As experiências virtuais imersivas mostram novos caminhos na relação entre marcas e consumidores. Acompanhe com a gente o que de novo está acontecendo.
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As principais semanas de moda, onde as grifes mais prestigiadas do mundo desfilam suas coleções, acontecem em Paris, Nova York, Londres, Milão e, agora, no metaverso.
Em março deste ano, as criações também foram exibidas no universo on-line. O Metaverse Fashion Week aconteceu em Decentraland, um mundo on-line aberto na plataforma de realidade virtual em 3D. A maior semana de moda digital reuniu mais de 60 marcas, como Tommy Hilfiger, Dolce & Gabbana e Elie Saab, e nativas digitais, como The Fabricant, Auroboros e DressX. Em quatro dias de evento, mais de 108.000 usuários únicos, também com suas versões em avatar, estiveram presentes. Até after parties aconteceram!
Nos dias de evento, esses usuários puderam comprar peças físicas, mas também criações exclusivas para seus avatares. Isso mesmo, roupas que não existem fisicamente. Considerando que como nos vestimos diz tanto sobre nós, o desejo de reproduzir personalidade nos avatares também existe.
Com o interesse do público pelos non-fungible tokens (NFTs), que em resumo são um certificado de autenticidade e propriedade de bens digitais, permitindo que artigos virtuais se tornem únicos, as grifes estão fazendo incursões nesse universo de muitas formas.
Experiências em que o usuário vira um designer de moda e comercializa em NFTs
A Auroboros lançou uma coleção completamente digital como parte da iniciativa da London Fashion Week para talentos emergentes, o DiscoveryLAB — em parceria com o Institute of Digital Fashion –, na Semana de Moda de Londres de 2021.
A marca britânica, que mistura ciência e tecnologia com alta costura, exibiu uma coleção de 14 looks digitais inspirados na interação entre natureza e tecnologia. A proposta foi pensada para criar uma identidade cultural e apresentação pensada para o metaverso. Numa ação em parceria com o Institute of Digital Fashion, pôsteres e outdoors com o vestido Venus in Trap da marca foram espalhados pela cidade de Londres, permitindo que as pessoas “vestissem” o modelo por meio de um filtro na rede social Snapchat pela tecnologia de realidade aumentada.
Outro exemplo de negócios de moda e mundo virtual é a The Fabricant. A empresa convida os usuários a criar e comercializar roupas digitais como NFTs, que podem ser usadas em vários ambientes digitais dentro do metaverso. De acordo com o The Fabricant, esse recurso permite que qualquer um se torne um designer de moda digital.
Há um ano, quando a Decentraland disse aos usuários que poderiam fazer e vender suas próprias roupas para avatares usarem no site, Hiroto Kai, um jovem norte-americano de 23 anos, ficou acordado a noite toda desenhando roupas de inspiração japonesa.
Ele vendeu quimonos por cerca de US$ 140 cada. À Reuters, ele disse que ganhou de US$ 15.000 a US$ 20.000 em apenas três semanas, o equivalente ao que ganharia em um ano de trabalho na loja de música em que era empregado.
No Brasil, o designer Lucas Leão produz peças com intervenções digitais desde 2018. Em abril de 2021, o estilista criou peças digitais e com realidade aumentada no marketplace Shop2gether. Ao comprar os looks, o cliente enviava uma foto sua para que os looks digitais fossem customizados ao seu gosto na imagem.
O metaverso da moda também chegou aos games
Para os jogadores de Minecraft, a Lacoste disponibilizou 30 skins (como são chamados os looks virtuais e acessórios nos games), que reproduzem peças icônicas, como a camisa polo da marca.
Lacoste x Minecraft: Croco Island Trailer
Já a Balenciaga criou um jogo exclusivamente para apresentar uma de suas coleções. Em seguida, assinou um contrato com o Fortnite, jogo on-line que é um fenômeno global. Nele, os jogadores podem comprar skins para seus personagens.
Na plataforma gamer Roblox, a Gucci criou, em 2021, uma exposição chamada “Jardim Gucci”, virtual que explora a visão criativa do estilista Alessandro Michele e já foi visitado por 20 milhões de pessoas.
Na Semana de Moda de Nova York, foi apresentada a coleção de wearables digitais de Jonathan Simkhai no game Second Life. Onze looks do designer foram reimaginados virtualmente para o metaverso e exibidos em um desfile virtual, um dia antes das versões físicas. Detalhe: no evento, também havia convidados VIPs entre modelos, celebridades, influenciadores e jornalistas especializados, que tinham seus avatares devidamente personalizados e usando peças Simkhai.
Tommy Hilfiger se aventurou pela primeira vez no metaverso com o jogo Animal Crossing New Horizons, da Nintendo, em 2020. Depois, apresentou uma coleção na plataforma Roblox, com 30 looks virtuais para os avatares dos usuários.
Se pensarmos, o metaverso não está exatamente tão longe do que conhecemos com Second Life ou The Sims, há pelo menos 20 anos. Com a “vida digital” que se agravou com a pandemia, esse universo digital está se consolidando, embora ninguém saiba ao certo qual é o futuro da moda na realidade virtual. O espaço emergente continua a ser explorado pela moda como um reflexo também do interesse da sociedade, também abrindo espaço para novos negócios.
Fashion Marketing e Vendas
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