Mostraremos o que as empresas buscam ao analisar currículos e entrevistar candidatos.
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Recrutamento e seleção são os recursos usados pelas empresas para divulgar uma vaga e selecionar os candidatos mais adequados ao perfil que está sendo buscado.
É o que Idalberto Chiavenato, considerado o pai do RH por sua influência na área de recursos humanos, resume como “a escolha exata da pessoa certa para o cargo certo”. E chegar a essa escolha envolve várias etapas, especialmente na fase de seleção. Nela, estão a triagem de currículos e as entrevistas, processos que buscamos desvendar aqui com a ajuda da Tereza Penido, consultora de carreiras da EBAC.
Recrutamento e seleção: entendendo as diferenças
O recrutamento tem o objetivo de atrair candidatos para uma determinada função, envolvendo a descrição e a publicação da vaga.
Já a seleção é a etapa da triagem, quando os candidatos mais aderentes à vaga são selecionados. É nela que ficam a triagem dos currículos, a realização de dinâmicas, testes e entrevistas e a aplicação de outras técnicas que se façam necessárias para avaliar se os candidatos atendem às especificações da vaga e da empresa.
Os termos recrutamento e seleção acabam sendo usados em conjunto por tratarem-se de etapas complementares de um mesmo processo, que é o de contratação.
“Quando uma liderança indica a necessidade de abertura de vaga – seja para uma posição nova em seu time ou uma substituição -, o RH irá entender o perfil técnico e comportamental com o líder. Feito esse mapeamento, o próximo passo é divulgar a vaga. Para isso, vários recursos podem ser utilizados, como plataformas de recrutamento e seleção, site da empresa, LinkedIn e outras redes sociais, redes de contato (conhecidas também pelo termo em inglês networking). Somados, o mapeamento e a divulgação são a etapa de recrutamento”, esclarece Tereza. Tudo o que vem depois disso representa a seleção.
A seleção começa na triagem de currículos
A primeira etapa da seleção é a triagem dos currículos. Esse é o documento que traz as informações do candidato.
A análise nessa etapa costuma ser mais focada nas habilidades técnicas (hard skills). Ou seja, nos conhecimentos e experiências que a pessoa possui em termos técnicos.
Com o processo de seleção cada vez mais automatizado, a triagem costuma ser feita a partir de filtros pré-programados nas plataformas que recebem os currículos. Por exemplo, se a posição é a de um programador e a experiência requerida é em JavaScript e Python, muito possivelmente essas ferramentas estarão no filtro da plataforma. Se é uma vaga de gestão, talvez a fluência em inglês seja necessária. Então, essa seleção estará no filtro.
Outros recursos usados nesta fase do processo são os testes e vídeos. Neste último, os candidatos podem fazer um registro em que se apresentam e resumem suas experiências ou respondem a perguntas pré-gravadas. De acordo com Tereza, esses são recursos que ajudam muito e tornam o processo de seleção mais assertivo.
A entrevista: o que o candidato deve avaliar na empresa
Passada a triagem do currículo ou portfólio, chega o momento do candidato e selecionador se conhecerem. A entrevista de emprego serve para que ambos os lados façam uma análise e verifiquem se seus perfis, valores e expectativas estão alinhados.
Isso mesmo. Não é apenas a empresa que está selecionando o candidato; o candidato também deve assumir uma postura de avaliar para se certificar de que a companhia em questão faz sentido para ele.
A dica aqui é pesquisar sobre a empresa e levar perguntas para a fase de entrevista. De acordo com Tereza, esse é um processo que requer do candidato autoconhecimento. “Ele precisa saber o que gosta de fazer, e essa consciência irá ajudar a definir o perfil da empresa onde gostaria de trabalhar. Vamos supor que para ele a sustentabilidade é uma questão importante. Então, não adianta buscar empresas que não mantenham práticas sustentáveis”.
A entrevista: o que a empresa avalia no candidato
Do lado da empresa, a primeira entrevista geralmente é realizada com um selecionador do time de RH e serve para analisar as habilidades comportamentais (soft skills) do candidato.
O objetivo é identificar como o candidato se comporta, comunica, se tem energia, se os seus valores pessoais estão aderentes aos da companhia. É o momento também de verificar se o salário pretendido é compatível com a faixa salarial prevista pela empresa.
Outro aspecto interessante apontado por Tereza é que o selecionador também analisa se o perfil da pessoa entrevistada está alinhado ao do gestor com quem trabalhará. “Tem gestores que preferem pessoas totalmente diferentes dele para trazer diversidade de pensamentos. Outros preferem trabalhar com pessoas com perfis similares aos deles”.
A entrevista: o que o gestor avalia no candidato
A etapa de entrevista não termina com o RH. Caso o selecionador entenda que o candidato tem o perfil aderente à vaga, irá encaminhá-lo para outras etapas de entrevistas. O processo pode variar de empresa para empresa, mas no geral envolve uma conversa com o gestor responsável pela vaga.
Nessa fase, o gestor busca entender melhor tanto as hard e as soft skills. Se a vaga é para uma posição com maior senioridade, o candidato precisará mostrar conhecimento prévio das ferramentas e competências necessárias para a função. Se a posição é mais júnior, o foco estará mais centrado nas habilidades comportamentais. Mas, independente do nível da posição, o gestor certamente analisará o quanto o candidato se integrará a ele e à equipe.
A entrevista: 5 dicas para o candidato ser bem avaliado
Explicadas algumas das etapas do processo de seleção, vamos a dicas importantes para que um candidato chegue mais preparado e confiante à uma entrevista de emprego.
- Pesquisar sobre a empresa
O candidato precisa conhecer a empresa para qual está se candidatando. Seja para analisar se compartilham das mesmas visões e valores, seja para o candidato demonstrar conhecimento, iniciativa e real interesse pelo possível empregador. Muitas vezes, o selecionador irá perguntar se o candidato conhece a empresa. Então, é importante realizar essa tarefa e fazer perguntas adicionais para ter pontos favoráveis durante a entrevista.
- Cuidar da apresentação pessoal
A apresentação pessoal é um momento na entrevista de emprego em que o candidato se apresenta, fazendo um resumo das suas habilidades, experiências e objetivos. É a resposta para aquele momento em que o selecionador diz “me fale sobre você”. O discurso deve ser claro, objetivo e refletir a personalidade do candidato e seus diferenciais.
- Mostrar adaptabilidade
Quanto mais adaptável o candidato for, mais fácil conseguirá se desenvolver e crescer em uma empresa. A adaptabilidade é uma habilidade comportamental muito bem avaliada. Para identificar como o candidato reage a situações da vida real, o selecionador pode fazer perguntas como:
– Como você reage às mudanças repentinas na empresa? Cite um exemplo.
– Qual foi a situação mais arriscada que você teve que tomar em alguma atividade e como se saiu diante disso?
Não há resposta certa ou errada. O candidato deve se concentrar em relatar situações reais de maneira concisa. Ele deve apresentar uma situação-problema e como conseguiu resolvê-la.
- Praticar o lifelong learning
Estar sempre aprendendo, investir constantemente em capacitação técnica e comportamental, estar atento às tendências da sua área de atuação ou de outras que podem impactar na sua carreira. Isso é o conceito de lifelong learning e é uma característica muito valorizada pelo mercado de trabalho. O candidato deve demonstrar esse foco no aprendizado. Isso conta muitos pontos a favor e demonstra alguém comprometido com o crescimento profissional.
- Ensaiar o discurso para a entrevista
Como vimos, é comum nas entrevistas o selecionador fazer perguntas abertas, como “me conte uma situação em que você precisou executar uma atividade que não estava prevista em seu escopo de trabalho. Como você lidou com isso?”. Todas as respostas devem ser claras e contar uma história com início, meio e fim. Por isso, é muito importante elaborar roteiros e ensaiar esses discursos. Vale simular uma entrevista com algum familiar ou amigo para adquirir confiança.
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