Saiba quais são as características de um bom líder, o que ele não pode fazer e dicas para se tornar um
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Hoje em dia é muito comum ver anúncios de empresas que procuram por líderes. Afinal, quem ocupa essa posição é capaz de gerir pessoas e projetos de forma espontânea e responsável. Assim, esse profissional se torna uma referência para quem está ao seu redor.
Ao contrário do que se pensava antigamente, já se sabe que é possível desenvolver habilidades para se tornar um bom líder. Muito mais do que talento, é preciso dominar técnicas de liderança para comandar uma equipe. Para entender como ser um bom líder, conversamos com o design director da Accenture Interactive e professor do curso de Liderança Criativa da EBAC, Chico Adelano.
O que é preciso para ser um bom líder
Delegar responsabilidades e supervisionar atividades são tarefas desempenhadas por um líder em seu dia a dia. Mas para ser um bom líder e se destacar na função é preciso ser um bom ouvinte e saber trabalhar em equipe.
- Ser um bom ouvinte
Uma das responsabilidades de um líder é tomar decisões. Para que elas sejam as mais assertivas, é necessário que ele saiba ouvir a sua equipe, os demais líderes e quem está hierarquicamente acima do seu cargo. Isso porque, ao ter conhecimento do que está acontecendo ao seu redor, o líder vai saber em qual direção é melhor seguir para que os objetivos sejam alcançados da melhor forma.
Vamos supor que o líder do setor de marketing de uma empresa de calçados sabe que os diretores da empresa esperam superar o número de vendas de um determinado modelo de tênis no mês de janeiro. A partir disso, ao invés de criar uma estratégia sozinho, ele pode fazer reuniões com sua equipe e outros setores para elaborar um plano. Ao escutar outros profissionais, o líder amplia a sua visão e, assim, pode tomar decisões mais assertivas para que a meta seja alcançada.
“O líder também é um tomador de decisão. Então, em algum momento ele precisa falar e determinar, porque é o que vai guiar as pessoas. Mas essa capacidade de guiar para o lugar e no momento certo vem de uma escuta constante”, pontua Chico.
É preciso que o líder ative o sentido da escuta. É importante ter respostas para perguntas como:
- Quais são as expectativas da empresa?
- Como é que cada pessoa da equipe se relaciona?
- Quais são os contextos em que as pessoas da equipe estão inseridas?
Ao ativar o sentido da escuta, o líder vai conseguir ter percepções e repertório para entender o que está acontecendo naquele momento da empresa e, assim, ir na direção certa.
- Saber delegar tarefas
Para que o trabalho do líder seja bem desenvolvido, é preciso que ele saiba trabalhar em equipe, e isso implica em delegar tarefas e dar autonomia para os profissionais. “É preciso saber que o líder não precisa resolver tudo sozinho. Existe, hoje, uma possibilidade de trabalhar em rede que funciona muito bem. Então, o líder que sabe trabalhar em equipe é muito bem sucedido”, explica Chico.
Ao delegar tarefas e dar autonomia, o líder mostra à sua equipe que confia nela. Essa atitude pode ser recebida de maneira positiva pelos profissionais, já que os estimula a pensar em soluções e, assim, é estabelecido um ambiente de crescimento profissional.
Chico ressalta que há profissionais que têm receio de delegar funções e ficam represando assuntos que, coletivamente, poderiam ser resolvidos de uma forma melhor. Essas são atitudes de uma liderança que não funciona a longo prazo. Por isso, é importante que um líder saiba pedir ajuda.
O que um líder não pode fazer
Entre as atitudes que um líder não pode ter, destacamos duas: assumir responsabilidades que delegou para outra pessoa e nem ser agressivo.
- Assumir responsabilidades que delegou para outra pessoa
De acordo com Chico, a atitude de concentrar responsabilidades e não dar liberdade para a equipe pode ser considerada um sinal vermelho. Esse é um alerta que transmite uma mensagem a respeito da dinâmica da equipe que não estava dando certo e o líder não percebeu a tempo.
“Toda vez que o líder recorre a essa atitude de fazer a atividade de outra pessoa é um sinal vermelho de que houve uma falha em algum momento. Pode ser que a pessoa responsável pela atividade esteja na função errada, em um momento ruim ou que o líder não tenha sido claro na instrução. Tirar a atribuição das pessoas é um problema de liderança sério”, conta Chico.
Portanto, ao não dar liberdade para os profissionais da equipe, o líder atrapalha o trabalho que é desenvolvido e coloca em risco o crescimento profissional das componentes da equipe.
- Ser agressivo
No passado, a postura de um chefe tendia a ser, no geral, conservadora, patriarcal e agressiva. Mas, hoje, essas características não são mais aceitas no mercado de trabalho.
“Antigamente, o chefe não tinha o respeito da equipe nem a motivava. Por isso, por ter um cargo de poder, ele fazia imposições para a equipe, o que tornava a relação entre ele e os profissionais mais agressiva”, explica Chico.
O papel do líder tem que ser humanizado. Mesmo que ele seja um profissional que tenha atribuições hierárquicas e burocráticas dentro de uma empresa, isso não significa que ele pode usar da agressividade para que a equipe cumpra ordens.
“O líder precisa sempre saber quando ele vai ser inspiração e quando vai ser um recurso burocrático. Mas nenhum desses momentos têm a ver com grosseria, humilhação e forma bruta. Esses são sinais de uma liderança que não está funcionando”, opina Chico.
Dicas para quem quer se tornar um bom líder
Três dicas para quem tem vontade de se tornar um líder: ter autoconhecimento, saber se realmente quer ser líder e qualificar-se tecnicamente.
- Ter autoconhecimento
Saber o seu potencial, as suas capacidades e limitações são características importantes para ser um bom líder. Isso porque, autoconhecer-se é fundamental para que um líder saiba como aperfeiçoar e estreitar as suas relações com os demais profissionais da sua equipe e, assim, obter melhores resultados.
Se o líder percebe que é preciso criar relações com outros setores da empresa e ele é uma pessoa que gosta de fazer amizades, por exemplo, ele pode usar suas qualidades pessoais para estreitar suas relações profissionais. Caso ele não seja bom em fazer amizades e saiba disso, ele pode desenvolver estratégias para que essa questão seja solucionada e essa limitação, superada.
“Você não pode perder a sua personalidade. Talvez ela se molde um pouco – há pessoas que não são empáticas, por exemplo, e precisam aprender a ser colaborativas -, mas é importante manter a sua identidade. Respeitar a sua cultura, linguagens e aspirações de vida”, conclui Chico.
- Saber se você realmente quer ser líder
Há profissionais que aceitam o cargo de líder não porque o desejam, mas sim por outros motivos, como a questão financeira. Nesse caso, há grandes chances da liderança não dar certo.
Isso porque, ao colocar a parte financeira no topo das prioridades, o profissional pode não ser preparado para encarar a responsabilidade de gerir pessoas e projetos. De acordo com Chico, as pessoas que não querem ocupar um cargo de liderança, mas estão nele podem acabar estagnando o crescimento de sua equipe, por exemplo, por não saber como lidar com as pessoas. Ou ainda não saber como gerir um projeto porque não está comprometido com ele, o que acaba prejudicando a empresa.
Por isso, antes de tudo, é preciso se perguntar se estar na posição de líder é o que realmente se deseja.
- Qualificar-se tecnicamente
Antigamente as pessoas tinham a ideia de que para ser líder era preciso ter nascido com esse talento. Mas, hoje em dia, essa visão mudou. Há aspectos técnicos sobre liderança que podem ser aprendidos em cursos como o de Liderança Criativa da EBAC.
“Há cursos que ajudam os profissionais a se tornarem líderes. No nosso curso de liderança criativa, por exemplo, é possível entender como lidar estrategicamente com o coletivo, qual é a relação do coletivo com o mundo de negócios, entender a diferença entre gerir projetos e pessoas… Então, é possível se preparar tecnicamente para assumir essa responsabilidade”, ressalta Chico.
Portanto, há maneiras de aprender a resolver desafios complexos, lidar com mudanças organizacionais, a construir uma cultura que desperte propósito, inovação, inspiração e colaboração. Ao dominar essas habilidades, o profissional torna-se uma referência em seu ambiente de trabalho.
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