil assim. O mercado pode começar a ficar saturado (o que acontece com certa frequência), e os consumidores do seu produto podem começar a não mais se interessar por você e se interessar por novidades do mercado.

Nesse momento, as empresas precisam investir pesado em estratégias muito criativas, como promoções, edições especiais, ou até mesmo atualizar o produto, o relançando como uma melhoria, algo como uma versão 2.0. Essa é a fase de ser o mais estratégico possível, para poder prolongar ao máximo o sucesso.

Fase 5: Declínio

Como já estamos acostumados no mercado, tudo o que sobe, uma hora terá de descer, e com os produtos não seria diferente. Nessa fase de declínio, as vendas começam a cair, sejam elas por mudanças no gosto do consumidor (e da moda do momento), seja pelo surgimento de novas tecnologias, ou até mesmo pela saturação comum do mercado.

É aquele momento em que o produto já não tem mais o mesmo brilho de antes, aquele frescor de algo novo e é nesse momento que ele começa a perder espaço. O maior desafio aqui é se decidir o que fazer: Será que vale a pena renovar o produto, adaptar ele ou simplesmente retirá-lo do mercado?

Algumas poucas marcas conseguem dar a volta por cima, reinventando o produto ou mesmo encontrando nichos muito específicos onde ele ainda possa brilhar. Outras, no entanto, optam por e despedir do produto e investir em novas ideias. Afinal, é aí que o ciclo recomeça.

Quais os benefícios em monitorar o ciclo de vida do produto?

Para poder saber exatamente o que está acontecendo com o produto, monitorar ele é muito importante. É como ter um mapa que mostra o caminho correto a se seguir em cada etapa. Um dos maiores benefícios, é a possibilidade de planejar melhor as estratégias de marketing, vendas e de produção. Por exemplo, na fase de introdução, é possível investir pesado em campanhas de lançamento, enquanto que na maturidade, o foco pode ser fidelizar clientes e manter a relevância.

Isso significa que você estará sempre um passo à frente, ajustando suas ações para aproveitar ao máximo cada fase. Outro ponto positivo é que, ao monitor o ciclo, você consegue identificar quando o produto está começando a perder força e, com isso, tomar decisões mais inteligentes.

Pode ser o momento de revitalizar o produto, criar novas versões ou até mesmo lançar algo totalmente diferente. Essa visão estratégica ajuda a evitar surpresas desagradáveis e garante que os recursos sejam utilizados da melhor forma possível. Afinal, ninguém quer gastar onde não terá nenhum tipo de retorno, né?

Quais são as desvantagens do modelo de ciclo de vida do produto?

Apesar de ser super útil, o modelo de ciclo de vida do produto tem lá as suas limitações. Uma delas é que ele não é tão exata como parece ser. Nem todo produto segue as fases corretamente, alguns pode pular etapas ou até mesmo permanecer mais tempo em alguma fase específica. Isso pode dificultar a previsão de ações e até mesmo levar a estratégias baseadas em suposições erradas.

Outra desvantagem é que o modelo pode acabar simplificando demais as coisas. Ele não considera, por exemplo, eventos inesperados, como as mudanças econômicas, crises ou tendências que podem impactar diretamente as vendas.

Além disso, exige acompanhamento constante, o que pode ser um enorme desafio para as empresas que não possuem muitos recursos ou que tenham pouca experiência em análise de mercado. É uma excelente ferramenta, mas precisa ser usada com muito cuidado e combinada com outros métodos interessantes.

Quais fatores influenciam os estágios do ciclo de vida do produto?

Os estágios do ciclo de vida do produto não acontecem no vácuo; vários fatores influenciam como e quando cada fase ocorre. Um deles é o comportamento do consumidor, o que pode mudar com base em tendências, novas necessidades ou até preferências sazonais.

Se o público não abraça o produto, ele pode nem mesmo chegar à fase de crescimento. Por isso, entender o seu público alvo é extremamente importante. Outro fator importante é a concorrência. Produtos similares lançados por outras marcas podem acabar acelerando o declínio ou até mesmo dificultar o crescimento.

Além disso, avanços tecnológicos, mudanças econômicas e até políticas governamentais podem afetar o desempenho do produto. Em resumo, acompanhar o mercado e estar pronto para se adaptar, são elementos-chave para navegar por cada uma das etapas desse processo com sucesso.

Como o ciclo de vida do produto impacta na sua estratégia?

O ciclo de vida do produto é como um manual para criar estratégias mais assertivas. Na introdução, por exemplo, a estratégia pode ser focada em gerar curiosidade e atrair os primeiros consumidores. Já na maturidade, o foco pode ser mudar para manter a relevância e diferenciar o produto da concorrência.

Cada fase exige um plano de ação diferente, e entender cada parte disso, pode acabar afetando e fazendo toda a diferença para o sucesso. Além disso, o ciclo ajuda a planejar todos os investimentos. Saber em que estágio se encontra o produto, permite priorizar onde serão aplicados os recursos, como marketing, inovação ou até mesmo promoções.

Com esse plani, é possível evitar os desperdícios, garantindo que as decisões estejam alinhadas com o momento atual do produto. É uma forma de otimizar os resultados e aumentar a competitividade no mercado que se está inserido.

Qual a diferença entre ciclo da vida do produto e matriz BCG?

Embora o ciclo de vida do produto e a matriz BCG sejam ferramentas de análise estratégica, elas têm propósitos completamente diferentes. O ciclo de vida do produto analisa o desempenho do produto ao longo do tempo, desde o seu desenvolvimento até o seu declínio.

Já a matriz BCG é usada para avaliar o portfólio de produtos de uma empresa, classificando-os como estrelas, vacas-leiteiras, interrogações ou abacaxis, com base no crescimento do mercado e na participação relativa.

Outra diferença importante entre eles, é que o ciclo de vida foca na evolução de um único produto, ao passo que a matriz BCG ajuda a entender como alocar recursos entre diferentes produtos ou linhas. Ou seja, o ciclo de vida é mais voltado para a gestão de cada produto individualmente, quanto a matriz BCG é o ideal para as empresas que trabalham com um portfólio diversificado.

Conclusão

Entender o ciclo de vida do produto é muito importante para qualquer empresa que está em busca de se destacar no mercado. Ele oferece uma visão clara das frases pelas quais um produto passa e ajuda a tomar as decisões estratégicas em cada um dos momentos.

Com isso, é possível otimizar recursos, antecipar problemas e até mesmo aproveitar ao máximo o potencial do produto. Porém, como qualquer modelo estratégico, o ciclo de vida tem suas limitações e deve ser sempre utilizado com muito bom senso.

Ele funciona melhor quando combinado com outras ferramentas, como a análise de mercado e a matriz BCG. O segredo está em adaptar sempre as estratégias às mudanças do mercado, garantindo que o produto continue relevante e lucrativo pelo maior tempo possível.

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