7 dicas para usar o Discovery Commerce da Meta
No EBAC Talks, o parceiro de negócios da Meta Gui Torniero explicou como essa ferramenta pode ajudar nas estratégias de marketing das empresas para que os anúncios cheguem ao público certo
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Antigamente, as pessoas reservavam um final de semana para irem às compras em um shopping ou supermercado. Nessa ida, elas poderiam descobrir novas marcas. Hoje, esse comportamento não é mais o mesmo. As pessoas estão sempre comprando. Isso porque, ao consumir conteúdos nas redes sociais, o público está sendo exposto a produtos e serviços, por isso, pode-se dizer que ele está em constante processo de descoberta de marcas e de compras.
Por conta desse comportamento, ferramentas como o Discovery Commerce da Meta foram desenvolvidos e estão mudando a forma como as empresas constroem suas estratégias de marketing. Durante o EBAC Talks com o tema “Últimas tendências para considerar na sua estratégia de Social Media Marketing”, promovido pela EBAC no final do ano passado, o parceiro de negócios na Meta Gui Torniero, falou um pouco mais sobre essa ferramenta e deu dicas de como usá-la. Aqui, destacamos alguns pontos que foram falados na palestra.
O que é o Discovery Commerce
O modo como as pessoas conhecem e adquirem produtos e serviços está mudando. A propaganda não está mais restrita à televisão, rádio, outdoors e panfletos. Ao rolar o feed do Instagram ou Facebook, é comum ver anúncios ou influencers falando sobre determinada marca ou empresa. E é assim que, indiretamente, as pessoas estão conhecendo e se tornando clientes de marcas.
“Acredito que todos já conheceram uma marca ou serviço no Instagram que nunca tinham visto e acabaram comprando. Eu, por exemplo, comecei a surfar no ano passado e passei a consumir muito conteúdo de surfe. De repente, apareceu no meu Instagram uma empresa que fazia pranchas. Conheci a empresa, comprei três pranchas com eles e eles viraram amigos e fornecedores”, exemplifica Gui.
Pensando nesse comportamento, a Meta desenvolveu o Discovery Commerce, que é um sistema de ferramentas que tem o objetivo de facilitar as compras online. De acordo com o site, “o Discovery Commerce (…) antecipa as necessidades do cliente, associa os produtos às pessoas mais propensas a gostar deles e oferece compras sem atrito e em menos etapas.”
Estratégias de marketing das empresas estão mudando
Gui explica que, nos dias de hoje, ainda é comum que as vendas online sejam mensuradas pelo last click (último clique). Este é um modelo de atribuição do Google Analytics que considera o último clique do cliente antes da compra como o mais importante de toda a jornada do consumidor – esse último clique pode ser um anúncio do Google ou do Instagram, por exemplo.
Porém, para Gui, a importância do last click pode estar diminuindo, uma vez que o modo de compra está mudando. “Quantos restaurantes a gente já não foi por conta de um vídeo? Para comprar a minha prancha, eu não cliquei em botões. Eu vi um anúncio várias vezes e resolvi ligar para eles. Então, apesar da existência do last click, a marca pode engajar os consumidores de diversas formas sem efetivamente ser através de um clique”, explica Gui.
“Essa ótica do Discovery Commerce acontece em todo ecossistema da Meta. Nós temos três bilhões de pessoas que usam regularmente as plataformas e temos um dado de que 74% dos compradores online descobrem produtos em nossos aplicativos”, conta Gui. Além disso, 800 milhões de pessoas engajam diariamente em eventos ao vivo no Facebook e Instagram, e 200 milhões de negócios encontram e desenvolvem relações com seus consumidores ao redor do mundo.
Portanto, por mais que a pessoa não compre imediatamente um produto por conta de um anúncio, a descoberta de marcas dentro das plataformas está cada vez mais comum e sendo feita através de conteúdos construídos em redes sociais.
Dicas para fazer bom uso do Discovery Commerce
Na palestra, Gui deu algumas dicas de como as empresas podem usar o Discovery Commerce. Entre elas, estão:
- Fazer uso de todas ou da maioria das plataformas da Meta
Os profissionais que trabalham na Meta recomendam que as empresas criem suas estratégias de marketing pensando em todas as ferramentas que podem ser utilizadas, como o Facebook, Messenger, Instagram e WhatsApp.
“Raramente os anunciantes criam uma campanha apenas para os stories do Instagram, por exemplo. Já não se olha as estratégias de maneira apartada. Eles criam uma campanha para o ecossistema da Meta como um todo e usam todos os aplicativos porque, a cada hora do dia, o consumidor usa um aplicativo por um motivo específico”, conta Gui.
Se a estratégia fica focada em um só aplicativo – no Facebook, por exemplo -, a empresa corre o risco de não impactar um potencial cliente que está ativo em outras redes. Por isso, é importante pensar em maneiras de fazer conteúdo para todas as plataformas.
- Fazer adaptações e ter consistência nas redes sociais
Após construir os perfis nas redes sociais, é preciso que as marcas entendam as particularidades de cada uma, se adaptem a elas e tenham consistência.
Publicar um vídeo na horizontal nos stories do Instagram tem grandes chances de não fazer sucesso entre o público, uma vez que para essa ferramenta são os vídeos na vertical que funcionam. Já para o feed, os estilos dos vídeos não são os mesmos dos stories, assim como o que se faz em uma live é diferente do que se espera ver em um reels.
Por isso, é preciso entender a plataforma, suas ferramentas e como fazer o seu uso da melhor forma para que o conteúdo da marca fique interessante e atraente para o público.
Além disso, manter a consistência dentro da plataforma é também importante. Uma vez que a empresa decidiu ter uma página no Facebook, é preciso alimentá-la. Se a empresa decide participar de uma trend, mas depois abandona a página, não há uma consistência e é pouco provável que o público seja fidelizado.
- Usar os recursos disponíveis nas plataformas
Para fazer bom uso do Discovery Commerce, é fundamental que as marcas saibam aproveitar os recursos oferecidos em cada uma das redes para facilitar essa descoberta de produtos ou serviços pelo consumidor.
“Hoje no Instagram já é possível colocar tags nos produtos expostos em uma foto. O consumidor pode clicar nessa tag e ser redirecionado para o site da marca. Inclusive, o catálogo de uma marca pode ser colocado no Instagram. Todo negócio consegue ter o seu catálogo, seja o que vende bolos, cookies ou camisetas”, conta Gui.
Gui ainda reforça que, no futuro, vai ser possível fazer compras dentro das próprias plataformas, sem precisar que as pessoas sejam redirecionadas para o site da marca. Além disso, o uso de realidade aumentada pode se tornar mais popular dentro dos aplicativos. “Já existem cases de marcas dentro das plataformas, principalmente marcas de óculos e maquiagem, que já possuem esse filtro, onde você experimenta o produto. Essa possibilidade facilita a sua compra e remove barreiras”, explica Gui.
- Não se limitar aos estereótipos de planejamento do seu público
Quando se vai elaborar conteúdos para as redes sociais, é comum construir uma persona (perfil de um cliente ideal) e definir as suas características. Na elaboração de uma persona de um café, por exemplo, pode ficar definido que ela é uma pessoa que tem entre 18 e 35 anos, que gosta de tomar café enquanto trabalha e que aproveita seu tempo livre lendo livros.
A partir dessas características, é possível direcionar os anúncios de marketing para que cheguem nesse público. Porém, Gui chama atenção para essa estratégia porque, na prática, a persona que ficou definida pode não ser o público real. Em seu dia a dia, a empresa pode descobrir que o seu público é formado por pessoas com mais de 50 anos, que gostam de encontrar amigos e não necessariamente gostam de beber café e, sim, outras bebidas.
“Esse nosso pré-conceito de falar que o público é esse e que ele está interessado em determinado tipo de mídia vem de um pensamento antigo, onde o algoritmo das redes sociais não entendia os sinais que a plataforma dá. Hoje, o público dá sinais para a plataforma. O algoritmo consegue encontrar pessoas que tenham perfil parecido com aquelas que comentam nas publicações da empresa, que dão like ou assistem aos vídeos por completo”, explica Gui.
Gui ainda ressalta que o número de pessoas conectadas ao celular e às mídias sociais está cada vez maior. Por isso, as plataformas conseguem coletar informações e otimizar a entrega de anúncios para o público certo.
Não é à toa que grandes plataformas como a Netflix e o Spotify já se baseiam em predição. O algoritmo preditivo consegue identificar padrões e prever o que um usuário pode gostar, ou seja, as plataformas dessas empresas recomendam a cada cliente filmes ou músicas que têm a ver com o que ele já assiste ou escuta.
E a tendência é que esse formato seja cada vez mais popular e, inclusive, já está implantado em redes sociais como Instagram e Facebook. De acordo com os dados dos usuários, as plataformas recomendam publicações, produtos e serviços que provavelmente serão curtidos pelos usuários. “Hoje, os produtos encontram as pessoas e não o contrário”, conclui Gui.
- Facilitar os processos dentro do site
Também faz parte do Discovery Commerce a forma com que os usuários conseguem acessar as informações sobre os produtos e serviços que despertaram o seu interesse. Se esse processo for muito complicado, há grandes chances de clientes em potencial desistirem da compra. Por conta disso, as empresas precisam ficar atentas a como esse processo de compra acontece.
“Na Meta se faz muito a jornada de fricção. A gente pega um cliente e decide simular uma compra. Há vezes que a gente fica meia hora para tentar comprar o produto. Você clica no anúncio, ele te leva para o site. Lá, é preciso preencher um formulário para que uma pessoa ligue para você… nesse processo há uma fricção enorme. É recomendado que esse processo seja mais fácil para o cliente”, explica Gui.
Uma das formas de facilitar esse processo é fazer uso das ferramentas de personalização. O catálogo de produtos usado pelo Adidas, disponível dentro do Facebook, é um exemplo disso. Se a pessoa se interessa por um par de tênis, ela consegue ter mais informações sobre ele e outros tênis na própria plataforma. Só esse processo – de não precisar ir até o site da loja – já facilita o processo de compra para o potencial cliente.
- Fazer uso das ferramentas de publicidade
Para entender melhor o comportamento dos consumidores, há ferramentas que as empresas podem usar, como é o caso do Pixel da Meta.
De acordo com o site, o Pixel é um trecho de código que é colocado no site, o qual permite medir a eficácia da publicidade através da compreensão das ações que as pessoas realizam no site. O Pixel da Meta serve para: ter certeza de que os anúncios serão mostrados às pessoas certas; gerar mais vendas; e mensurar os resultados dos anúncios.
Com essa ferramenta, que capta as informações de quem está acessando o site, é possível entender o comportamento do consumidor, saber quais estratégias estão dando certo ou em que etapa a pessoa desiste da compra, por exemplo. Com essas informações, é possível melhorar o processo de venda.
Além do Pixel, Gui recomenda que as empresas dominem ferramentas como SDK e API’s, por exemplo, para que o processo se torne cada vez mais assertivo.
- Fazer testes
A melhor maneira para que uma empresa entenda o que o público mais gosta é fazendo testes em seus perfis.
De acordo com Gui, é comum que os anunciantes dentro da Meta destinem uma parte da verba e do tempo deles em testes. Isso acontece porque essa é a melhor forma para entender qual tipo de publicação engaja mais o público.
“É muito fácil você fazer um teste A/B (teste que realiza comparação entre variáveis de marketing, com o intuito de definir qual variável gera as melhores respostas) dentro da Meta. Se você tem um serviço a oferecer, você pode fazer uma publicação com um fundo branco e outro preto. Faz a publicação dos dois e, em cinco dias, a ferramenta traz os resultados. E isso geralmente faz uma diferença brutal nos negócios”, explica Gui.
Por isso, estar em constantes testes – seja para ver qual tipo de vídeo ou qual formato de publicação faz mais sucesso – ajuda a aprimorar a comunicação com o público.
O Discovery Commerce da Meta é uma ferramenta que está fazendo com que os anúncios das empresas cheguem às pessoas certas, isto é, àquelas que podem se interessar pelo produto ou serviço oferecido e, eventualmente, se tornar clientes. Essa é uma ferramenta que reflete o novo modo que as pessoas conhecem empresas hoje em dia. Há grandes expectativas quanto a esse modelo e, para quem trabalha com marketing, é válido ficar atento a como essa ferramenta vai evoluir. Vamos acompanhar.
Para ver tudo o que foi falado no EBAC Talks, clique aqui ou assista ao vídeo abaixo:
Social Media Manager
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