Pirâmide de Maslow: o que é a hierarquia de necessidades humanas
Entenda como uma teoria da psicologia criada no século XX pode ser aplicada até hoje nas áreas de marketing e recursos humanos.
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O que é a pirâmide de Maslow?
A pirâmide de Maslow é uma teoria que define as necessidades universais que as pessoas têm ao longo da vida. Estas necessidades nos motivam a realizar várias ações como conseguir comida, buscar um emprego estável, formar uma família etc. A teoria leva o nome de seu criador, o psicólogo humanista Abraham Maslow, e foi publicada em seu livro “Teoria da Motivação Humana” (A theory of human motivation), em 1943. Até hoje, ela é aplicada em outras áreas como economia, marketing, administração, entre outras.
Níveis da pirâmide de Maslow
Segundo a teoria, as nossas necessidades estão distribuídas em cinco níveis de uma pirâmide: no primeiro estão as necessidades mais básicas e, no topo, as mais complexas. De acordo com Maslow, uma pessoa só pode satisfazer suas necessidades superiores, depois que atender as inferiores. Por exemplo, uma pessoa com fome ou sem moradia vai precisar resolver estas questões antes de decidir criar uma família ou começar seus estudos.
Os cinco níveis da pirâmide de Maslow são:
- Necessidades fisiológicas. A base da pirâmide de Maslow são nossas necessidades biológicas fundamentais: respirar, comer, tomar água, dormir. Sem isso, uma pessoa não sobrevive.
- Necessidades de segurança e proteção. Quando as necessidades primordiais estão resolvidas, a pessoa vai atrás de segurança – seja física, financeira, familiar ou de sua propriedade privada. Se a pessoa estiver sempre preocupada com a possibilidade de perder seu dinheiro, casa ou saúde – por exemplo, se ela está vivendo em lugares com altos índices de criminalidade, é provável que não tenha motivação para correr atrás das necessidades do próximo nível.
- Necessidades sociais. Nesse nível, ficam agrupados todos os nossos impulsos sociais: de amizade, aceitação, pertencimento a um grupo, afeto, amor. Nesta etapa, as pessoas formam famílias e têm uma vida social mais ativa.
- Necessidades de reconhecimento ou estima. Ao chegar nesse nível, a pessoa passa a desejar ser socialmente reconhecida e valorizada. Se a pessoa consegue atender a essas necessidades, se sente mais autoconfiante e importante.
- Necessidades de autorrealização ou auto atualização. Este é o nível mais alto e difícil de definir. Aqui, as necessidades são diferentes para cada pessoa e podem envolver moralidade, criatividade, espontaneidade, aceitação de fatos, ausência de preconceitos, entre infinitos outros.
Como a pirâmide de Maslow pode afetar uma empresa?
A pirâmide de Maslow, apesar de ter sido concebida como uma teoria psicológica, se mostrou uma ferramenta muito útil nas áreas de marketing e recursos humanos. Conhecendo a fundo as necessidades das pessoas, é possível pensar em estratégias de motivação ou criar produtos que satisfaçam determinadas necessidades.
A seguir, damos alguns exemplos de como utilizar a pirâmide de Maslow.
- Recursos Humanos (RH)
O departamento de RH precisa manter os funcionários satisfeitos, produtivos e motivados. Uma empresa satisfaz as necessidades fisiológicas de um funcionário ao pagar seu salário e proporcionar um espaço de trabalho funcional.
Ao oferecer um contrato estável, seguro-saúde e outros benefícios, a empresa cumpre leis trabalhistas, mas também resolve as necessidades de segurança do funcionário.
Além disso, as empresas hoje em dia também organizam atividades fora do horário de trabalho, como viagens, excursões ou a famosa festa da firma. Tudo isso ajuda os funcionários a criarem vínculos de companheirismo e amizade. Assim, a empresa contribui para a satisfação das necessidades sociais.
A cultura corporativa de algumas organizações inclui organizar concursos ou dar prêmios a funcionários por performance, tempo de casa, trabalho em equipe etc. Com isso, os funcionários se sentem aceitos e até importantes dentro da empresa, o que satisfaz suas necessidades de reconhecimento.
E, por último, muitas empresas tentam realizar a necessidade de autorrealização. Um funcionário pode, por exemplo, escolher se envolver em projetos que despertem seu interesse e tomar decisões que mudam o rumo desses projetos. Se os gestores e colegas de equipe mostrarem confiança no seu trabalho, o funcionário se sente satisfeito.
- Marketing
Com o surgimento de tendências de personalização dentro da área de marketing, se tornou essencial estudar a fundo as necessidades dos consumidores. O recomendado é construir um protótipo de buyer persona, descrevendo os problemas e desejos de seu cliente ideal.
A mensagem destinada ao público que busca resolver necessidades básicas é completamente diferente, por exemplo, da mensagem para alguém que busca satisfazer sua necessidade de reconhecimento. Para ilustrar: um carro pode ser apresentado como um objeto de status para um determinado público e como um meio de transporte seguro a outro.
Críticas à pirâmide de Maslow
A teoria da pirâmide de Maslow continua sendo muito popular, apesar de críticas. Alguns dos questionamentos mais frequentes são os seguintes:
- Algumas pessoas questionam a premissa básica da teoria, que afirma que os seres humanos só agem quando querem satisfazer alguma necessidade;
- Acredita-se que Maslow não realizou testes o suficiente para generalizar as conclusões sobre cada nível da pirâmide;
- Também criticam o fato de que a etapa de autorrealização é muito abstrata. Para definir esse último nível, Maslow fez poucas entrevistas e a maioria delas foi com pessoas europeias, ricas e famosas. Por exemplo, nomes como Albert Enstein e Eleanor Roosvelt estavam entre os entrevistados para a pesquisa de Maslow.
- A teoria costuma ser bastante criticada por afirmar que não é possível satisfazer as necessidades superiores sem as inferiores. Não faltam casos, ao longo da história, de pessoas que apesar de sofrerem com a fome, falta de segurança ou instabilidade econômica, corriam atrás de necessidades de reconhecimento e autorrealização.
Embora receba críticas, a teoria da pirâmide de Maslow é popular até hoje, mesmo tendo sido criada no século XX. As empresas a utilizam para motivar seus funcionários e para satisfazer suas necessidades. Os especialistas em marketing a aplicam para pensar em estratégias customizadas, na hora de posicionar um produto ou serviço no mercado.
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