O que é um desenvolvedor back-end e como se tornar um

A constante busca das empresas por tecnologia faz com que o mercado de trabalho na área de TI cresça cada vez mais e tenha oferta de vagas com salários bem competitivos. É por esses e outros motivos que muitas pessoas querem trabalhar nesse setor e, aqui, entre as muitas profissões de TI, queremos destacar a de desenvolvedor back-end.

Ao concluir a leitura, você terá uma visão geral sobre essa profissão: você vai aprender o que é back-end e para que serve; vai saber quais conhecimentos necessários que um desenvolvedor back-end de sucesso deve ter; onde esse profissional pode trabalhar; e como se tornar um.

O que é back-end e para que serve?

Back-end é o ramo da programação que cuida da parte interna de uma aplicação. Ou seja, tudo aquilo que você não vê e que faz a aplicação funcionar. Ele está presente em todo processo e na estrutura interna de uma aplicação, como: nas APIs, na lógica de processamento dos dados, no banco de dados e por aí em diante.

O back-end serve para projetar e implementar estruturas sólidas capazes de processar todas as requisições feitas pelos usuários das aplicações acima referidas. Estas requisições podem ser: pesquisar um artigo em um site de notícias; registrar uma conta no Instagram; escolher produtos em uma loja online; fazer um pagamento no aplicativo usando o cartão de crédito; etc.

Portanto, essa área de TI, apesar de não ser vista pelo usuário, está presente em diversas partes da internet.

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O que é um desenvolvedor back-end?

Também chamado de back-end developer, esse especialista usa as suas habilidades para trabalhar com toda a estrutura interna de uma aplicação.

O desenvolvedor back-end é responsável por planejar, implementar, testar e manter a estrutura de códigos que faz com que o usuário entre em um site ou em um aplicativo e consiga utilizá-lo sem grandes dificuldades, por exemplo.

Conhecimentos de um desenvolvedor back-end

O desenvolvedor back-end deve conhecer linguagens de programação, APIs, bancos de dados e servidores, tecnologias da web, escalabilidade e segurança dos dados.

• Linguagens de programação

Uma linguagem de programação é um conjunto de palavras e regras que são usadas para facilitar a comunicação entre humanos e máquinas. Em outras palavras, uma linguagem de programação é apenas um instrumento que permite ao programador dar instruções ao computador. Existem muitas linguagens de programação, algumas delas são: Python, Java, JavaScript, C, C++ e C#.

Você pode estar se perguntando qual linguagem de programação deve aprender primeiro, e é comum recomendarem começar com Java, por ser universal e liderar rankings que elencam as linguagens de programação mais usadas no mundo. Além disso, a demanda por especialistas em Java é grande, diariamente são abertas vagas para profissionais que podem optar pelo home office para trabalharem como e onde quiserem.

• APIs (Application Programming Interface ou Interface de Programação de Aplicações)

Uma API é um conjunto de regras que permitem que as aplicações se comuniquem entre si independentemente das tecnologias usadas na criação do aplicativo. Por exemplo, imagine que você tem uma loja de roupas e decide ampliar o seu negócio com a criação de uma loja online. Você deseja que o estoque para a loja física e online seja o mesmo, mas a aplicação desktop e a web (para a loja online) são escritas em diferentes tecnologias. Para esse problema, a API pode ser a solução.

Isso porque a API pode ser escrita em qualquer linguagem de programação e também compartilhar dados em formato JSON ou XML com diferentes aplicativos independentemente da tecnologia usada na sua criação. Além disso, uma API pode distribuir dados para apps móveis, desktop e web ao mesmo tempo.

Assim sendo, a solução para ter um estoque único para a loja física e online consiste na criação de uma API de gestão de estoque.

• Bancos de dados e servidores

Um banco de dados é o local onde são armazenadas as informações usadas por uma aplicação. Estas informações podem ser dados sobre usuários, encomendas ou qualquer outra informação. Os comandos para processar dados dividem-se em dois grupos principais: DML (Data Manipulation Language) e DDL (Data Definition Language).

DDL, em português, linguagem de definição de dados permite a criação de novas tabelas e os elementos associados a ela.

DML, em português, linguagem de manipulação de dados é um conjunto de instruções para manipular os dados existentes na base de dados.

• Tecnologias da web

As tecnologias web são um conjunto de tecnologias que fazem a internet funcionar. As principais são browser, HTML, CSS e JavaScript.

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Browser é o programa que todos usamos para abrir páginas da internet.

HTML ou linguagem de marcação de hipertexto (em inglês: HyperText Markup Language) é a linguagem utilizada para construir a estrutura de um documento web.

CSS (em inglês Cascading Style Sheets) é um mecanismo para adicionar estilo a um documento web. Se o HTML permite colocar informação em um documento web, o CSS, permite estilizar o HTML, fazendo com que a informação exposta no site tenha cor, tamanho, fundo, bordas, entre outros atributos.

O JavaScript é uma linguagem de programação que roda no browser, dando, assim, ao programador o poder de manipular a informação contida na página web, criar animações para os diferentes elementos do site e, inclusive, fazer a manipulação de dados do lado do cliente.

• Escalabilidade

A escalabilidade, no contexto de software, refere-se à possibilidade de uma aplicação aumentar as suas funcionalidades ou de ser usada por muitos usuários.

Existem várias formas de garantir que o software seja escalável, entretanto, tudo parte de um planejamento cuidadoso no início do desenvolvimento. Deve-se ter em conta que a demanda pode aumentar, a lógica de negócio e a legislação podem mudar e a aplicação deve estar pronta para estas mudanças sem que isso afete todos os processos e aumente os custos com recursos humanos e técnicos.

• Segurança de dados

Quando falamos de segurança de dados estamos nos referindo às medidas de proteção empregadas para proteger os dados de uma aplicação contra o acesso não aprovado e preservar a confidencialidade, integridade e disponibilidade dos dados. As boas práticas de segurança de dados incluem técnicas de proteção de dados, como criptografia de dados, gerenciamento de chaves, bem como controle de acesso de usuário privilegiado, auditoria e monitoramento.

Habilidades interpessoais

É fundamental para todo profissional ter habilidades de comunicação e capacidade de trabalhar em grupo. Dependendo do projeto em que você estiver envolvido, terá de trabalhar ao lado de outros desenvolvedores, web designers e, às vezes, até mesmo um especialista em SEO. Por isso, ser um comunicador assertivo pode garantir o seu sucesso profissional e ajudar a melhorar a qualidade do ambiente de trabalho.

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Onde é usado e onde posso trabalhar?

O desenvolvedor back-end trabalha do lado do servidor, onde são criadas as APIs, para servir o front-end e as estruturas de gestão dos dados.

O back-end é usado em todos os aplicativos que você conhece, tais como: jogos, aplicativos móveis, sites e portais empresariais, ou seja, praticamente tudo precisa de um back-end para funcionar.

Assim sendo, o especialista back-end pode trabalhar em qualquer empresa de desenvolvimento de software e fazer parte da equipe de back-end ou ser um programador back-end freelancer.

Como se tornar um back-end?

Para se tornar um back-end é possível seguir diversos caminhos, entre eles: ser autodidata, escolher um curso superior ou fazer cursos livres.

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Com diversos materiais espalhados na internet sobre a profissão, é comum encontrar profissionais back-end que são autodidatas. Esse método, porém, requer muito foco e força de vontade, já que não há um plano de estudos para seguir, nem professores para auxiliar a pessoa ao longo dessa jornada. Apesar de ser um grande desafio, é possível seguir essa estratégia para se tornar um back-end.

Já para quem prefere um caminho mais tradicional, um curso superior em Ciência ou Engenharia da Computação pode ser considerado. A universidade, na maioria das vezes, ensina a parte teórica e dá as bases para a pessoa começar uma carreira profissional. Um curso superior na área leva anos para ser concluído, mas é um caminho mais seguro, conta com professores que podem ser mentores e, também, é um espaço para conhecer outras pessoas que têm objetivos parecidos.

Os cursos livres, normalmente oferecidos por escolas onlines, são opções que têm se mostrado eficazes no aprendizado de uma profissão específica. As instituições oferecem cursos centralizados, bem estruturados, com muita prática e com o menor período de aprendizado possível.

A EBAC, por exemplo, é uma instituição de ensino inovadora que oferece cursos online e trabalha com metodologias assertivas, testadas, além de contar com profissionais experientes em seu quadro de professores e tutores.

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O desenvolvedor de back-end é responsável por garantir o funcionamento estável e consistente de qualquer aplicação. Esses profissionais são muito requisitados pelo mercado de trabalho, que constantemente abre novas oportunidades com bons salários. Se você deseja ser um back-end, vai em frente, pois com esta profissão você vai desfrutar do trabalho e da vida.

Na EBAC você encontra o Profissão: Especialista Back-end Java, um curso completo para se tornar um desenvolvedor back-end. Se você não sabe por onde começar, este curso vai do básico ao avançado e você aprenderá todos os processos de desenvolvimento e as habilidades necessárias para se tornar um profissional de back-end completo e competitivo.

O curso tem uma duração de 12 meses e é lecionado por profissionais experientes como: Rodrigo Pires, desenvolvedor Java Sênior na zFlow; Cleber Cassol, Senior Software Engineer na Uber; e Daniel Santos, software Engineer na JetBridge. Durante o curso você vai colocar os seus conhecimentos em prática e poderá desenvolver projetos que vão enriquecer seu portfólio. Clique aqui e saiba mais!

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