Mulheres que Voam: a Rede que apoia mulheres empreendedoras

Última atualização
29 set 2023
Tempo de leitura
11 min
Mulheres que Voam

Fundada há pouco mais de um ano, a rede Mulheres que Voam vem transformando a vida de mulheres que almejam o sucesso no empreendedorismo

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Tomar a decisão de empreender e até mesmo o próprio caminho do empreendedorismo pode ser desafiador. Para mulheres, inclusive, essa é uma atividade que pode ter um peso ainda maior. Não é por acaso que é comum vermos redes de mulheres que apoiam umas às outras para que a caminhada ao longo dessa missão fique um pouco mais tranquila. A rede Mulheres que Voam, ou simplesmente MQV, é uma dessas redes.

Fundada em 2022, a MQV foi idealizada por três mulheres: a produtora e apresentadora de eventos na EBAC, que também atua como coach, Kelly Valério; a especialista em marketing digital Laura Curvelo; e a produtora de eventos Renata Gomes.

Com o objetivo de fortalecer o protagonismo feminino no empreendedorismo, a rede tem três pilares: acolhimento; networking; e capacitação e mentoria. Em sua missão, a MQV incentiva e apoia o empreendedorismo feminino para que mulheres de todo o Brasil possam conquistar o seu espaço na sociedade como profissionais e protagonistas de suas vidas.

Para conhecermos mais sobre esse projeto, conversamos com uma das co-fundadoras da MQV, Kelly Valério, que nos contou como é a atuação da rede, quais ações a MQV promove para as participantes do grupo e quais transformações já foram proporcionadas neste primeiro ano de existência.

EBAC: Qual é a história da MQV?

Kelly Valério: A MQV começou a partir da ideia de pessoas que se uniram para criar uma rede com o intuito de unir, inspirar e ajudar mulheres empreendedoras. A nossa intenção foi sempre proporcionar um ambiente seguro e acolhedor para que as mulheres pudessem compartilhar as suas ideias, trocar experiências, fazer networking, receber suporte e orientações para desenvolverem os seus negócios.

O intuito é oferecer diversas oportunidades para que as mulheres empreendedoras participem de eventos, workshops e mentorias, por exemplo, sempre com a intenção de promover capacitação e networking. Isso tudo com o objetivo de ajudar a impulsionar os negócios para que elas alcancem os seus objetivos.

A ideia da MQV é ser também uma fonte de inspiração e motivação para permitir que essas empreendedoras se sintam parte de uma comunidade, para que elas saibam que não estão sozinhas nos seus desafios e nas suas conquistas. Então, o nosso projeto nasceu mesmo com o propósito de transformar a vida dessas mulheres e mostrar o quanto elas são capazes de conquistar patamares mais altos por meio do empreendedorismo.

Fonte: arquivo pessoal
Da esquerda para direita: Renata Gomes, Laura Curvelo e Kelly Valério, fundadoras da rede Mulheres que Voam

EBAC: Por que vocês decidiram fazer a rede voltada para mulheres?

Kelly Valério: A MQV nasceu no coração de três mulheres: eu, a Laura e a Renata, que somos empreendedoras e participamos de outras redes. Eu, por exemplo, participo da Compre de uma Mãe Preta, uma startup que dá visibilidade às mães pretas, que é um trabalho bem legal. Então, todas nós sempre estivemos inseridas nesse ambiente de empreendedorismo e de mulheres.

Em 2021, a Laura e a Renata realizaram uma feira de mulheres empreendedoras em Osasco (SP) e eu fui convidada para ser uma das palestrantes. A partir desta feira, nós ficamos pensando “como podemos continuar em contato com essas mulheres e trabalhar com elas?” E aí, surgiu a ideia da rede MQV. Como já participávamos de outras redes, então, por que não criar a nossa? Por que não fazer o nosso networking com as mulheres que estão conosco? Então, surgiu dessa forma, bem aquela coisa de mulher para mulher. Foi do nosso coração.

E eu, particularmente, já dava mentoria para mulheres. Sempre foi o meu objetivo trabalhar para mulheres, fazer mentoria e coaching para elas. Então foi uma questão mais de propósito e identificação mesmo, por isso, decidimos trabalhar só com mulheres empreendedoras ou que querem empreender.

EBAC: Qual o perfil dessas mulheres que participam da MQV?

Kelly Valério: No geral, são mulheres das classes C e D que estão começando os seus negócios e que vendem, por exemplo, produtos de beleza, que fazem festas, que trabalham com alimentos e bebidas. Há também aquelas que trabalham com marketing digital, são psicólogas, psicopedagogas… então temos empreendedoras de nichos variados.

A maioria delas não vive só do empreendedorismo, então são pessoas que têm um trabalho formal, com carteira assinada, e que acabam empreendendo em paralelo. São mulheres acima dos 35 anos – nós temos pessoas que têm 55 anos, por exemplo -, mas isso não é uma regra. Há mulheres mais novas também, na faixa etária dos 20 anos.

A maioria delas é da região de Osasco, Cotia, Barueri, Jandira, Santana de Parnaíba, Franco da Rocha, São Paulo… mas a MQV é aberta para mulheres de todas as partes do Brasil, não há restrição de região.

EBAC: Como foram as experiências dos eventos presenciais realizados pela MQV?

Kelly Valério: Já conseguimos fazer dois eventos presenciais, um em setembro de 2022 – que foi um sucesso! – e outro em maio deste ano para comemorar o aniversário de um ano da rede, que foi fantástico também.

A nossa ideia é sempre fazer eventos presenciais com palestrantes que abordam temas interessantes. Por exemplo, no primeiro evento, tivemos uma série de palestras sobre inteligência emocional, marketing digital e finanças para negócios.

Já para o segundo evento, nós fizemos antecipadamente uma pesquisa com as mulheres da rede para verificar qual era a maior dificuldade que elas tinham em seus negócios. E todas falaram que tinham dificuldade para vender os produtos delas. Por conta disso, no segundo evento, levamos uma profissional para falar sobre marketing em vendas para ensiná-las como vender melhor e alcançar clientes. Então o nosso objetivo é sempre trazer conteúdo que vá de encontro às necessidades dos negócios delas.

Mas além dos eventos presenciais, nós temos um grupo fechado no WhatsApp, que hoje conta com 48 mulheres, onde nos comunicamos todos os dias, ajudamos e apoiamos umas às outras e também trazemos informações importantes sobre empreendedorismo e, de vez em quando, nós fazemos lives e eventos online.

Fonte: arquivo pessoal
Os eventos presenciais da rede MQV procuram sempre abordar temas relevantes que enriqueçam o empreendimento das participantes

EBAC: A rede tem apenas um ano, mas já dá para ver as transformações que a MQV proporcionou a elas?

Kelly Valério: Assim que as mulheres entram no grupo, elas recebem uma sessão de mentoria – inclusive, sou eu a pessoa responsável por essa parte. E essa é uma mentoria de alinhamento de metas e objetivos em relação aos negócios delas. Nesta sessão, nós entendemos como elas estão hoje, onde querem chegar, o que precisam fazer para chegar aos objetivos do negócio… e o resultado é fantástico! Logo em seguida, vemos que elas tomam atitudes, fazem acontecer e isso é muito legal.

E ao entrar no grupo, elas também recebem gratuitamente uma análise de perfil das redes sociais do negócio. A Laura, uma das co-fundadoras, é especialista em marketing digital, então ela entra nas redes sociais do negócio dessa mulher empreendedora e fala onde ela pode melhorar, o que precisa fazer para alcançar os clientes e aumentar as vendas.

E o retorno delas é bem positivo! Algumas já falaram que estavam perdidas com o negócio, que não sabiam para onde ir e, após as sessões, conseguiram enxergar os caminhos que tinham que percorrer e como poderiam melhorar. Então, nós vemos esse resultado e é muito legal.

Além disso, percebemos também as mulheres voando em seus negócios. Costumamos nos chamar de águias dentro do grupo e nós as vemos voando mesmo. Depois que elas começam a receber as orientações, um relacionamento com outras mulheres é estabelecido através do networking e percebemos uma grande evolução nelas.

EBAC: E como é o relacionamento entre as participantes da rede?

Kelly Valério: Um resultado muito positivo onde conseguimos ver que as próprias participantes da rede acabam trazendo outras mulheres para o grupo. Começamos no ano passado com 15 mulheres. Hoje nós temos 48 e a maioria delas entrou por indicação de outras participantes. Então, elas veem o resultado que estão alcançando e acabam convidando outras mulheres.

Inclusive, já houve casos, por exemplo, de saírem parcerias entre as participantes. Mulheres que tinham seus próprios negócios, se juntaram com outras pessoas do grupo, viraram sócias e criaram um negócio em parceria. Então, podemos dizer que esses são bons resultados da nossa rede que começou há tão pouco tempo e já está trazendo excelentes conquistas como essa, inclusive no relacionamento dentro do grupo.

Hoje contamos com algumas embaixadoras que nos auxiliam na multiplicação da Rede.

EBAC: Quais são os maiores desafios que vocês enfrentam nos bastidores da rede?

Kelly Valério: Eu acredito que o nosso principal desafio é ver essas mulheres vivendo inteiramente do seu próprio negócio. Hoje a maioria depende de outra renda, de um trabalho CLT. E todas elas falam: o meu maior sonho é viver do meu próprio negócio, é fazer a coisa acontecer de verdade a tal ponto que eu tenha condição de largar o CLT. Essa é a vontade da maioria delas. Então, para nós, que estamos por trás disso, o maior desafio é fazer com que essas mulheres consigam alcançar esse objetivo de viver só do seu próprio negócio.

Além disso, nós queremos ampliar a rede para mais mulheres. Dentro do grupo, nós temos um engajamento muito bom, mas queremos crescer. Esse também é um desafio porque todas nós somos voluntárias, não temos nenhum tipo de patrocínio ou ajuda. Então, nós também estamos em busca de patrocínios, temos vontade de levar a rede para que outras empresas conheçam o nosso trabalho e, a partir daí, poderemos ter um aporte maior para ajudar mais mulheres e, consequentemente, fazer a rede crescer.

EBAC: Como as pessoas podem participar da rede e como as empresas podem ajudar o projeto?

Kelly Valério: Para entrar na MQV, pode me procurar ou procurar qualquer um dos nossos fundadores nas redes sociais. O projeto tem perfis no Instagram, no Facebook e no LinkedIn. Através desses perfis, as mulheres interessadas conseguem ter todas as informações a nosso respeito, conhecem o nosso trabalho e entram em contato conosco.

Estamos à disposição para atender qualquer mulher interessada em participar da rede. Lembrando que o grupo é para mulheres que já empreendem, mas também para aquelas que querem empreender! Então, quem tem interesse em abrir o seu próprio negócio, mas não sabe por onde começar, também é super bem-vinda!

Para entrar no grupo, nós pedimos uma colaboração simbólica de R$ 10. É uma única taxa para entrar e esse valor nós juntamos para fazer os eventos. E aí, ao entrar na MQV, a pessoa vai participar de um grupo de WhatsApp que é fechado e lá acontecem as nossas interações.

As empresas que querem conhecer o nosso trabalho e apoiar a rede também podem nos procurar por esses canais. Estamos abertos e à disposição. Esse apoio, seja um patrocínio ou um apoio institucional, é de grande valia para nós divulgarmos a nossa rede, para que o grupo consiga alcançar muito mais mulheres, para que possamos fazer e entregar muito mais conteúdo, orientação, networking, enfim, em tudo que pudermos fazer para ajudar muito mais mulheres.

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Bruna Montenegro

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